34- História de terror

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Um garoto começou com uma história de palhaços assassinos, Emylle logo se agarrou a Kaydan. Creio eu, que ela foi a única a ter medo daquela história, já que eu até vi alguém bocejar.
Então um garoto chega e se senta ao lado de Débora.

Garoto: Okay, já brincaram. Agora eu vou contar uma história de terror de verdade. Prontos?!
E alguns disseram 'sim' outros 'começa logo'. Mas quem é esse garoto? Eu não vi ele no ônibus, nem na hora do almoço e muito menos na hora do jantar.
Eu: Quem é ele?!
Chandler: Eu também não sei, eu não falo com todo mundo, tá?! Mas acho que já vi ele nos corredores da escola.
   Dissemos em sussurro para não atrapalhasse a história que já havia começado.

Garoto: A noite era fria e mais escura que o normal, a lua estava coberta por nuvens dificultando a visão. Já se passava das nove da noite quando um grupo de amigos que estavam saindo de uma loja de conveniência de um posto de gasolina recebe uma mensagem de um número desconhecido. Nela havia a frase "Não acham que está faltando alguém?" e todos começaram a olhar para os lados até que perceberam que realmente faltava alguém. "Já pararam pra pensar que pode ser o idiota do Victor mandando a mensagem pra trolar a gente?!" falou um garoto loiro que se chamava David. Todos responderam coisas como "acho que sim" ou "ele é um idiota" e até mesmo "deixem ele pra lá, vamos pra casa".
Todos marcaram de ir para a casa de David, eles passariam a noite lá.
Tiraram as mochilas do carro, entraram na casa e subiram para o quarto de David, os pais do mesmo passariam a semana fora, então ele ficaria sozinho em casa. Quando colocaram as mochilas num canto do quarto, o celular de todos apita novamente, mais uma mensagem de um número desconhecido. Nela dizia "Acham que isso é mesmo uma brincadeira?!" todos se olharam já com um pouco de receio. "Só eu que tô achando que isso não é mais um trote?!" perguntou Caroline, namorada de David, e todos responderam "sim" ou "não se preocupe, é só uma brincadeira".
Começaram a jogar conversa fora, brincar, comer. Estava tudo muito bem até Caroline receber uma mensagem, "se eu fosse você, daria um toque nos seus amigos, algo de muito sério pode está acontecendo" a garota gelou na mesma hora e mostrou a mensagem a seus amigos. "vocês já viram a hora? Já se passaram das dez, não podemos fazer nada." disse Tom, ele era o que parecia menos despreocupado. Todos começaram a ficar meio receosos de pegar no celular depois da última mensagem, estavam com medo de receberem mais uma mensagem entranha. Foi aí que o celular de Tom tocou, não era mensagem, era uma ligação. "Socorro! Alguém me ajuda!" gritou uma voz desesperada por socorro. Tom rapidamente colocou a chamada no viva voz para que todos pudessem escutar. "Me ajudem por favor!" dessa vez a voz implorava, parecia que estava chorando horrores. Todos começaram a se perguntar quem era e gritar coisas como: "Quem é você?!", "Victor, é você?! ", " Fala com a gente! " ou até mesmo " O que tá acontecendo?! ". Caroline começou a dar tapas no Tom, o chamava de idiota e dizia que ele só pensava em si mesmo. Ninguém sabia o que estava acontecendo até receberem uma mensagem."Venham até a floresta Lockwood, antes que seja tarde demais " quando leram isso, todos ficaram pálidos." Vamos logo antes que aconteça algo de sério com ele, eu não acho que ele esteja brincando " disse Tom, parecia que ele estava arrependido com o que tinha dito mais cedo.
Todos pegaram seus casacos, entraram no carro e seguiram para a floresta Lockwood. Chegando lá, desceram do carro, mas algo os fez parar, era uma placa. Na mesma dizia" Parem, voltem. Aqui não é lugar para vocês. " não dera muita importância já que um amigo poderia estar em perigo.
O caminho eles iam recebendo mensagens de onde ir, do que fazer, aquilo estava parecendo um jogo.
Caminharam até chegar em uma espécie de galpão onde encontraram um rastro de sangue, eles se entre olharam e entraram lá. Estava tudo escuro, eles estavam em um corredor, começaram a andar por lá procurando alguma coisa que lhes dissesse aonde ir já  as mensagens pararam de chegar. "Na hora que a gente precisa, ele não manda mensagem." falou Tom. Aquilo parecia um labirinto, mas antes que alguém pudesse comentar algo, luzes são acesas dando visão a uma sala cheio de matérias de tortura, mas no meio de tudo, havia uma pessoa amarrada a uma cadeira. "Victor..." falou Caroline ao ver aquela cena. Ele estava cheio de sangue, parecia ter sido espancado, estava horrível. Todos estavam apavorados, Tom, David e Jerry  foram tirar o mesmo dali. Quando conseguiram, Caroline estava caída no chão completa cheia de sangue, em sua cabeça havia um tiro, mas como ninguém escutou?!
Eles saíram de lá correndo, mas por onde ir? Eles não sabiam, mas havia um rastro de sangue, possivelmente algo que já estava ali e eles não perceberam. Estavam quase na saída quando Victor começar a tossir e cuspir sangue. " não morre agora, você tem muito pra viver ainda" falou Jerry. Quando o mesmo disse isso, escorregou em algo que o fez cai em cima de um metal solto. Ele apagou na hora. "Eu não tenho condições de levar ele também" disse Tom desesperado. "Eu também não, vou ver se ele ainda estava vivo" disse David, mas para a sua decepção, Jerry estava morto, seguiram o caminho até a porta, quando saíram de lá, tiros começaram a vir de cima do telhado. Era apavorante ficar ali. Eles começaram a correr descontrolados para o carro. David dirigia enquanto Tom ia atrás com Victor. "Ja estamos chegando" disse David. "Olha, gente. Eu não sei se chego lá, não." falou Tom meio fraco. "Do que você tá falando?!" Quando ele olhou para trás, Tom estava cheio de sangue, não era do Victor, e sim dele. Tiros haviam atingido ele e Victor. "Tao de brincadeira comigo, né?! Gente, por favor, não. Vocês tem muito o que viver ainda, não façam isso comigo." falou David desesperado na esperança que eles ficassem acordados, mas já era tarde, quando eles chegaram ao hospital, o único sobrevivente era David, o mesmo estava totalmente traumatizado...

Quando aquele garoto acabou a história, todos estavam sem palavras, estavam apavorados. Eu estou apavorada, nem me dei conta que estava agarrada a Chandler como se aquilo tivesse acontecido de verdade.

Garoto: Ah, e é baseado em fatos reias. Bom gente, espero que tenham gostado.
Rafael: Mas cara, de onde você brotou com essa história que deixou todos de cabelo me pé?!
Garoto: Oras, faz 3 anos que estudo com vocês, é tão difícil me ver?! E antes que pergunte meu nome uma coisa que todos perguntam, sou David, prazer.
   Disse e foi em direção aos dormitórios sem deixar ninguém falar mais nada.

A different lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora