Segredos ✔

Capítulo 129

Quero dedicar os posts de hoje às minhas leitoras que andaram fazendo aniversário recentemente: Jay, Jana e Adessa. Que Deus as ilumine proteja e que muitos anos de vida ainda venham pela frente. 😘😘
E também quero dar um parabéns à todas as mulheres pelo dia de hoje. Parabéns pra gente! ♥♥  

"Apoiei minha mão sobre a dela, entendendo o medo que ela estava sentindo. Uma coisa era Sophie mexer com a gente, outra bem diferente era mexer com Alícia."

Alfonso

O sorriso de Sophie aumentou quando ela percebeu minha vontade de estrangulá-la. Foi minha vez de dar uma risada debochada e gostei quando ela estreitou as sobrancelhas completamente confusa.

- Do que está rindo?

- Como de que? Da sua cara de pau. - fiquei sério e me aproximei dela. - Como você tem tanta coragem e cinismo pra aparecer aqui?

- Eu não posso visitar o trabalho do meu filho pra dizer que voltei de viagem?

Dei as costas pra ela e respirei fundo, antes que a minha vontade de matá-la tomasse conta de mim. Era isso que essa filha da puta merecia por ter matado Aaron, Marichello e pelo que fez à Verônica e à mim. Isso sem falar em todo mal que ela causou à minha esposa e ao nosso casamento.

- Você devia fazer como eu Alfonso, usar o seu dinheiro pra viajar. - sorriu. - Como está minha norinha?

Não resisti, me virei furioso pra Sophie e a agarrei pelo pescoço. Dobrei seu corpo em cima da minha mesa, pressionando minhas duas mãos na sua garganta.

- Vai me matar? - ela sorriu, cobrindo meus braços com suas mãos nojentas.

- Deveria. Você não sabe como eu tenho vontade. - estreitei os olhos e apertei seu pescoço com um pouco mais de força.

- Você não tem coragem. - ela sorriu.

- Se eu fosse você não pagava pra ver Sophie.

Minhas mãos apertaram seu pescoço com um pouco mais de força. Me lembrei da minha irmã naquela cama, imaginando as coisas que Vicente e Sophie fizeram com ela, uma criança indefesa. Me lembrei das coisas que fizeram à Any e eu. O sequestro, a internação na clínica, a forma cruel como ela me disse que Anahí estava morta. Os anos em que ela e seu amante me estupraram e me torturaram com a ideia de Verônica ser minha filha. A maneira cruel como ela matou Marichello sufocada, a mesma crueldade que deve ter tido ao matar Aaron antes de ir embora, jogando a culpa em mim.

Apertei seu pescoço um pouco mais, lembrando de todos os estragos que ela fez dentro de mim, de como sou deturbado por culpa dela. De como odiei e desprezei Alícia por acreditar que eu poderia ser um monstro como ela. Graças à isso, magoei Anahí a um ponto que até hoje ela não me perdoo. E pro resto da minha vida vou carregar a culpa por não ter acompanhado a gestação de Alícia e seus primeiros dias de vida. Quanta coisa eu perdi por culpa dela, coisas que eu nunca mais vou poder recuperar.

Sophie cravou suas unhas pintadas de vermelho no meu braço, abriu a boca pra falar, mas não conseguiu. Seus olhos se arregalaram e senti prazer em vê-la sufocar. Seus saltos bateram no tapete quando ela se debateu, tentando se soltar. O som era como música para os meus ouvidos e sorri, sentindo um prazer doentio me aquecer por dentro.