33. This was the sign?

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Justin Bieber

Sophie não telefonava. Seu número dava como inexistente. Ela excluiu suas redes sociais. Eu não tinha ideia do que estava acontecendo. Nunca mais soube dela. Haviam se passado quase três malditos anos até eu começar a desconfiar que Beatrice soubesse sobre Sophie. Elas estavam se encontrando e eu iria descobrir onde encontrá-la. Eu precisava vê-la. Abraçá-la. Beijá-la. Estava sentindo muito a falta dela. A banda continuava a fazer shows diariamente, o meu sonho estava se realizando, mas algo dentro de mim queria saber de Sophie. Eu não me sentia completo. Cheguei ao meu limite. Bancar de ser forte estava me destruindo por dentro. Fiz todos prometerem não procurá-la, quando eu estava fazendo o contrário escondido de todos.

— Justin! — chamou Alfredo desesperado.

— O que houve?

— Beatrice vai me matar, mas eu preciso te contar.

— Contar sobre o que? Sobre quem?

— Ela está se encontrando com Sophie. Desde o dia que você comentou comigo que estava desconfiado, decidi investigar e descobri. Elas não sabem que eu sei, mas você precisa encontrá-la.

— Eu vou matar a sua noiva.

— E eu mato você.

— Onde?

— Você não vai acreditar cara. Sophie está vivendo em San Diego e não está sozinha.

— Cara, passaram-se quase três anos e eu já imaginava isso.

— Você precisa encontrá-la urgentemente.

— Há algo que queira me contar?

— Não posso. Deixe que Sophie converse com você.

— Endereço?

— Eu não sei.

— Como não?

— Beatrice tem um voo marcado neste final de semana com destino a San Diego e eu tenho certeza que Sophie está esperando por ela.

— Você acha que ela vai me falar onde encontrar Sophie? — perguntei com certa ironia.

— Eu tenho certeza que sim. Apenas não posso revelar o motivo.

— Se ela estiver com outra pessoa eu juro que mato os dois.

— Vá em frente.

Dois dias. Este era o prazo que eu tinha para resolver os últimos acontecimentos. Dois dias para reencontrar Sophie após quase três anos. Se Beatrice não me ajudasse, eu iria ameaçá-la até ela me levar ao encontro de Sophie. Agendei um voo no mesmo horário de Trice e durante todo o percurso fiquei pensando como seria o meu reencontro com Sophie. Eu seria capaz de fazer loucuras para encontrá-la. Desta vez ela não iria fugir de mim.

— Justin? O que você está fazendo aqui? — Trice perguntou assustada quando segurei seu braço.

— Onde posso encontrá-la?

— O que?

— Eu estava desconfiado de você há um longo tempo e preciso que você me leve até Sophie.

— Ela vai me matar.

— Não, ela não vai te matar. Ela vai me matar. — soltei seu braço e respirei profundamente — Porra, eu vou matar ela se ela estiver com outra pessoa.

— Eu sabia que este dia chegaria, mas pensava que estaríamos preparadas para recebê-lo. Justin, vocês têm assuntos pendentes. Um em especial. — ela se sentou com o olhar derrotado — Meu Deus! — agora ela estava me encarando. — Ela não está preparada, mas eu não posso mais ajudá-la nisso. Aqui. — disse entregando um pedaço de papel com um endereço — Ela está morando nesta casa, mas você precisa me prometer que não vai cometer nenhuma loucura.

— Por que você está tão atordoada?

— Você precisa ver com seus próprios olhos. Prometa-me.

— Eu prometo. — abracei-a. — Obrigado, não iria conseguir esperar um dia a mais para reencontrá-la.

Alfredo e Beatrice estavam-me escondendo algo muito sério. Várias coisas rondavam minha mente e nada se encaixava. Uma gravidez foi descartada da minha mente rapidamente. Sophie não poderia ter escondido isso de mim durante tanto tempo. Agora eu estava indeciso sobre ela estar casada com outra pessoa e ter construído uma família, ou estar doente. Eu preferia vê-la casada ao invés de vê-la doente. Não queria acreditar em nada que pensei durante o caminho até sua nova casa, mas meu coração faltava saltar para fora devido ao medo que estava sentindo. Minhas mãos estavam geladas e suadas. Meu coração batia rapidamente e minha respiração era forte. O que eu diria a ela? Eu seria capaz de perdoá-la se ela estivesse me escondido um segredo? Os pensamentos sumiram assim que avistei a casa. Uma casa grande com um lindo jardim. Tinha um carro estacionado e eu sabia que era o dela. Sophie sempre gostou de carros pequenos e o Nissan Micra era sua cara. Sai do carro e caminhei em direção à porta. Parei. Respirei fundo. Bati seis vezes. Esperei.

Sophie Davis

Haviam se passado sete meses após aquele show e desde então eu não consegui ter uma boa noite de sono. Naquele dia durante o trajeto de volta pra vasa, fiquei pensando na possibilidade de conversar com Justin, mas novamente o desespero me atingiu e eu não consegui. Rome fizera de tudo para me convencer a procurá-lo, assim como minha mãe e Clair. Meu pai preferiu que eu esperasse um pouco mais. Ele aconselhou-me a procurar Justin quando o meu coração mandasse. Esperei. Ainda espero. Prometi Beatrice apenas seis meses, mas consegui convencê-la. Meu coração ainda não dera nenhum sinal e hoje ela iria embarca para nos encontrarmos novamente. No telefonema da semana passada, ela disse que se durante a sua estadia na Califórnia não conseguisse me convencer a ligar para Justin, ela mesma faria isso.

Olhei as horas no celular e já era para ela ter chegado. Nesta época do mês os voos não atrasam e o trânsito na Califórnia era tranquilo. Levantei-me do sofá e fui até a cozinha para verificar os biscoitos de chocolate que Beatrice pediu para que eu fizesse. Assim que os tirei do forno, seis batidas na porta fizeram o meu coração acelerar. Era este o sinal?Estaria Justin do lado de fora esperando que eu abrisse a porta para ele? Era ele Eu sentia isso. Nunca senti antes. Deixei uma das bandejas cair no chão. Meu Deus, a porta!

— Deus, por favor. — pedi enquanto caminhava para fora da cozinha completamente assustada.

Ouvi a porta se abrir. Apenas Angel e Melanie estavam em casa brincando. Meu estômago virou uma gelatina. Fiquei zonza e por pouco não vomitei enquanto caminhava.

— Sophie, a Melanie abriu a porta. — correu Angel em minha direção assustada. — Eu falei para ela não ir porque somos crianças e é perigoso.

— Eu já resolvo isso, vá para meu quarto e daqui a pouco estarei com vocês duas.

E lá estava Justin, me encarando tão surpreso quanto eu estava.

All of MeOnde histórias criam vida. Descubra agora