26 [Dumbledore tem seus métodos]

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Antes de começar sua leitura queria deixar um recado.
Como já perceberam pelo título do capítulo, terá a ver com Dumbledore. Se você estava esperando que continuasse apenas mandando porco para o abate, desculpe decepcionar. "Ah, mas tu tá indo contra aquilo que já é canon" Eu sei, desculpa de novo.
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O pufoso pulou no colo de Tina quando estava acomodada no sofá. Já desfeito a mala, visto o quarto que Newt ofereceu e comeu o jantar preparado por ele.

O apartamento não era grande: uma sala, a cozinha, banheiro e um único quarto. Newt cedeu o próprio quarto para a morena, assegurando que não ficaria incomodado em dormir na maleta.

— Vou ficar em Londres agora, pequeno. — ela segurou Fluk com as duas mãos. — Ainda aceita ficar comigo?

— É claro que sim, não é, Fluk? — o magizoologista estava sentado ao lado dela.

Tina colocou Fluk no colo com um sorriso, achando um tanto engraçado e bobo falar com o pufoso, e acariciou os pelos castanhos do animal.

Ela aceita o chá que o britânico ofereceu e olhou o fogo crepitar na lareira, apreciando o silêncio confortável entre eles.

— Acho que tem apartamentos vagos no outro quarteirão. — disse ele, quebrando a quietude da sala após alguns minutos.

— Eu vou ter um tempo para procurar um lugar. — ela encolheu os ombros. — Pelo menos duas semanas para meus documentos saírem e eu poder ir até a Alemanha.

— Jacob me falou que uma moradora do mesmo prédio deles que se mudou, talvez ainda esteja vazio. — comentou ele.

— Seria ótimo ficar perto de Queenie. Não aguentaria ficar muito mais tempo longe dela. — ela deu um fraca risada. — Sinto mais falta dela lendo minha mente do que de cachorro quente.

— Esteja certa disso porque não tem muitas barracas de cachorro quente por aqui. — ele informou.

— É fiquei sabendo. — ela bufou. — Café! — ela exclamou estralando os dedos. — Vocês não sabem fazer um café decente! É péssimo!

— Não sei o que vocês vem de tão bom. — rebateu ele. — Chá é uma opção muito melhor.

— Fale isso para mim seis horas da manhã numa segunda feira. — resmungou ela.

Ele estava prestes a continuar a pequena discussão das bebidas quando há uma batida na porta. Permaneceu sentado, pensando que imaginou o barulho.

Outra batida.

— Deve ter errado de porta. — ele murmurou, deixando a xícara na mesinha ao lado do sofá.

— Ou pode ser um fã seu. — ela provocou.

— Não, não me recordo de ter distribuído meu endereço. — ele deu um sorriso de canto, que acabou desencadeando um semelhante nela.

Newt abriu a porta e a áurea relaxada e descontraída que apossava-se dele sumiu. Ele olhou para Leta com a boca entreaberta, olhos apertados, forçando a visão para ter a certeza de que era verdade, e paralisado.

— Newt. — Leta cumprimentou.

Ele continuou parado, encarando a mulher e os neurônios desesperadamente procurando explicações.

As pontas dos dedos dela empurram o peito do magizoologista, com a finalidade de não precisar esperar a surpresa dele passar para conseguir entrar. Foi recepcionada pelo olhar enraivecido e confuso de Tina.

Como prometi, voltei [Newtina]Onde histórias criam vida. Descubra agora