Capitulo 11 - parte II

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Bem aqui está mais um capitulo. Peço desculpa pela demora mas tenho andado em época de final de ano e tenho testes para os quais preciso mesmo de estudar para conseguir ter uma boa média pra entrar na universidade.  Espero conseguir terminar a fic até ao final das férias para depois me poder dedicar ao máximo á unversidade. Vou ver se consigo postar mais um ou dois capitulos até ao inicio da próxima semana, e depois devo fazer uma pausa até a época de exames nacionais acabar (para mim só acaba dia 26 de Junho depois de exame de Matemática A). Espero que compreendam :)

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- Não, não é tudo. Ele deixou-me… mensagens, algumas delas em latim, mas tudo me conduzia aqui. Não há nenhum erro. Era aqui que Harry queria que eu viesse.

Ela entrelaçou os dedos mirrados.

- Nesse caso, acredito em si. As respostas que procura devem encontrar-se aqui.

“As respostas que procura devem encontrar-se aqui. Porque é quela falava por enigmas?” Semicerrei os olhos.

- Então onde está o meu irmão?

- Cabe-lhe a si encontra-lo – respondeu ela – se o desejar verdadeiramente.

- É claro que quero encontrá-lo, mas onde é que ele está?

- Podemos admiti-la por um período experimental de catorze dias.

Olhei para ela horrorizada.

- Está à espera que eu venha trabalhar para aqui?

- Durante catorze dias – repetiu ela – e, então, irá ter as suas respostas.

Emiti um som de desconfiança.

- Acredita realmente que eu ia aceitar uma coisa dessas? Dê-me uma boa razão para isso.

- Leio nos seus olhos um desejo ardente – respondeu ela. – Não consegue deixar passar esta oportunidade. Irá fazer exatamente aquilo que lhe peço… ambas o sabemos.

Aquilo era tão bizarro que me deixou sem palavras, com a cabeça cheia de pensamentos desordenados. Podia telefonar à minha mãe a pedir-lhe que chamasse a polícia, mas era a minha palavra contra a palavra de uma freira, ainda que se tratasse de uma freira completamente sinistra. Abri a boca para reclamar mas uma vez, mas fechei-a, percebendo que me tinha colocado entre a espada e a parede. Dispunha de mais alguma opção? Se me recuasse, não havia maneira de encontrar Harry. Ela tinha razão, eu desejava ardentemente encontrá-lo e não podia perder aquela oportunidade. Mas ela não ia levar a melhor sobre mim. Eu ia aceitar o trabalho ali, mas só para poder passar por aquela porta e procurara Harry. Não ia fazer trabalhos forçados de maneira nenhuma num velho lugar decrépito e poeirento, e nunca em definitivo durante catorze dias.

Embora estivesse a ferver por dentro, tentei não deixar transparecer qualquer emoção.

- Está bem… aceito as suas condições.

Esperei que ela continuasse, mas a freira não me deu mais esclarecimentos.

- O que é que vou fazer ali?

- Irá trabalhar para o bem da casa.

- E quando…

- Amanhã, às dez horas – interrompeu ela, antes de eu conseguir acabar. – Pode chamar-me irmã Catherine.

-Eu chamo-me Jessy.

Ela examinou-me cuidadosamente por um momento.

- Lembre-se que veio de livre vontade, Jessy.

Não olhes para trásOnde histórias criam vida. Descubra agora