34° Capítulo

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Acordo com beijos em meu rosto, abro os olhos quando Dean me dá um selinho.

-Bom dia. -Fala quando lhe dou um sorriso.

-Bom dia, quantas horas são? -Ele segura na lateral do meu corpo quando eu me viro de lado.

-06:00, Sam passou aqui para nos acordar.

-Acho que nunca mais vou dormir até tarde. -Ele da risada.

-Com Sam Winchester do seu lado, eu tenho certeza que não. Vamos, eu te espero no quarto do Sam. -Me dá um selinho e sai andando, acho que ele tomou algum remédio.

Estou sentada no meio das pernas de Dean na cama de Sam o vendo digitar no notebook, Dean está com seus braços em volta do meu corpo e eu apoio minha cabeça em seu peito.

-E então? -Pergunto olhando para o teto.

-Achei uma coisa. -Charlie fala e eu presto atenção no que ela vai dizer. -Achei um notícia de uma pequena cidade em São Paulo. Aqui diz que três pessoas morreram de um jeito que alguns médicos achavam impossível de acontecer.

-Como? -Dean pergunta me apertando mais.

-Sem sangue nenhum no corpo, eles foram completamente sugados.

-Vampiros. -Sam se levanta. -Vamos para essa cidade. -Diz e todos se arrumam.

***

Faz alguns minutos que chegamos em Mogi Guaçu, uma pequena cidade que não é muito conhecida. O que facilita para os vampiros já que ninguém vai perceber o que acontece.

-Sam e Charlie vão na delegacia e eu com Dean iremos ver os corpos. -Digo e Sam com Charlie saem para onde eu falei, olho para Dean depois que nos arrumamos e seguimos para o carro e depois ao hospital.

Sigo para o balcão principal e Dean começa a falar não sei o que pois presto atenção em uma mulher que acaba de sair de uma sala, ela usa jaleco e me olha de um jeito diferente.

-Grazy? -Olho para Dean. -Vamos? -Aceno e seguimos um homem que parece ser o enfermeiro chefe, entramos em uma sala enorme cheia de gavetas fechadas, o cara que se chama Gabriel e fala inglês assim como nós abre três gavetas, uma do lado da outra e diz que vai nos deixar trabalhar enquanto da remédio para alguns pacientes. -Eu vejo gente morta.

-Idiota. -Dou um soco fraco em seu braço. -Vamos ao trabalho. -Digo e ele segue para uma mulher e eu para um homem, olho para o corpo que está apenas a pele e o esqueleto. Olho para o pescoço do cara e não tem nenhuma marca de mordida. -Esse não tem marca de mordida no pescoço.

-Nem essa. -Acho estranho e o olho.

-Procura em outro lugar. -Digo e começo a fazer isso, acho uma na panturrilha. -Achei. -Digo e ele chega do meu lado para olhar.

-Que estranho, não é igual as mordidas que já vi.

-Existe outros tipos de vampiros? -Pergunto e ele me olha dando de ombros. -Vamos ver na outra.

Acho no braço da garota, saímos da sala e eu bato em um corpo feminino.

-Olha para onde anda! -Olho para a mulher e é a mesma que me olhou estranho, os olhos dela ficam.... Vermelhos.

-Desculpe. -Digo sendo puxada por Dean. -Os olhos dela, estavam vermelhos.

-Deve estar vendo coisas. -Diz e eu paro o fazendo parar. -O que foi?

-Tenho certeza que esse caso tem a ver com ela. -Falo e ele suspira.

-Vamos para o quarto e esperar os outros dois e então resolvemos isso.

-Porque quer tanto sair daqui? -Pergunto e ele dá de ombros.

-Só estou com mal pressentimento. -Diz me puxando e eu ando ao seu lado. Antes de chegarmos na porta sinto uma dor na cabeça e logo desmaio.

Sam

Eu e Charlie acabamos de voltar e não tem ninguém nos quartos. Eles já deveriam ter chegado ou pelo menos ter ligado para nos dizer o que acharam.

-Será que se perderam no meio do caminho ou pararam para transar? -Olho para a ruiva que está mexendo no computador.

-Tem alguma coisa de errado, o celular só cai na caixa postal. -Digo depois de ligar para Dean.

-E o de Grazy? -Suspiro.

-A mesma coisa. -Me sento na cama olhando para o celular em minha mão.

-O que vamos fazer? -Eu a olho.

-Vamos esperar mais um pouco, se eles não chegarem em meia hora nós damos um jeito.

Grazy

Acordo com dor de cabeça e abro os olhos lentamente, olho em volta e vejo que estou em um lugar escuro e que está fedendo muito. Sinto alguém atrás de mim.

-Dean me diz que é você. -Peço e a pessoa suspira.

-Sou eu. A mulher acabou de sair.

-Sabe onde estamos? -Olho novamente pelo lugar tentando achar alguma saída.

-Debaixo do hospital, isso aqui fede a pessoa morta.

-Você acha que tem alguma vítima aqui? -Pergunto.

-Pode ter, a questão é. Como iremos sair daqui? A vagabunda amarrou muito forte.

-Tenho um canivete suíço no bolso da minha calça. -Falo sentindo, estou com dor.

-Vou tentar pegar. -Fala e eu suspiro.

-Só eu que estou com fome? -Ele gargalha.

-Não, eu também estou. -Da risada e corta as cordas me ajudando a levantar. -Temos que ser rápidos antes que ela volte.

-Olha em tudo. -Digo indo para um lado e ele para o outro, vejo um guarda roupa encostado na parede, estranho ter um guarda roupa no porão, ele é preto e está totalmente quebrado. Olho na parede e acho que tem uma porta. -Dean, me ajuda aqui.

-Achou alguma coisa? -Chega perto de mim e tiramos o guarda roupa e então vejo uma janela. -Eu acho que não passo por aí. -Ouço passos. -Vai você e chama o Sam.

-O que? Eu não vou te deixar aqui. -Eu o olho e depois para porta.

-Amor, alguém tem que chamar ajuda. Eu sei me virar com esses sanguessugas. -Os passos ficam mais perto. -Vai, você é a única que consegue passar por ai. Eu vou ficar bem. -Suspiro e lhe dou um beijo carinhoso.

-Volto logo. -Ele sorri e eu passo pela janela saindo correndo em direção ao carro.

Amo quando Dean é carinhoso ...

Supernatural - Com Dean e Sam WinchesterOnde histórias criam vida. Descubra agora