"Ela tinha se transformado em uma sombra triste e doente da mulher que eu me lembrava"
Levei minha mão até o queixo de Alfonso e trouxe seu rosto pra mim. Seus olhos pareciam atormentados.
- Como foi que você se machucou?
- Esquece isso. - ele virou o rosto de novo.
- Me diz, por favor. - insisti. - Está doendo? - toquei sua mão.
- Não! - ele a afastou de um modo brusco.
Suspirando cruzei os braços, me sentei mais longe dele e me recostei no banco.
- Por favor, não se afasta de mim. - ele me encarou de um jeito que partiu meu coração.
- É você quem fica afastando a gente. Quando eu acho que vai ficar tudo bem, você me afasta.
Alfonso suspirou. Quando eu já estava perdendo as esperanças, ele segurou minha mão.
- Eu soquei meu espelho hoje. - confessou.
- Por quê?
- Porque fiquei furioso com uma coisa. A hora que eu vi já tinha feito.
- Com o que você ficou furioso?
- Uma viagem que vou precisar fazer dentro de alguns dias, coisa sem importância.
- Pra onde você vai?
- Deixa isso pra lá não quero falar disso. - ele me puxou e me colocou sentada em seu colo.
- Quer falar de que então? - envolvi os braços em torno do seu pescoço.
Alfonso inclinou o corpo pra frente e roçou o nariz pelo meu pescoço.
- De nada! - mordiscou o lóbulo da minha orelha.
Suspirei, fechando os olhos quando Alfonso lambeu meu pescoço e o mordiscou. Sua mão agarrou minha coxa e subiu por baixo do vestido que eu usava. Me contorci e gemi quando seus dedos afastaram minha calcinha e penetraram dentro de mim.
Com a outra mão ele segurou meu queixo e guiou meu rosto pro dele. Seus lábios cobriram os meus, sua língua penetrando minha boca com urgência. Agarrei a camisa que cobria seus ombros e me contorci.
O polegar de Alfonso massageou meu clitóris, enquanto seus outros dedos continuavam a me penetrar.
- Poncho, por favor! - sussurrei o mais baixo possível, com medo do motorista nos ouvir.
Alfonso não deu importâncias às minhas palavras, pelo contrário continuou me provocando com uma mão e com a outra agarrou minha nuca, seu dedos se enfiando entre meus cabelos, imobilizando meu rosto pra que ele pudesse me beijar. Sua língua lambia minha boca enquanto seu polegar friccionava meu clitóris.
Mordi seu lábio inferior pra conter meu grito quando estremeci em seu colo. Alfonso gemeu pressionando seu quadril de encontro ao meu. O carro parou me assustando.
- Chegamos!
Suspirei não fazendo questão de esconder minha frustração. Alfonso sorriu com malícia enquanto me segurava pelo quadril e me colocava sentada ao seu lado. Quando ele abriu a porta e desceu, o motorista abriu a porta do meu lado. Foi ai que vi que estávamos numa pista de decolagem.
O motorista levou as duas malas de mão, uma minha e uma de Alfonso. O jatinho particular já nos esperava.
- Estamos prontos pra partir senhor Herrera. - o piloto o informou.
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Segredos ✔
Fiksi PenggemarSó pra você saber onde está se enfiando isso não é uma história de amor. É a história de alguém que teve a vida destruída a ponto de não acreditar que pessoas ou coisas boas existem. Eu lembro de como ela entrou na minha sala envergonhada. Mesmo sab...