Capitulo 49

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- Alice?
- Oi?
- Seu boy chegou.
- Nossa ja?
- Aham.
- To nervosa. - ri.
- Porque?
- Sei lá, parece que vou ver ele pela primeira vez.
- Para de ser doida, desce logo.
- Ok, to bonita?
- Você sempre está bonita. - sorriu.

Desci até a loja e eu estava nervosa, não sei porque de eu estar tão ansiosa, eu conheço o Gui a tanto tempo, mas o frio na barriga sempre aparece quando estou perto dele.

- Oi amor.
- Oi - sorri timidamente.
- Podemos ir?
- Sim, só vou pegar meu dinheiro.
- Nada disso, eu que chamei, eu que pago.
- Então tá. - sorri.

Ele segurou minha mão e eu senti um choque de nossas almas se completando, ele me levou até o carro dele e ligou o som e ele começou a cantar, ele canta tão bem, a voz dele é tão suave.

- Vai cantar comigo não?
- Eu não sei cantar essa musica.
- Não seja por isso.

Ele começou a mudar as músicas e colocou a minha música preferida e ficamos cantando como se não houvesse o amanhã, as nossas vozes se combinavam demais.

- Vamos compor uma musica juntos?
- Sério?
- Sim. - sorriu.
- Eu iria adorar.
- Então fechou!

Continuamos a cantar e o sorriso do Guilherme me desmontava por inteira, tudo nele era uma obra de arte da cabeça aos pés, os olhos castanhos dele chamava tanta atenção que me hipnotizada a cada olhar.

Chegamos no restaurante e eu nunca tinha vindo aqui, o Guilherme abriu a porta do carro pra mim e segurou minha mão, o garçon nos guiou até a mesa e nos deu o cardápio.

- Esse restaurante é o meu favorito.
- Ele é muito bonito.
- Sim, o meu avô já foi dono daqui.
- Que incrível.
- Sim, por isso gosto tanto de vir aqui, porque sinto a presença dele.
- Sinto muito pelo seu avô.
- Está tudo bem. - sorriu.

Pedimos o nosso prato e eu liguei para minha mãe para saber como o Michael está, eu estou preocupada, mas sei que ele está bem.

- Alo?
- Oi mãe, como estão as coisas?
- A febre abaixou, ele está dormindo agora.
- Que bom mãe.
- Quando ele acordar vou dar mais um pouco de sopa.
- Tá ótimo, obrigada mãe.
- Magina meu amor.

Desliguei o telefone e o Guilherme ficou me olhando.

- Aconteceu algo com o Michael?
- Ele está gripado, mas já melhorou.
- Que bom, quero ver ele, será que eu posso?
- Claro que pode, você é o Pai. - sorri.
- Amanhã eu vou para Toronto, mas quando eu voltar eu quero ficar ao lado dele 24h por dia.
- Ele vai amar. - sorri.
- Sim, tenho uma pergunta para te fazer.
- Qual?
- Você quer vir morar comigo na minha casa?
- QUE?

O destino da paixão. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora