Capítulo 18

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Bruna narrando.

Ela me empurrou naquela parede e ficou a minha frente me encarando com fúria.

-Me solta sua louca!_Puxei meu braço de sua mão e tentei sair dali mas ela me puxou de novo.

-Que história é essa de que você está grávida do Lucas?_Paro de me debater e a encaro, quem disse isso a ela?

-Quem te contou isso?

-A lerda da empregada, acho que é Lê o nome dela. Em, você está grávida do Lucas?

-Não te interessa garota!

-Me interessa sim, me interessa e muito! Vou deixar umas coisinhas bem claras aqui querida. Primeiro: o Lucas é só meu, segundo: quero você bem longe dele, terceiro: trate de tirar essa aberração que você carrega, esse filho nem deve ser do Lucas e se for, vou fazer de tudo pra ele não nascer. Eu serei a mãe do filho dele, e você não vai roubar o meu lugar.

-Olha a boca vadia pra falar assim do meu filho, pode ficar com o Lucas, ele é todo seu.

- Ele não será totalmente meu se você estiver no meu caminho, você e essa coisa. Tira logo sua burra, eu quem vou dá um filho a Lu..._Não deixo ela terminar de falar e dou um tapa em seu rosto, empurro ela e dou outro tapa.

-Eu já disse pra olhar sua boca antes de falar do meu filho, fica com o Lucas, engole ele, não faço questão, mas não fale isso novamente. Eu não vou tirar meu filho!_Grito e saio dali com meu sangue fervendo mas antes escuto ela dizer algo.

-Você vai se arrepender Bruninha, eu vou dá um fim em você e nessa coisa ai na sua barriga...ela quebrou minha unha...

Deixei ela pra trás e continuei meu caminho. Minhas mãos estavam coçando pra dar mais uns tapas em sua cara de puta. Que ela pensa que é pra falar assim do meu filho?

-Você arrasou Bruna, isso mesmo, defende a sua cria mulher!_Diz Amanda se mexendo de um jeito estranho.

-Que raiva daquela menina, como ela consegue ser tão insuportável?

-Sendo ué!_Olho bem pra sua cara.-Que foi?

-Ah vamos logo, estou com fome.

Chegamos em casa e fui logo tomando um banho pra tentar me acalmar. Vesti qualquer coisa, e desci encontrando Amanda com a boca cheia de macarrão, ela não perdi tempo. Me juntei a ela e comemos. Depois ficamos assistindo e decidimos ir no shopping.

Me arrumei e esperei Amanda terminar seu banho. Logo ela desceu já arrumada e fomos.

Pedimos um táxi e chegamos rapidinho no shopping. Entramos em algumas lojas e compramos algumas coisas, depois fomos assistir um filme e metade dele Amanda ficou chorando, eu disse que o de terror seria melhor, Amanda chora gritando e se lamentando. Após isso fomos na praça de alimentação e comi dois hambúrgueres, claro que outros era do meu filhote, ele estava com fome.

-Não coloque a culpa nele, você que é gulosa!_Diz Amanda e eu continuo comendo. Já vi que esse bebê vai ser esfomeado igual a mãe.

Terminos nossos lanches e Amanda disse que precisava ir no banheiro, fiquei esperando ela em frente a uma loja mas nem percebi que essa loja era de bebê. Fiquei encantada vendo tudo aquilo, entre e comecei a olhar aquelas roupinhas com um pequeno sorriso nos lábios. Era uma mais fofa que  a outra, de todos os tamanhos, desde a recém-nascido à dez anos de idade. Parei e fiquei olhando um macacão lindo, era amarelinho com alguns detalhes em branco e um bichinho desenhado ao lado, era tão fofo. Não resiste e comprei já imaginando como ficaria no meu filhote.

Saio da loja e encontro Amanda chorando e falando desesperada com um segurança ali. Me aproximei dela e escutei o que ela estava falando entre seus frenéticoa soluços.

-...ai moço ela tava aqui, sequestraram ela moço, ai meu Deus tia Luci vai me matar, como é que eu perco a Bruna assim, moço...ela foi sequestrada moço eu...BRUNA!_Me abraça forte quando começo a rir de seu desespero. Amanda é maluca mesmo.-Aonde você tava menina, já estava ligando pra polícia!

-Estava aqui, você pediu pra eu te esperar aqui esqueceu?_Disse rindo e só então ela pareceu lembrar.

-Obrigada moço, achei ela. Tchau, bom trabalho._Ela bate no peito do homem alto que faz uma cara nada boa e revira os olhos.-Pensei que tinham te sequestrado Bruna, não faça mais isso!_Enchuga suas lágrimas e vamos tomar um sorvete. Só Amanda pra me fazer rir agora.

Chego em casa exausta. Jogo as sacolas no chão e vou beber água. Amanda ia dormi aqui, mas lembrou que iria olhar o irmão enquanto a mãe trabalhava, a mãe dela também é enfermeira.

Não estou com sono hoje, apesar de ser bem tarde e amanhã eu ter aula. A casa está um lixo, então decido arrumar. Subo e coloco um short folgadinho meio curto, uma regata desgastada e amarro meu cabelo em um coque bagunçado. Pego os produtos de limpeza e ligo o som colocando em alguma música animada.

Começo pela sala, depois os quartos, banheiro e por último deixei a cozinha. Mas antes fiz a minha bagunça, fiz brigadeiro. Terminei de limpar o chão e me senti aliviada, a casa agora estava perfeito.

Subo já cansanda e tomo um banho demorado lavando meus cabelos. Saio enrolada na toalha e me assusto ao ver Lucas sentando na cama, ele está com uma ropinha minúscula na mão e um sorriso sem mostrar os dentes toma conta do seu rosto.

-Como entrou aqui?_Pergunto.

-Ainda tenho a chave extra!_Diz e assinto. Ele me olha dos pés a cabeça e para em meus olhos. Sinto minhas bochechas quentes. Pego uma peça de roupa que deixei em cima da cama e corro pro banheiro. Me troco rápido e volto encontrando ele ainda com a ropinha na mão.

-Já está comprando a roupinhas?_Me pergunta quando sento ao seu lado.

-Não! Amanda e minha mãe que me deram algumas, enche ele de presentes. A única que comprei foi essa.

Levanto e pego a sacola com o macacão que comprei hoje. Ele abriu e olhou aquela roupinha sorrindo.

-Agora fiquei ansioso. Isso cabe em um bebê?_Dei risada da sua pergunta.

-É claro que dá, ele não vai nascer enorme!_Assentiu.

Ele guardou a roupa na sacola e me olhou. Seus olhos claros se encontram com os meus, ele ne encara de forma tão intensa.

Grávida Do Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora