Unidos pela Lua

Illusion

POV LEONARDO

Cerca de dois meses antes.

- Não diga! - Nicolas gritou tentando nos separar.

- Lúcifer. - Richard disse olhando em meus olhos.

Cerca de uns 10 segundos depois de permacer parado agarrando a camisa de Richard, a ficha caiu, soltei ele dando alguns passos para trás gargalhando.

- Isso é para aliviar a tensão? Pelo amor de Deus, já ouvi piadas melhores. - Agarrei o copo e sai andando em direção a cozinha, Nicolas veio atrás com cara de preocupado e Richard continuou na sala.

Me virei encostando no balcão.

- Leo, você precisa parar de beber. De verdade. - Tentou pegar o copo da minha mão mais uma vez

- Não seja um pé no saco.

- Você ouviu o que Richard disse?

- Ele é um imbecil. É melhor não chegar perto de mim ou te arrebento, ouviu? - Gritei para que ele escutasse.

- Tá se ouvindo e vendo o quanto está sendo infantil? Não aceita a realidade por medo. - Richard falou parando na porta da cozinha, Nicolas estava no meio de nós dois.

- Acha que uma mentira tosca dessas vai me abalar? A culpa não é minha se você era rejeitado. - Bebi um grande gole.

Richard veio passando por Nicolas me dando um soco.

- Você é louco? - Gritei já partindo para agressão, Nicolas se enfiou novamente no meio de nós dois evitando outra briga.

- Quer saber? Que se foda! Eu vou embora. - Se virou indo em direção a mesa da sala para pegar a chave do carro, fui atrás.

- Acha que pode fazer o que quiser e quando quiser e sair assim? - Nicolas tentava me segurar me puxando pelo braço.

- Nem meu irmão de verdade você é, não tem importância nada que vem de você. Principalmente essa busca sem propósito, Alice deve estar morta agora.

- Você sabe algo que não sabemos Richard? - Nicolas me soltou encarando ele.

- Não sei de nada.

- Ela é a pessoa mais forte da Terra, deve estar bem. - Falei tentando me desviar de qualquer pensamento contrário.

- Se fosse tão forte assim já teria aparecido. Mas chega desse assunto, chega de vocês! Pra mim já deu. - Saiu batendo a porta.

Nicolas e eu não movemos um músculo para impedi-lo, era melhor deixá-lo partir.

Nicolas saiu correndo em direção a sala, não consegui correr atrás dele por estar um pouco bêbado, mas fui logo em seguida um pouco mais devagar. Ele estava no sofá mexendo em um Notebook.

- Temos que ir atrás dele. - Ele disse percebendo a minha presença, sem tirar os olhos da tela.

- O que? - Falei sentindo uma forte dor de cabeça devido ao álcool me aproximando para ver o que o loiro fazia.

- Temos que ir atrás dele. - Repetiu.

- Isso eu entendi, mas porquê? - Vi na tela uma espécie de GPS.

- Ele sabe onde Alice está.