Capítulo 11 - Holding Hands

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20 de Novembro de 2010

--LIAM--

...Faço menção a ir atrás dele, mas novamente, não só capaz de ajudá-lo há tempo. 

– LIAM! – o ouvi gritar seguido de um forte puxão pelo braço – Você quer morrer?

Um ônibus havia passado por cima do que, supostamente, seria um gatinho. Quando o ônibus passou por completo eu não via mais nada, e só então, notei que era arrastado do meio da Rua pelo Zayn.

– O que deu em você? – ele repetiu segurando meu rosto com as mãos, seus olhos estavam arregalados, e ele parecia nervoso. – Até você morreria se aquele ônibus te acertasse!

– Eu... – tentei olhar para rua novamente, mas ele não deixou – Eu me distraí... – disse confuso percebendo uma pequena dificuldade de respirar.

– Liam eu... – ele engole em seco e continua sem desviar seus olhos dos meus – Eu acho que falei demais, desculpa ok? – ele suspira parecendo culpado.

– Você não achou que ia me matar, achou? – perguntei segurando suas mãos e tirando do meu rosto. – Você pode quase ter me matado uma vez, mas aquela jaula de metal ambulante não ia me machucar. – ele abre um sorriso mínimo parecendo aliviado.

– O que te distraiu?  – olhando para baixo e notando que eu ainda segurava suas mãos nas minhas, soltei ficando constrangido.

– Pensei ter visto uma nota de vinte libras no chão, achei que ia ser útil para você. – respondi com a primeira coisa que veio na minha cabeça.

– Sério? – Ele olhou para rua e depois para mim – Você só queria me agradar, gatinho? Que bonitinho... – ele sorriu largamente, e se eu não tivesse que tentar não sorrir também, eu negaria. – Mas, a herança do tio Simon paga nossas contas, não se preocupe com isso. – Ele segura minha mão me fazendo ficar confuso e arquear uma sobrancelha – Olha, chegamos! – ele aponta para o que seria a ‘universidade’, e apesar de ter visto construções élficas mais grandiosas, aquela não ficava atrás.

Eu via um grande campo verde, o que me lembrava vagamente o sonho, e mais adiante um enorme prédio de construção antiga e de cor alaranjada, que mais me pareceu um castelo. Começo a sentir minha mão sendo puxada voltando a lembrar de ter estranhado ele segurá-la.

– Por que isso? – digo enquanto andava ao seu lado, olhando para nossas mãos.

– Ah, talvez nós encontremos a Perrie... Quer que ela continue achando que você é meu primo? – ele sorri quando também apertei sua mão, mas fingiu que não notou – Namorados então? – assinto pensando que em nada nos parecíamos como namorados.

O caminho até o interior do prédio foi no mínimo surpreendente. Maioria dos estudantes que encontrávamos no caminho cumprimentava o Zayn. As garotas bem mais animadas dos que os garotos, que ficavam tristes ao ver nossas mãos dadas, e também tinha aquelas que perguntavam descaradamente se éramos namorados o que o ele respondia com um simpático “sim”, não dando muita atenção para seus rostos tristes. Ele parecia feliz em me exibir como namorado e eu não posso evitar ficar satisfeito com isso.

– ZAYN? – ouço alguém gritar atrás de nós e quando eu olho vejo um garoto acenar e ao seu lado, a loira fornicadora.

– Olha é o Josh... – ele para de andar olhando para trás pelos ombros – Ele é um amigo, se comporte. – solta minha mão e se vira esperando que eles se aproximassem.

Eu só consigo suspirar contrariado de ver novamente essa Perrie, sem poder matá-la.

– E ai Zeeh, beleza? – o garoto era o mais baixo de nós quatro, mesmo que seu corpo fosse musculoso, me aproximei ficando do lado do Zayn de modo que nossos ombros se roçassem.

Ashera - Ziam (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora