Capitulo 57

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Eu estava arrasada, eu não sabia o que falar ou o que pensar, eu estava em choque, era como se eu fosse um lixo, eu não me sinto a mesma, é como se ele tivesse tirado parte da minha felicidade a cada tapa, eu estou sem forças.

Minha Mãe e meu Pai entraram correndo em casa e me abraçaram, meu Pai estava furioso saiu para fora abriu a porta do carro da policia que o Sebastian estava, puxou ele pela blusa e dei um soco na cara dele.

Minha mãe estava o tempo todo dizendo que tudo iria ficar bem, eu sabia que iria, mas não sei como.

- Filha por favor não se enfraqueça, pense no seu filho que precisa de você forte.

Eu não sabia o que falar, eu não não queria falar, eu só queria ficar na minha, um policial se  aproximou de mim e me guiou até o carro para eu ir fazer uns exames e depor na delegacia.

Meu Pai ficou com o Michael e o David que ainda está muito traumatizado e minha mãe foi comigo.

Entrei no consultório e a medica foi muito simpática comigo, ela me examinou e conversamos um pouco.

- Eu sei que está sendo difícil, mas eu quero que você levante a cabeça.
- Eu disse isso para ela Doutora, ela precisa ser forte para o filho dela.
- Exatamente, não deixe isso te abalar, eu sei que é difícil não lembrar, mas seja forte.
- Não sei se consigo.
- Olhe para o seu filho e você vai ver que ele precisa de você mais forte possível.
- Eu ainda estou muito assustada.
- Eu entendo, aqui no hospital temos um grupo de apoio se você quiser participar será muito bom.
- Acho que é uma boa ideia.
- Sim, não quero diminuir a sua dor, mas você vai perceber que sua dor é pequena comparada a dor de algumas pessoas do grupo, algumas foram estupradas por anos.
- Eu imagino... Mãe vamos?
- Ok vou deixar você ir, mas pense no que eu disse.
- Obrigada.

Me levantei e fui para a delegacia, eu quero terminar logo isso, eu quero voltar a minha vida normal, vai ser muito difícil e eu não sei como vou fazer pra apagar isso da minha mente, mas eu preciso aguentar.

Cheguei na delegacia e o delegado me atendeu, eu expliquei o que aconteceu e ele ficou muito furioso.

- Eu tenho uma filha da sua idade, eu não sei o que faria que algum cara fizesse isso com ela.
- Ele ja fugiu 2 vezes, não permita que ele fuja de novo.
- Ele tinha sido transferido, mas acabou acontecendo uma rebelião e muitos fugiram, mas fique tranquila que ele não vai fugir mais.
- Espero.

Terminei de depor e fui para a casa, minha cabeça tava doendo, eu sempre vou lembrar disso quando eu olhar para o sofá de casa, eu vou lembrar dele com a arma na cabeça do meu irmão.

Eu comecei a chorar quando entrei e minha mãe me abraçou e logo em seguida meu irmão veio correndo e me abraçou.

- Pivete obrigada por ter ido atrás de ajuda.
- Eu te amo muito.
- Eu também te amo demais, ainda bem que você está bem.
- Eu estou bem, mas você não está, preferia que fosse ao contrário.
- Não fala isso, ta doido.

Ele me abraçou de novo e eu não consegui segurar as lagrimas, eu subi para meu quarto e meu Pai estava dormindo na minha cama com o Michael, soltei um sorriso fraco e fui tomar um banho, me troquei e deitei junto com eles e acabei dormindo.

Gui

- GUILHERME CORRE AQUI.
- Que foi mãe?
- Olha. - apontou pra tv.

"E mais uma vez Sebastian foi preso, dessa vez estuprando uma jovem e fazendo 2 crianças de refem, os policias chegaram bem na hora do ato, segundo os vizinhos ele ja estava rondando a casa por alguns dias."

- Essa casa não é da Alice?
- Eu vou matar esse desgraçado.

O destino da paixão. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora