Capítulo 08

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"Estou com medo de estar gostando demais de você Herrera!"



Que bom que Alfonso me pegou no colo e me levou pro quarto dele, mais um segundo e, ou eu iria avançar em cima dele e beijá-lo como quis fazer no carro, ou iria cair no chão por fraqueza nas pernas. A ideia de saber que eu conseguia mexer com ele de algum jeito era altamente poderosa e perigosa. Porque quanto mais alto eu fosse maior poderia ser meu tombo e Alfonso se mostrava cada mais inconstante.

Não consegui reparar quando passamos pelo corredor e a porta branca, quando dei por mim, Alfonso fechava a porta do quarto dele com o pé e já se encaminhava na direção da cama.

A forma como ele me deitou, com extrema delicadeza aqueceu meu coração que parecia ter sido convertido em manteiga derretendo-se todo pra ele. Alfonso se afastou e tirou minhas sandálias, sem afastar os olhos de mim ele tirou minha calcinha do bolso do paletó. Senti minha boca secar na mesma hora. Com delicadeza ele repousou a calcinha na cadeira e tirou o paletó.

Alfonso me encarou cheio de desejo e sem pressa alguma começou a abrir botão, por botão de sua camisa social. Lambi os lábios e os mordi enquanto visualizava as partes do seu peito coberto de pelos que ia aparecendo pra mim. Senti a umidade no meio das minhas pernas e me contorci por dentro quando Alfonso abriu a calça. De pé na minha frente com aquela camisa aberta ele era a tentação em vida.

- Pode me ajudar?! - ele estendeu os braços para que eu tirasse as abotoadoras do punho da camisa.

Pisquei atordoada. Eu estava quase subindo pelas paredes vendo ele se despir na minha frente, tinha medo de fazer uma besteira se o tocasse, mas não podia resistir. Como uma criança em uma manhã de Natal, prestes a abrir seu presente eu me aproximei da beirada da cama e fiquei de joelhos. Tirei a abotoadora e quando seu punho direito ficou livre me inclinei e o beijei. Passei a língua pela veia sobressaltada sentindo a circulação dele pulsando depressa, Alfonso gemeu e me senti poderosa.

Fiz a mesma coisa com a outra abotoadora e antes que ele se afastasse, me inclinei e abri o botão da calça. Baixei o zíper lentamente cheia de expectativa.

- Anahí... - a voz dele saiu enrouquecida, seus dedos envolveram meus braços me imobilizando.

- Deixa eu retribuir o que você fez... Me deixar provar você também. - pedi olhando-o nos olhos.

- Merda! - Alfonso gemeu fechando os olhos e soltou meus braços.

Não consegui conter o sorriso quando puxei o zíper da calça e consegui abaixá-la. O pau de Alfonso estava coberto por uma cueca box preta que só deixou ainda mais apetitosa a ideia de despi-lo.

Puxei a cueca pra baixo e Alfonso me ajudou arrancando os sapatos e as duas peças.

- Uau! - sorri olhando-o com gula totalmente nu.

Encarei o pau grosso dele e me perguntei como aquilo tudo coube dentro de mim, agora entendia porque tinha ficado tão louca. Conseguindo ver os detalhes dessa vez fiquei com água na boca e me aproximei.

Alfonso gemeu alto quando cobri seu pau com a minha boca. Seus dedos agarraram meus cabelos com força, mas não me importei. Engoli o pau dele até a garganta sentindo-o pulsar na minha língua. Lambi toda sua extensão lentamente e quando cheguei na cabeça a contornei com a ponta da língua, sentindo seus sulcos.

- Caralho! - Alfonso gemeu.

Olhei pra cima e vi que ele estava tenso, os olhos fechados, a cabeça jogada pra trás e o rosto contorcido.

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