Capítulo 16.1

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Sentada na cama,depois de ter feito amor com Olavo,Rita contemplava o diamante em seu dedo,e o homem ao seu lado na cama. Ela contemplava a imagem de Olavo como se ele fosse o último homem na face da terra,seu coração palpitava em seu peito e o sangue parecia correr em suas veias mais aquecido.
Ela agradecia a Deus pela dádiva de tê-lo ao seu lado e pensava que era a mulher mais sortuda da face da terra por poder se casar com o amor da sua vida!

Rita beijou as costas de Olavo e levantou-se da cama,tomou uma ducha rápida e quando voltou ao quarto, ele a aguardava com um sorriso travesso no rosto.

-Como você consegue ser tão linda?- ele indagou, observando-a se aproximar da cama,Rita não fazia idéia, do quanto ele também se sentia sortudo por tê-la,ela não imaginava como por trás da máscara do poderoso homem de negócios, havia um menino que só queria ser amado e amparado- O que você acha de nos casarmos?

- Está com amnésia, Olavo? Você já me pediu em casamento ontem!- ela sorriu e o único pensamento de Olavo foi que precisava daquele sorriso a cada dia para se sentir vivo.

-Eu digo casarmos aqui! Em alguma singela e romântica capelinha parisiense.

- Nós podemos organizar isso,daí voltamos aqui para nós casar!

- Você não entendeu! -ele levantou-se e puxou-a pela mão para os seus braços -Eu quero sair com você por aquela porta,entrar em uma igrejinha e me casar com você, voltar para o Brasil tendo você como a minha esposa!

Os olhos de Rita brilharam antes que ela respondesse.

-Meu Deus,Olavo! Como... como é possível?

- Daremos um jeito,vamos de igreja em igreja,acharemos um padre bacana que vai enxergar o amor em nossos olhos e vai querer nos unir imediatamente! -ele encarou o teto e imendou!- Meu Deus,como isso foi piegas!

-Não! -Rita acrescentou com um sorriso- Foi lindo!

- Se você acha!- ele deu de ombros e a apanhou no colo,distribuiu beijos em seu rosto, antes de depositá-la na cama- Quando chegarmos ao Brasil,organizamos o nosso casamento civil e a festa,já que o nosso casamento aqui vai ser apenas religioso e não tem valor legal no nosso país, pois nenhum de nós possue cidadania francesa.

- Isso é um mero detalhe!

-Não é não, Rita! Quero fazer tudo direito,quero fazer de você minha herdeira, nós não sabemos o dia de amanhã.

- Amor,para! Não fala assim! Você ainda é jovem.

- Quero apenas me precaver!- ele sorriu e beijou-a afastando suas pernas,acarinhando seu baixo ventre.

- Ah,Olavo!- ela gemeu,enquanto ele baixava apressado a sua cueca,enquanto a acarinhava sobre a calcinha -Acabe com essa tortura,Amor, Me coma!

-Seu desejo é uma ordem!

ManuelaOnde histórias criam vida. Descubra agora