1. Prologue

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Sophie Davis

Esperar por Justin Bieber estava no topo da minha lista de coisas proibidas. Mas, vê-lo gemendo em cima do palco, levando a plateia à loucura, transformou o meu cérebro em geleia. Aquilo ia contra tudo o que eu acreditava. Tenho regras. Parâmetros.

Eu poderia muito bem perguntar para a minha melhor amiga o que ela achava dessa minha loucura de imaginar algo com o Justin, mas ela estava numas de meninos tatuados, cheios de piercings sabe-se lá onde. Provavelmente, eIa iria dizer que aquilo era só uma atração por um homem que não faz meu tipo, mas sei que não tem nada a ver com isso.

Justin é único. Todo mundo naquele bar lotado só tinha olhos para ele e nenhuma garota conseguia parar de olhá-lo. Ele conseguia fazer com que a plateia sentisse o que estava gritava no microfone. Era impressionante.

Odeio heavy metal. Para mim, é muita gritaria por cima de um som superbarulhento. Mas aquele show e aquela energia que ele transmitia usando a voz, fizera eu arrastar a Beatrice até à frente do palco. Eu não conseguia parar de olhar.

Bieber é bonito. Aliás, todos os rapazes que andavam com o namorado da Beatrice são bonitos, mas ele tinha algo diferente de todos os outros. Confesso que, tempos atrás, rostos bonitos e corpos atraentes eram uma fraqueza que me causavam muita encrenca.

As doses de tequila que eu tinha tomado, me fizera esquecer os meus novos parâmetros de homem. Em um momento do show, Justin tirou a regata preta que estava usando e revelou um tórax musculoso, e as tatuagens que cobriam seus braços, ficaram ainda mais sexys. Estava usava um jeans justo decorado com várias correntes. Aquela calça revelava quase tudo, não deixava nada para imaginação.

Ele gritava com os olhos fortemente fechados e a cada nota da música era possível ter um orgasmo espontâneo. Eu estava começando a entender aquele tanto de garotas de frente ao palco gritando como malucas e tentando de todas as formas pegar em seu corpo suado.

Justin é o conquistador da turma e não tem vergonha de usar seu charme e aquele sorriso de matar, para conseguir o que quer com as garotas que lhe agrada. Estava tão destraída o observando, que levei um susto quando o namorado da Beatrice chegou a chamando para ir embora.

— Eu vou com Fredo. E você?

Me abaixei para berrar no ouvido dela, pois estava impossível com aquelas guitarras ensurdecedoras e os vocais de furar os tímpanos em cima daquele palco.

— Vou ficar mais um pouquinho.

Percebi a desconfiança no olhar dela, mas elas apenas sorriu para mim sem graça e disse:

— Qualquer coisa me liga.

— Pode deixar.

Não sou do tipo que precisa de companhia para ir para balada, já me acostumei a sair sozinha porque eu sempre iria embora com um cara. Beatrice daria um jeito de me buscar se eu não conseguisse carona. E saber que posso contar com ela já está bom.

Quando o show acabou, Justin jogou o microfone no chão e piscou para mim, mandando uma dose de uísque pra dentro em seguida. Confesso que me arrepiei só de imaginar o que poderia acontecer mais tarde.

O pessoal da banda saiu do palco e eu fui para o balcão do bar. Observeia atentamente o ambiente e avistei Ryan, melhor amigo do Justin, se amassando com uma menina qualquer. Quando meu amigo parou para respirar, encarei ele feio com uma olhada que dizia "Você podia ter se dado melhor", e ele sorriu mostrando o dedo do meio. Retribui.

All of MeOnde histórias criam vida. Descubra agora