A excepção que eu disse no capítulo anterior, continua neste. A Aimee nos próximos capítulos será uma pessoa muito importante, por isso, tenham em atenção quando os pontos de vista mudarem. Irei informar quando tal acontecer. Desculpem o incómodo. Boa leitura e espero que gostem!
Acordei sem alguém a meu lado e senti-me vazio. Aimee decidiu voltar a casa mesmo depois de a ter convidado a jantar aqui. Justificou-se de que tinha lidas da casa para fazer, nomeadamente um cesto de roupa para passar e, claro, que não queria dar trabalho. Mal ela sabia que eu a queria aqui só para mim todas as noites. Normalmente ela fá-lo sempre por aqui com o intuito de me auxiliar nesta nova fase da minha vida. Cozinhar não é um desporto que eu goste muito de fazer, coisas simples é o que dá para o desenrasca quando estou sozinho, agora com a minha mãe é diferente. Precisa de energia e muita força para os dias que se seguem.
Despachei-me rápido. Tomei um duche, desfiz a barba e concluí a minha rotina higiénica depois de ter tomado os habituais cereais com leite. Olhei o relógio, estava já minimamente atrasado mas queria primeiro ter a certeza que a minha mãe iria sair em segurança da nossa casa. Ela está tão feliz. Tenho medo que essa felicidade acabe e não goste da minha escolha. Hoje é o primeiro dia do resto das nossas vidas no que toca a endireitá-la. Hoje é o dia em que será a primeira sessão de fisioterapia e estou tão ansiosa quanto ela para notar resultados nas suas pernas e na captura da sua locomoção.
- Não estás atrasado, Zayn? - A minha mãe questiona e eu apenas assinto com um sorriso nervoso. Não queria que ela notasse o meu nervosismo, ainda que este seja evidente. - Não quero que te atrases para o trabalho.
- Só quero ter a certeza de que ficarás bem. - Disse calmo.
Estava com receio que ela saísse para a rua e desse de caras com o homem que lhe fez a vida negra. O mendigo ou, infelizmente, o meu pai, não sonha se quer que a sua mulher está presa numa cadeira de rodas devido a um ataque epiléptico. Ainda não aconteceu o primeiro impacto, o primeiro bate bocas entre ambos, o que me assusta. Não pretendo que isso aconteça quando ela estiver sozinha, tenho medo do que aquele homem possa ser capaz de fazer. Patrícia está frágil e não há quem possa negar isso. Simples palavras podem levá-la de volta para o hospital, o seu sistema nervoso não é muito favorável nas questões relativas ao stress.
- Não precisas de te preocupar comigo, filho. - Sorriu. - Eu estou pronta para este novo capítulo, quero ser independente e ser capaz de fazer isto sozinha, por mim. - Aproximei-me da minha mãe e beijei a sua testa suavemente. - Podes ir trabalhar, eu prometo que se acontecer alguma coisa, és a primeira pessoa a quem ligo.
Olhei novamente o relógio, faltava quarenta minutos para entrar e precisava cerca de vinte para fazer o caminho de bicicleta. Não havia tempo nem dinheiro para gastar em transportes. Não podia chegar atrasado e levar o patrão da fábrica a ressentir-se comigo quando foi uma das pessoas que mais me ajudou quando eu precisava, ele não merecia. Concordei com a minha mãe e num suspiro, desisto. Peço-lhe que me ligue quando chegar à clínica e me informe também quando sair da mesma, antes de pegar nos objetos essenciais do meu dia-a-dia e sair de casa. O caminho foi feito em silêncio, não havia muita confusão durante esta hora, o que facilitava a viagem e a minha paciência quase nula. Apanhei alguns sinais vermelhos apesar de tudo mas consegui chegar a tempo e de encarar, ainda, Mermaid e Scott à porta enquanto fumavam um cigarro e punham a conversa em dia.
Pergunto-me se eles sabem da minha relação com Aimee. Ela têm-se abstraído demasiado das suas amizades apesar de ela me dizer que fala imensas vezes ao telemóvel com a sua amiga. A cena deles continua com o mesmo nome, apenas uma "cena". Divertem-se, continuam livres e fazem vida de casal quando sentem necessidade para. Não concordo com essa teoria, prefiro ter uma mulher que viva para mim, que goste do meu feitio apesar de complicado e que me acompanhe na montanha russa que é a minha vida. Aimee conseguiu vencer esse desafio e não me arrependo de a ter deixado entrar num caminho demasiado apertado. Aimee hoje estava de folga, é merecido. Ela trabalha que se desunha e não gosto quando chega ao pé de mim a pingar e a rezar apenas por uma cama ou sofá para descansar.
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Challenge {z.m}
FanfictionZayn Malik é apenas mais um adolescente adulto no meio de tantos em Bradford, cidade e distrito metropolitano de West Yorkshire, Norte de Inglaterra. Encontrar-se-á num meio ao qual não pensaria estar, cuidar da sua família. Precisará de aprender a...