Capitulo 13

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Eu não acredito que estou gravida, minha mãe está chateada comigo e meu pai nem se fala, eu sei que sou nova para ser mãe, mas eu estou feliz em ter um filho do fruto do meu amor pelo o Guilherme.

- Bom dia Alice, sou a doutora Lunna responsável pela sua gestação, o seu bebê está otimo, mas vamos fazer mais exames no decorrer dos meses ok?
- Tabom.
- Pode já começar se arrumar, daqui a pouco eu volto para te dar alta.

Olhei para minha mãe e ela estava com a cabeça baixa, me levantei da cama fui até ela e segurei suas mãos.

- Mãe me desculpa.
- Te desculpar? Você acabou com sua vida.
- Um bebê não vai destruir minha vida mãe, vai trazer muitas alegrias.

Ela me abraçou e começou a chorar, eu senti que ela me perdoou, mas ainda está chateada.

- Meu pai já sabe?
- Sim.
- E como ele reagiu?
- Como você acha que ele reagiu? ele está muito triste com você filha.
- Mãe você sabe que não foi planejado.
- Sim, eu sei, agora vai se trocar para irmos para casa.

Fui até o banheiro e me troquei e fiquei esperando a doutora aparecer.

- Você já avisou para o Guilherme?
- Não.
- Porque não?
- Ele não atende meus telefonemas e não responde minhas mensagens.
- Como não?
- Não sei.
- Vocês brigaram?
- Não, mas ele deve estar muito ocupado.
- Você tem que contar.
- Eu sei, mas não quero atrapalhar a vida dele.
- Você não vai, ele tem esse direito de saber que vai ser pai.
- Não agora, não estou pronta para falar com ele sobre isso.
- Tudo bem.

A doutora entrou e liberou a minha alta, minha mãe assinou o papel e fomos para a casa, eu estava com medo da reação do meu pai, não sabia o que ele iria falar.

Minha mãe colocou o carro na garagem e entramos, meu pai estava na sala assistindo jogo e ele se levantou veio na minha direção e me abraçou, eu fiquei sem entender, mas abracei ele forte e comecei a chorar.

- Filha não posso te julgar, eu e sua mãe também tivemos você jovens, vai ser difícil pra você estudar e cuidar de um bebê, mas nós vamos te ajudar.

Meus olhos estavam cheio de lagrimas, mas era de felicidade em saber que meu pai me perdoou, o apoio da família é tudo.

Meu irmão desceu as escadas e veio correndo me abraçar.

- Pensei que você ia morrer.
- Eu? claro que não. - ri

Meus pais começaram a rir da situação, acho que eles só falaram que eu estava no hospital e não que estou gravida.

- Você sabia que você vai ser tio?
- Eu?
- Sim, eu estou esperando um bebê.
- Sério? - tocou na minha barriga.
- Sim pivete, agora você não vai mais ser o bebê da casa.
- Vou ser sim. - cruzou os braços.
- To brincando, vai ser sim, te amo.

Subi para meu quarto e fiquei olhando as minhas fotos com o Guilherme e comecei a chorar, tentei ligar para ele e ele não atendia, eu estava tão triste.

Gui

Estou muito puto, fui assaltado e perdi o número da Alice, eu estou com saudades dela, eu consegui um trabalho numa lanchonete para juntar dinheiro e comprar um celular novo, minha mae já me perdoou por eu ter colocado ela numa clínica e está se recuperando super bem.

Sai do trabalho e fui para o quartinho que eu aluguel, ele é super pequeno, mas dá pra viver, tem um sofá cama, uma mesa, tv, fogão, geladeira, microondas, armários e o banheiro.

Deitei na cama e comecei a pensar na Alice, peguei meu violão, um papel e uma caneta e comecei a compor uma musica para ela.

Alice

Me sentei no computador e fiz uma chamada de vídeo com o Edu, ele ainda não sabe que estou gravida.

- Oi amiga, está melhor?
- Sim, estou. - ri.
- Porque você está rindo?
- Tenho uma novidade para te contar.
- Qual?
- Adivinha?
- Fala logo Alice.
- Eu...
- Você o que?
- Estou.
- Com fome?
- Também estou, mas não é isso.
- Fala logo mulher!
- Gravida.
- Quem ta gravida?
- Eu.
- MENTIRAAAA.
- VERDADEEEE.
- De quem? Quando?
- Com o Gui né, naquele dia que eu fui na casa dele acabou rolando.
- Porque você não me contou sua safada?
- Pensei que você ia ficar bravo comigo.
- Jamais.
- Alice não acredito que vou ser Tio. - riu.
- Nem eu que vou ser mãe.
- E seus pais?
- No começo eles ficaram chateados, mas agora estão aceitando.
- Que bom.

Meu celular começou a tocar e era o Gui.

- Amigo vou desligar aqui agora meu celular está tocando, não conta para ninguém ok?
- Pode deixar.
- Beijos.

Peguei meu celular em cima da cama e atendi imediatamente.

- Alo?
- Alo
- Guilherme?
- Guilherme está sequestrado quero 23 milhões de dólares para soltar ele.
- QUE????

Sai correndo chorando e dei o celular para meu Pai.

- Que foi Alice?

- Alo?
- 23 milhões ou o Guilherme morre.
- Quem ta falando?

- Desligaram.

Eu estava nervosa, meu corpo começou a ficar fraco, eu não parava de chorar, eu não sei o que eu faço.

- Calma filha, pode ter sido um trote.
- Era o número dele mãe.
- Ele pode ter sido roubado.
- Não mãe, ele deve está em perigo, precisamos fazer algo.
- Calma filha, calma.

Meu Pai ligou para meu Tio que é policial e pediu para rastrear a ligação e saber de onde veio a chamada.

Meu tio chegou em casa e levou o celular para a delegacia, eu não parava de chorar, eu estava muito nervosa.

- Filha fica calma, você não pode passar nervosa.
- To preocupada.
- Vai dá tudo certo.

4 horas depois.

O celular do meu Pai começou a tocar e era meu Tio, meu pai atendeu e se sentou e colocou no viva voz.

- Achamos de onde veio a ligação e não tem nenhuma ligação com Toronto, quem ligou para vocês estavam em Newark em New Jersey.
- Meu Deus.
- O celular do rapaz provavelmente foi roubado.
- Muito obrigado Brother.
- Pode contar comigo sempre, beijos.

Eu senti um alívio muito forte, mas ainda estou preocupada com ele, eu preciso de notícias.

O destino da paixão. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora