As senhoritas não cumpriram a meta... não foi nada do que eu esperava! Nota zero! *revivendo momentos de uma apresentação de trabalho* mas falando sério... vocês não conseguiram cumprir a meta, só estou postando porque as leitoras de uma outra plataforma conseguiram e vieram me cobrar, e eu ia ficar louca com uma plataforma adiantada e outra não, mas no próximo as duas plataformas vão ter que conseguir, caso contrário não vai ter extra pra ninguém.
Boa leitura, lindas!
Confesso que nunca me passou pela cabeça que um dia Rosemarie saberia de toda a verdade, sobre quem realmente ela é, mas quando Ibrahim começou a receber cartas na nossa casa na Turquia, eu vi a possibilidade de perder a minha filha. Era uma carta por semana, e nela vinha dizendo que sabiam da existência de uma suposta filha que Abe teve.
Nós planejamos tudo e escondemos ela tão bem! Confesso que o medo de perdê-la começava a se apossar de mim como no dia em que um strigoi afogou ela no fundo de um lago. Eu não iria perder a minha filha uma segunda vez, e isso já estava até fazendo com que eu revesse os meus conceitos e prioridades. Depois que tudo isso passar, e agora que ela tem conhecimento de tudo, eu vou leva-la para a Escócia e passar um tempo com ela antes dela ir para a faculdade.
Dizem que ninguém nunca supera a perda de um filho, e eu ainda me lembro da dor que inundou o meu peito ao ouvir do médico que Rosemarie estava morta, e eu não quero passar por isso novamente. Não quero perde-la mais uma vez.
Na época que conheci Abe eu sabia bem quem ele era, ou melhor, que ele ainda estava fazendo o seu nome. Me envolver com ele foi uma loucura da qual eu não me arrependo pois hoje sou casada e tenho uma linda filha, mas como éramos jovens e inexperientes, achamos melhor esconder ela do mundo moroi.
Flashback on
Eu me sentia nervosa, minha menstruação estava atrasada fazia mais de 20 dias e o envelope com o teste que eu fiz no laboratório ainda estava lacrado, e eu não tinha coragem de abrir.
Um bebê dentro de mim.
Podia estar crescendo um bebê dentro de mim! Essa ideia era tão assustadora quanto enfrentar Strigois. Como eu pude ser tão descuidada? Grávida logo agora com a minha carreira decolando?
Respirei fundo, absorvendo todo o clima mediterrânico da Turquia, e me apoiei numa barra de ferro que tinha do lado de fora do laboratório. Com uma coragem que eu não sei de onde tirei, eu rasguei o papel e abri o resultado. Primeiro eu vi um monte de coisa que eu não entendia, até cheguei a quase voltar e perguntar para um médico do laboratório, mas quando eu dei o primeiro passo para trás eu vi.
Presença de HCG confirmada. Positivo. Eu estava grávida.
Como eu ia contar isso para Ibrahim? Ele era um homem maravilhoso, mas será que ele estava preparado para ser pai? Eu não estava preparada para ser mãe, e eu sei bem que esse bebê jamais vai conhecer o pai. Não gosto de pensar na ideia de Abe me deixando só e grávida, mas também sei que é assim que as coisas funcionam no nosso mundo.
Droga! Um bebê!
Contar para Abe que eu estava esperando um filho dele não foi nada fácil. Primeiro porque me faltou coragem, segundo que ele inventou de nos levar para a Capadócia para fazermos um passeio de balão, e tanto o perfume dele quanto o fato de estar voando estavam me deixando enjoada.
-Janie – Ibrahim me abraçou por trás – É lindo, não?
-Sim – Falei tentando ignorar o enjoo e apreciar a bela vista.
Mas não deu certo.
Logo me desfiz do abraço de Ibrahim e lutei com todas as forças contra um enjoo absurdo.
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Outro Mundo || Vampire Academy
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