Capitulo 45

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- Alice?

Eu fiquei parada olhando aquela cena e eu não consegui ter nenhuma reação além de chorar, eu me virei e andei de volta para o carro e ele veio atrás, mas o Edu não deixou ele chegar perto de mim.

- Some da vida da Alice, você só trouxe tristeza.
- Cara eu não fiz nada, eu só estava tocando, eu acabei de conhecer essa garota.
- Guilherme você está destruindo a Alice, já não basta você engravidar ela e sumir e agora isso?
- Que? A Alice estava gravida de mim?
- Não se faz de sonso, você já sabia.
- Juro por Deus que não sabia, eu vi o bebê na loja e a Alice disse que não era meu filho.
- Mas é...agora some e deixa ela em paz.
- Diga a ela que não desista de mim porque eu não desisti dela.
- Estou vendo.

Eu estava sentada no carro chorando e tudo que eu quero é ir embora, eu olhei pela janela do carro e a garota estava rindo da situação e o ódio tomou conta de mim, eu abri a porta do carro e fui na direção dela, puxei ela pelo cabelo e arrastei ela no chão, eu estava com muita raiva e precisava descontar.

- Alice solta elaaa.
- Soltaaa Alice.
- Meu Deus o que está acontecendo aqui?
- SOLTA MINHA NETA SE NÃO CHAMO A POLÍCIA.

Eu soltei ela e o Edu me segurou, eu me virei e vi o Guilherme com o Michael no colo e eles são tão parecidos, eu peguei o Michael do colo dele e entrei no carro novamente.

- Edu vamos.
- Eu sabia que era uma má ideia.
- Eu deveria ter te escutado.
- Eu te avisei.
- Mas foi bom bater naquela piranha.
- Até agora não entendi porque você foi pra cima dela.
- Ela estava rindo.
- De você?
- Devia ser...
- Alice você é maluca.
- Sabia que estou me sentindo bem melhor depois de ter descontado minha raiva?
- Isso é ótimo, mas saiba que violência só gera violência.
- Você está certo.

O Michael começou a chorar e eu amamentei ele.

- Você ainda quer ir no shopping?
- Quero.
- Tem certeza?
- Tenho sim, o Guilherme morreu pra mim.
- Duvido.
- Vamos esquecer isso.
- Você que manda.

Chegamos no shopping e estava cheio, o Edu veio comprar roupas novas e algumas decorações para o carro novo.

Passar o tempo no shopping me ajudou a esquecer o que aconteceu hoje, o Edu sempre tem esse dom de fazer as preocupações sumirem.

Depois de um longo dia de compras eu voltei para a casa, meus pés estavam doendo demais, eu não contei nada sobre o Guilherme para meus pais, eu evitei o máximo não pensar no que aconteceu para não sofrer.

Minha cabeça estava explodindo e o Michael estava morrendo de sono, dei um banho nele e ele capotou, eu aproveitei para dormir também.

Eu fui beber agua de madrugada e tinha alguém me olhando pela janela, eu bebi a água e ouvi um barulho vindo do meu quarto, eu sai correndo e tinha um homem todo de preto com capus com o Michael no colo.

- Quem é você? O que está fazendo com meu filho no colo?

Ele ficou em silêncio e eu me aproximei para pegar o Michael e ele tirou uma arma do bolso do casaco e apontou pra mim e eu dei um passo pra trás.

- Por favor não machuque ele.

Ele ficou caminhando de um lado para o outro, ele parecia nervoso, eu não sei quem era, ele estava todo coberto, só dava pra ver o olho e a boca, ele se sentou na poltrona e começou a balançar e ficou rindo.

- O que você quer? É dinheiro? Eu dou o que você quiser, mas por favor solta meu filho.

Ele gargalhou, pegou a arma apontou pra cabeça do Michael e atirou, ele jogou o Michael com força no chão e pulou da janela.

- NAOOOOOOOOOOOOOOOOOO, MEU FILHO NÃO MEU DEUS, POR FAVOR MEU FILHO NÃO.

O destino da paixão. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora