Um Contrato Com Meu Chefe (Concluído)

O passado de volta

Ester

Volto para meu apartamento triste, muito triste.
Claro que uma das ligações que Marcello fez foi para me pedir ajuda e conselho.
Não tive dúvidas de quê salvar Alice é a melhor coisa a ser feito e também toda aquela briga foi planejada por mim, até as palavras duras que ele falou. Precisava ser real.
Mas temo pela vida de Marcello e fico preocupada. Sabrina deve ser louca, muito louca e Alice não merece sofrer.

O que será que aquela louca vai fazer ?
E como Marcello vai conseguir salvar a vida de Alice?

- Amiga cheguei!
Diz Dekinha entrando no apartamento.

- Oi Dekinha tudo bem?
Falo tentando disfarçar meu nervoso.

- Tudo amiga eu vou ali no Pedro buscar a cópia da chave que mandei fazer para o Leandro, você recebe a água que pedi?

- Claro que sim amore, vai tranquila.

- OK, vou deixar avisado na recepção que ele pode subir direto tá?

- Nossa o Leandro com a chave, Hummm estamos evoluindo.

- Cala a boca sua otária e nem tenta disfarçar porque já percebi que você está estranha.

- Eu estou bem!

- Tenta mentir para outra pessoa.

- Depois a gente conversa então.

- Ok amorzão, tô indo. Volto já!

- Tudo bem!

Fico sozinha perdida em meus pensamentos, preocupada, muito preocupada. Marcello devia ter escutado meu conselho e acionado a polícia, mas ao invés disso me falou que tinha um plano.
Eu fico angustiada.

Meu telefone toca.

- Alô!

Escuto uma respiração e a ligação cai.

Que estranho!!
Será que é Marcello?
Entro em pânico só de pensar que algo aconteceu a ele.

Tento me distrair com qualquer outra coisa até que alguém bate na porta.

- Só um minuto.
Grito.

Corro até a porta deve ser o entregador.

Mas não...

Aquele cheiro...

Aquele rosto...

Me desespero!

Não!

Ele Não!!

Tento fechar a porta mas ele me empurra me lançando no chão.

- Oi animalzinho.

Avanço em cima dele para tentar escapar mas ele me dá um soco na cara, e dois, três, quatro. Pega uma jarra na mesa e a quebra em mim.
Sou lançada no chão.
Sinto chutes em todo meu corpo.

- Eu vou comer você e depois te matar, animalzinho. Sua infeliz.

Ele continua me chutando até que senta em cima de mim e começa a dar socos na cara.

Apago!

Acordo novamente e ainda estou apanhando. Mas não consigo levantar nem reagir. Sinto gosto de sangue e não consigo abrir os olhos direito.

Vejo um vulto entrar no apartamento.
Dekinha Não!

Apago!

Abro os olhos e ela está caída do meu lado.
Sangrando!!