Capítulo 88

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"Ajoelhe e implore!"




Sophie

Fuzilei Aaron, antes de espalmar as mãos na mesa e me inclinar na sua direção.

- Uma semana bancando o CEO e acha que pode mandar em mim? Ta pensando que é quem, moleque?

- É você quem acha que pode mandar em mim, nem competência para tentar mandar na empresa você tem, então não venha me dizer como eu tenho que fazer o meu trabalho. - ele ficou de pé.

- Cuidado senhor CEO, ainda sou a sócia majoritária e posso te restituir do cargo.

- Isso e vai colocar quem no lugar? - Aaron sorriu com ironia. - A senhora não sabe comandar a empresa, iria fazê-la afundar e os acionistas nunca concordariam com isso. Quer me tirar e colocar alguém que não goste de você? Acho que não é uma boa ideia Sophie.

Peguei o copo de whisky e arremessei contra a parede. Odiava quando era obrigada a ceder e odiava mais ainda ter que ceder a um fedelho como Aaron.

- Você vai se arrepender muito por ficar batendo de frente comigo. - ameacei.

- Não tenho medo de você. - rebateu.

- Pois deveria. - ameacei e coloquei meu óculos de sol.

- Solte a Anahí de onde quer que você esteja mantendo-a presa, Sophie.

- Ainda é cedo pra libertá-la, querido. - sorri com ironia.

- Estou te pedindo Sophie, tire ela desse lugar.

- Você nem sabe se ela está viva. - sorri com ironia.

- Ela está! Se não estivesse você já estaria espalhando isso por todos os cantos, se vangloriando por tê-la matado. - ele estreitou os olhos, me encarando.

- Tem razão, mas a qualquer momento posso mudar de ideia. - sorri com ironia.

Aaron suspirou e abaixou a cabeça, quando me olhou eu vi que ele ia me ameaçar.

- Não em force a fazer uma coisa que eu não quero.

- Tipo o que? - arqueei as sobrancelhas.

- Denunciar você pra polícia.

- Sem provas? - debochei.

- Posso arrumar as provas, contar uma história convivente à eles e fazer com que investiguem você.

- Não Aaron, você não vai fazer isso, porque não quer estar no meu caminho. Além disso você é meu cúmplice. - sorri.

- Eu nunca pensei que você chegaria a esse ponto. Solte Anahí, Sophie.

- Até mais tarde, Aaron. - acenei não lhe dando importância e lhe dei as costas.

Sai da empresa e dirigi por quase uma hora e meia. Segui com o carro pela estrada de terra até chegar aos muros altos. Assim que disse meu nome, o portão automático se abriu e entrei.

Deixei o carro nas vagas reservadas, subi os degraus e tirei meus óculos de sol, quando a dona do local caminhou na minha direção acompanhada de uma enfermeira.

- Senhora Herrera como tem passado?

- Bem e vocês, como estão? - sorri.

- Bem, graças a Deus. - a dona do lugar sorriu amigavelmente.

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