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Fiquei completamente bloqueada au ler aquela mensagem, perdi as forças e deixei cair o telemóvel de André no chão, o embate do telemóvel no chão fez com que André acordasse.
O mesmo olhou para mim e logo se levantou rapidamente.

-Rita, o que que passou? – ele perguntou olhando preocupado para mim.

Fiquei sem saber o que dizer, a minha boca abria várias vezes mas nenhum som saia.
André olhou para o chão e viu lá o seu telemóvel, pegou no mesmo e leu a mensagem que aparecia no ecrã do seu iPhone.

Ele olhou para mim depois de ter acabado de ler a mensagem.

-Rita… - ele pronunciou o meu nome mas eu neguei rapidamente e gestualmente com a cabeça.

-Não digas nada! – eu pedi com a voz trémula. – Mais uma mentira.

-Rita ouve… - ele agarrou na minha mão.

-André eu não quero falar agora sobre isso. – eu disse tranquilamente, pelo menos tentei. – eu quero a minha filha de volta só isso.

-Vamos mostrar esta mensagem á polícia. – André disse e correu até á mesa de centro da sala onde estavam as suas chaves do carro.

Ambos saímos de casa e entramos no seu carro, nenhum de nós se pronunciou até chegarmos á esquadra e ainda bem que não aconteceu porque eu não quero falar com ele neste momento.

Mostramos a mensagem á polícia e o André disse tudo o que sabia sobre a tal “Tânia” que havia enviado a mensagem.
O polícias iriam á sua casa, ao seu local de trabalho e aos sítios que André havia informado que ele frequentava mais vezes.
Disseram também para que ambos fossemos para casa e ficássemos há espera que eles nos dessem notícias o que me causou uma revolta imensa porque eu já estava farta de esperar, passou um mês, um mês  sem a minha menina, sem os abraços aconchegantes da minha princesa, os seus beijos molhados na minha bochecha, as brincadeiras, as histórias que eu ou o André contávamos antes de ela dormir, as festas que ela fazia na minha barriga, os penteados que eu lhe fazia no cabelo, sinto tanto a falta dela nos meus braços.

Logo que eu e André charmoso a casa eu fui para o quarto de Leonor, não estava com disposição para discutir com o André e sei perfeitamente que se ficasse perto dele seria o mais provável de acontecer.

Sentei-me na cadeira que estava au lado da cama da pequena Leonor e peguei novamente no seu uso de peluche, tinha o cheiro dela e por isso eu adorava andar com aquele peluche, eu sei que ela vai voltar para mim eu tenho a certeza mas está espera está a dar cabo de mim.

HIM! || André Silva ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora