. Happy Birthday .

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POV LEONARDO

Acordei cedo, sei que hoje é o tão esperado dia 13 e queria fazer uma surpresa. A amo tanto que chega ser sufocante, preciso dar um jeito de permanecer ao seu lado, sei que ela vai precisar de mim por muito mais tempo do que o planejado.
Fui ao shopping comprei um vestido azul que ela queria e trouxe algumas rosas para preparar um café da manhã bem romântico, quando voltei, ela ainda estava do mesmo jeito de quando saí. Estranhei mais continuei os meus afazeres, depois de tudo pronto, fui chamá-la.

- Alice, meu amor? - Disse acariciando seu rosto e dando-lhe um leve beijo em seus lábios. - Bom dia!

Ela nem se mexeu.

- Alice? Acorda, já são quase 11 horas! - Disse sacudindo ela levemente mas ela não acordou. - Alice, que brincadeira é essa? - Ela estava pálida, a respiração lenta. - Meu amor abre os olhos!

Nada funcionava, ela não se mexia nem respondia aos meus chamados. Tinha pulsação, o coração batia, ainda respirava, mas não me respondia.
Parecia estar em coma ou em um estado vegetativo.

Em um ato de desespero, peguei o telefone dela e liguei para Gabriela.

- Alô? - Ela atendeu no segundo toque. - Sabia que não iria conseguir ficar muito tempo sem mim, agora é tarde.

- Gabriela? Sou eu, Leonardo, preciso de você!

- O que você quer comigo? Não tenho nada pra falar com você.

- A Alice não acorda! - Disse com um tom de desespero.

- Como assim? O que você fez com ela?

- Eu não fiz nada! Você sabe se ela tem algum problema de saúde ou alguma coisa do tipo?

- Não, ela sempre foi muito forte, nunca pegou nem gripe. Eu estou indo aí e quando eu chegar é melhor ela estar bem antes que eu acabe com você!

Ela desligou o telefone, estava totalmente sem rumo. Isso só pode ser obra de Lúcifer.

Precisava falar com alguém mais experiente. Já sei, o único anjo com poder da cura, meu irmão Richard.

- Alice, eu vou precisar te levar comigo. Tenta acordar meu amor.

Não consegui mais segurar o choro, peguei ela no colo e pensei em me teletransportar para a casa de Richard mas, podia ser muito perigoso para Alice. Gabriela que me perdoe mas vamos ter que fazer uma viagem. Se bem que, eu nao deveria estar preocupado com essa víbora, nunca quis o nosso bem, me preocupa Alice ainda não ter se lembrado disso.

Coloquei ela deitada no banco de trás do carro, a cada minuto que passava, parecia ficar mais pálida e fraca.

Eu tinha que correr.

Depois de 3 horas na estrada, cheguei na casa que ficava escondida no meio de uma floresta, peguei Alice no colo e toquei a campanhia, poucos segundos depois, Richard apareceu.

- Algo me dizia que veria você hoje, há quanto tempo irmão!

- Eu sabia que você estava me esperando também, os velhos instintos nunca falham, preciso da sua ajuda.

- Vocês correram um grande risco vindo até aqui de carro, entre, aqui fora é perigoso.

Entrei e coloquei ela no sofá, estava mais pálida do que hoje cedo.

- Ela não acorda, estava bem ontem, conversamos, nos entendemos. Você sabe o quanto é difícil passar por isso Richard? Depois de mais de 2000 anos, eu a amo demais, não posso perdê-la. Você precisa ajudar ela!

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