Capitulo 08.1

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Olavo recebeu o café,deu uma gorjeta a camareira,fechou a porta, deixou a bandeja sobre a mesa e voltou para Rita,puxou-a para si pela cintura beijando a sua boca com gula. Tirou apressado a sua roupa e o vestido de Rita,rasgou a sua calcinha e ela assustou-se um pouco com toda aquela ferocidade, ele voltou a puxá-la para si,beijando-a com pressa e levando-a para a cama,ele apertava forte seus seios e aquilo começou a incomodar Rita.
Ela o queria muito,mas nunca antes tinha visto ele daquele jeito e aquilo não estava lhe ocasionando nenhum prazer.

-Olavo,espera!

Ele beijou-a calando sua boca,ergueu suas pernas e penetrou-a, ela gemeu de dor,apesar de estar muito úmida pelo gozo dele,aquilo não foi fácil,ela não conseguia relaxar,o que fazia com que o sexo fosse mais penoso.
Ela o queria! Sempre quis!
Estava ansiosa pra ser dele de novo. Mas,não daquele jeito!
Olavo arfava sobre ela,apertava suas coxas e arranhava a sua pele,arfando sobre ela,e quanto mais ela o empurrava,quanto mais pedia pra parar,mais ele investia.
Rita então parou de debater-se e resignou-se a esperar que ele gozasse.
Sentiu-o estocar mais forte e finalmente esvair-se dentro dela.

-Você está chorando?-ele perguntou saindo de cima dela,e sentindo-se mal por suas lágrimas. Ela secou as lágrimas com o dorso da mão e virou-se de costas pra ele- Rita,por favor me desculpe! Eu...eu machuquei você?

-Está tudo bem!-ela mentiu

-Não, não está tudo bem! Você está chorando! Me desculpe.-ele beijou suas costas e ela afastou-se instintivamente- Eu pensei que você estivesse gostando. Eu nunca machucaria você de propósito! Por favor não tenha raiva de mim- seu tom era de quem implorava- Você e a única coisa boa na minha vida, Rita! -ele beijou seu ombro e ela virou-se para encará-lo

-Eu não estou com raiva! Eu só quero ir pra casa.

Ela levantou-se recolhendo seu vestido do chão e indo para a banheiro, trancou a porta para que ele não entrasse

Olavo continuou deitado na cama,sentindo-se frustrado.
Ele realmente tinha o dom de estragar seus relacionamentos.
Queria ir até o banheiro e pedir desculpas a Rita de joelhos,mas sabia que ela precisava daquele momento longe dele.
Ele tinha estuprado-a! Não havia um meio termo para aquilo.
Devia ter parado no momento em que ela pediu, mas não sabia o que tinha dado na sua cabeça. De repente,pensara em Manuela e em toda a merda que tinha acontecido em sua vida.
Usara Rita para aliviar a raiva e a tensão que estava sentindo, além de todo o desejo proibido que estava nutrindo por Manuela.
Não havia pensado nos sentimentos de Rita,enquanto usava o seu corpo para descarregar suas frustrações.
Não poderia culpá-la se depois que ela saísse daquele banheiro,ela nunca mais olhasse para ele.

-Olavo!-ela tirou-a de seus pensamentos.-Será que você poderia me levar pra casa agora?

-Rita!- ele caminhou até ela e ajoelhou-se a sua frente -Me perdoa,por favor! Eu tô com a cabeça cheia. Eu não queria...

-Eu só quero ir pra casa!- ela gritou- Eu não falar disso,eu não quero pensar nisso, eu só quero e pra casa.

Rita não esperava pelo que viria a seguir,ele abraçou as suas pernas e chorou.
Chorou convulsivamente como uma criança que leva uma bronca da mãe.

-Olavo,levante...-ela tentava puxá-lo para cima,mas ele era grande e pesado demais pra ela aguentar- Por favor,levanta daí- seus olhos já estavam marejados e ela também cedeu ao choro,sentindo toda a raiva que estava dele se esvair junto as lágrimas -Está tudo bem,por favor pare de chorar.

Ele levantou-se e envolveu-a num abraço sufocante.
Rita não tentou afastá-lo,esperou que ele derramasse todo o seu pranto,e quando ele finalmente afastou-se dela,encarando-a com os olhos inchados e o nariz vermelho, ela apenas comentou com um sorriso tímido no rosto.

-Acho que o nosso café esfriou

ManuelaOnde histórias criam vida. Descubra agora