Manuela

Capitulo 11

Era manhã de sábado e como sempre fazia quando estava em casa,Rita cuidava do seu jardim. Era apaixonada por plantas e seu canteiro aos pés do muro tinha muitas plantas ornamentais,sem contar as frutíferas que se distribuíam pela frente da sua casa,como aceroleiras, pitangueiras e uma amoreira. Naquele momento podava a trepadeira que cobria sua mureta. Juliete teria recebido um telefonema do marido implorando pra que ela voltasse,mas ela recusara. No entanto aceitara conversar com ele,por isso não estava ali fazem companhia a amiga.

-Oi!

Rita tirou os óculos escuros e ergueu a aba do chapéu de palha para fitar seu visitante.

-Olavo?- ela estava surpresa- O que te traz aqui?

-Que recepção calorosa!-ele riu

Ela deixou a tesoura no chão e ofereceu-lhe a mão suja em cumprimento,ele beijou-lhe a mão e puxou-a para si dando-lhe um beijo caloroso.

-Eu senti saudades!

-Verdade?

-Você não imagina o quanto eu gosto da sua companhia -ele voltou a beijá-la, recostando-a ao muro.

-Vamos entrar?-ela pediu retomando o folego- Me ajuda a levar essas coisas pra dentro

Olavo recolheu o material de jardinagem e acompanhou-a para dentro deixando uma trilha de terra no chão da sala.

-Olha a bagunça que você fez na minha sala- ela repreendeu-o brincando- Vou colocar essas coisas no deposito lá nos fundos e preparar um café pra gente. Você quer?

-Sim!

-Bem quente com duas colheres de açúcar e um pouco de leite,mas não em pó pra não deixar gominho.

-Exatamente!- ele confirmou com um sorriso- Você me conhece como ninguém!

-Pois é! Trabalho com você a muito tempo

-Mas,não é só por isso que você me conhece tão bem.

-Não! Eu já volto! Vou aproveitar e tomar um banho rápido.

Olavo juntou com os pés a areia que deixou no chão e acomodou-se no sofá, em pouco tempo Rita voltou com uma bandeja trazendo alguns biscoitos,pãezinhos e café, depositando com cautela na mesinha de centro.
Rita serviu-os e sentou-se ao lado dele lembrando do dia em que ele a rejeitou no mesmo sofá com pesar.

-Eu procurei a Manuela!- ele pensou no absurdo que foi o encontro entre eles e sentiu-se desconfortavel,olhou para Rita sentindo como se tivesse traido-a.

-Essa história está te incomodando,não é?-ela perguntou dando um gole em seu café e servindo-se de um biscoito de goma.

Ela não podia imaginar o quanto e o porquê.

-Estou mais preocupado com minha mãe. -ele mentiu

-Não vai ser nada fácil pra dona Alma.- ela disse pondo o pote entre as pernas

-Não mesmo!- Olavo apanhou um biscoito no pote e colocou-o na boca de Rita- mas,eu não quero pensar em problemas hoje -ele tomou o restante do seu café e pôs a xícara na mesa -Eu vim aqui para ficar com você!

-Tudo bem!- Rita tomou o seu café e pôs o pote de biscoitos na bandeja,levantou-se levando a bandeja para a cozinha,voltou à sala,tirou o chapéu, depositou-o na mesa e ajeitou os cabelos- Eu estou feliz que você esteja aqui!

Ele levantou-se depois de observar cada gesto dela e abraçou-a.

-Eu estava louco por esse abraço!

-Você está muito carente,não é?

-Me leva pra conhecer o seu quarto!-ele pediu beijando-a em seguida.

-Vem!-Rita tomou sua mão e guiou para o quarto .

Olavo sentou-se na cama e puxou Rita para o seu colo,beijou-a com furor e notou que ela começava a travar então diminuiu a intensidade do beijo.
Tinha que recuperar a sua confiança,sentia-se péssimo pelo que fizera a ela.

Ele deitou-a na cama,cuidadosamente e tirou sua roupa,notando os detalhes do seu corpo. Seus seios pequenos e intumescidos,a linha de pelos ralos que seguiam do umbigo ao ventre depilado. Seu corpo era delicado,as pernas não tão grossas,os pés tão pequenos que ele quis senti-los em sua boca,quis beijar e lamber toda a extensão da pele branca.
Beijou seus labios e seguiu lambendo o seu corpo até parar no pé direito que tinha cheiro de hidratante,beijou-o, lambeu-o e por fim chupou seus dedinhos um a um.
Ela contorcia-se na cama,Olavo parou um instante para despir-se e depois de totalmente nu deitou-se ao seu lado, abocanhou um seio,acariciando o bico com a língua. Voltou a beijá-la,estava tomado pelo tesão ao aperta-la forte,o beijo ganhava intensidade! Era quente e ousado!
Rita apertava seu pau e estava úmida, sentia o seu desejo escorrer entre as suas pernas e gemeu alto quando Olavo entreabriu suas pernas e passou a brincar com seu clitóris entre seus dedos,ela abriu mais as pernas pra dar passagem a sua mão grande e ele penetrou dois dedos nela,ela retribuiu a carícia, apertando ainda mais seu pau.
Ele não suportou mais esperar,virou-a e deitou-se sobre ela,penetrando-a fundo em movimentos lentos. Queria intensifica-los,mas esperava um sinal de autorização dela.
Rita ergueu ainda mais as pernas e prendeu-as em torno da sua cintura, puxando-o para mais fundo.

-Mete fundo,Gostoso! -ela gemeu em seu ouvido e ele a obedeceu- Ah,isso!

Olavo estocou mais rápido e forte e sentiu quando Rita gozou,o que provocou o seu orgasmo,logo em seguida.

-Você é incrível,sabia?!- ele exclamou deitando ao seu lado e beijando sua boca- Que tal um cinema?

-Achei que íamos passar o dia todo na cama.- ela esboçou maliciosa e ele encarou-a com um sorriso.

-Danadinha! Estou pretendendo ficar o fim de semana inteiro- ele sentou e beijou sua barriga -Vamos ter muito tempo pra isso!

-Ah é?!

-Sim!- ele puxou-a pelos braços, pondo-a sentada -Mas,agora eu quero fazer um típico passeio de casal com a minha namorada,depois nós vamos almoçar lá em casa.

-Com a Dona Alma?- ela arregalou os olhos.

-Com a Dona Alma!- ele respondeu de modo simples.