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Fiz o mesmo caminho de ontem e entrei na pastelaria da Dona Amália.

-Bom dia menina Rita.-Dona Amália sorriu quando me viu entrar.

-Bom dia Dona Amália.- eu sorri para ela e sentei-me num lugar vago.

-É o mesmo de sempre?- Perguntou Dona Amália e eu apenas assenti.

Avistei uma senhora sentada de costas para mim, ela tinha cabelos loiros curtos, eu tinha a sensação de que a conhecia.

Cheguei a casa da Isabel e logo fui recebida com um abraço de sua mãe, Dona Marta.

-Olá minha querida!- ela disse enquanto ainda me abraçava.

-Olá Dona Marta, como está? - perguntei depois de quebrarmos o abraço.

-Eu estou ótima querida.- ela continuava sorridente.- Estas cada vez mais bonita.

-Você é uma exagerada.- eu disse sorrindo enquanto ela mexia nos meus longos cabelos.

Dona Marta!
Eu lembro-me dela mas por mais que tente não consigo lembrar-me da tal Isabel.

Vi a senhora levantar-se da mesa e foi até au balcão para pagar a sua conta e aí pude ver que não era Dona Marta.
Não posso dizer que não fiquei desiludida porque fiquei, se fosse a Dona Marta talvez ela me pudesse dar mais informações mas não era.

A senhora saiu da pastelaria e eu fui até ao balcão e dona Amália sorriu.

-Dona Amália, posso lhe fazer uma pergunta?- perguntei.

-Claro minha querida.- ela respondeu permanecendo com o sorriso nos lábios.

-Você conhece alguma Marta ou uma Isabel?- eu perguntei.

-Sim, a Isabel é filha da Dona Marta.- ela disse.- A Isabel era a tua melhor amiga.

Minha melhor amiga?

-Você pode dizer-me onde posso encontrá-las?- perguntei.

-Querida, a Isabel e a sua mãe emigraram, estão em França neste momento.- ela disse com um ar triste.

-Obrigada na mesma Dona Amália.- eu disse e voltei para o meu lugar.

HIM! || André Silva ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora