O destino da paixão. (COMPLETO)

Capitulo 35

- Por favor não machuca ele, por favor deixa eu colocar ele lá em cima.
- Ah então ele é seu filho com aquele desgraçado do Guilherme.
- Por favor não machuque ele, pode me machucar, mas não faça nada com ele.
- Meu assunto é com o Guilherme cadê esse desgraçado?
- Eu não sei...
- Como não sabe?
- Eu não vejo ele faz tempo.
- VOCÊ ESTÁ MENTINDO, CADE?
- Eu juro, ele não está aqui.

A porta se abriu e meu Pai chegou e no impulso o Sebastiam atirou.

- PAAAAAI. - gritei.
- Cala boca se não o proximo vai ser no seu bebê.
- Por favor deixa a gente em paz.
- Eu vou acabar com a vida do Guilherme, avisa isso para ele.

Ele foi embora e eu sai correndo pra ver se meu Pai estava bem, o tiro pegou no ombro e eu liguei pra ambulancia, coloquei o Michael no sofá e peguei uma toalha para amenizar o sangue.

- PAI POR FAVOR, VOCÊ TA BEM?
- To filha, liga pra sua mãe.
- Pai não fala muito, a ambulância já está vindo, fica quieto.
- Ok.

O Michael começou a chorar e eu não sabia o que fazer, não quero que ele veja sangue, minha mae chegou com meu irmão e entrou em desespero.

- Meu Deus o que aconteceu?
- Mae pega o Michael e o David, não trás eles pra cá até a ambulância chegar.

Depois de alguns minutos a ambulância chegou e levou o meu Pai, minha mãe foi junto com ele e eu fiquei em casa com o Michael e o David, não quero levar eles para um hospital.

Liguei para o Edu e pedi pra ele vir para minha casa e minha Tia deixou, eu liguei para meu Tio João que é da policia e ele ja mandou 2 viaturas dar uma volta pelo bairro.

Me sentei no sofá e comecei a chorar, eu sei que meu Pai vai ficar bem, mas tudo isso está acontecendo por minha culpa.

Peguei meu celular e liguei para a Hayley pra avisar o que aconteceu e ela super entendeu e disse que eu posso ficar ausente quanto tempo eu quiser, até meu Pai se recuperar.

Alguém bateu na porta e eu fiquei com medo de ser o Sebastian de novo, olhei pela janela e era o Edu, eu abri a porta e ele me abraçou forte.

- Vai dá tudo certo.
- Obrigada meu amigo.
- Te amo.
- Te amo também.

O Edu ficou com o Michael porque eu estava totalmente abalada com tudo isso, eu consegui dormir um pouco e acordei com meu celular tocando.

- Alo?
- Filha tá tudo bem, seu Pai já está melhor e já está no quarto.
- Que bom meu Deus, fala pra ele que eu amo ele.
- Porque você mesmo não fala?

Ela passou o telefone pra ele e eu ouvi sua voz meia falhada.

- Oi minha vida.
- Pai eu te amo, não precisa falar nada, apenas me escuta, eu jamais queria brigar com você, me desculpa por tudo, eu estava com tanto medo de te perder, eu te amo. - comecei a chorar.
- Filha eu te amo, não se preocupe você não vai me perder, te amo infinitamente.
- Te amo.

Minha mãe pegou o telefone e disse que ele precisa descansar e que ela iria voltar para casa para descascar tambem.

Eu senti um alívio grande, eu estou feliz que meu Pai esteja bem, peguei um colchão para o Edu dormir, dei banho no Michael e mamadeira e coloquei ele pra dormir.

Gui

Vi na tv que o Pai da Alice foi baleado pelo o Sebastian, ele ta atrás de mim e eu preciso saber o que ele quer, eu não quero ele machucando a familia da Alice, eles não merecem isso.

8h00

Acordei para fazer a prova na universidade, me levantei e tomei banho e fui preparar o café da manhã, me sentei na sala e liguei a tv e estava passando uma reportagem sobre o que  aconteceu com o Alex.

- Estamos aqui com a filha do Alex, ela estava junto com ele na hora que o Sebastian atirou em seu Pai. Bom dia Alice, você pode falar o que realmente aconteceu?

- Eu quero justiça, esse homem quer destruir minha vida, mas graças a Deus meu Pai esta bem, meu filho está bem e eu também estou bem, eu quero esse homem preso de novo.

- Perai... eu conheço esse bebê, não pode ser... É o bebê que vi na loja, ele é filho da Alice, como assim?