Capitulo 17

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Aqui está mais um capitulo. Como já disse vou ao Optimus Alive e só devo voltar dia 14/15. Mas como não quero que fiquem sem capitulo durante tanto tempo, talvez consiga escrever o próximo e publicá-lo enquanto estiver por lá. 

Espero que estejam a gostar.

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- É só uma libélula, Jessy.

- Havia mais do que uma – teimei, ainda com falta de ar. – Elas estavam em todo o lado, até na minha boca.

Liam tentou conter o riso.

- Era um pequeno inseto e tu esbracejavas como se estivesses sentada num ninho de vespas.

- Quero sair daqui – declarei, dominada pela vergonha. Abri caminho à força para fora do jardim de inverno, espantada por as plantas já não se mostrarem tão ameaçadoras ou excessivamente crescidas, e a planta carnívora até parecer mais pequena e inofensiva. Cobri a cabeça com as mãos perguntando-me o que se passava na minha mente.

- Anda, vamos dar uma volta – convidou ele. – Eu depois acerto as coisas com a irmã Catherine.

Segui-o até ao bosque, satisfeita por as árvores terem sido plantadas a pouca distância entre si e proporcionarem sombra.

- Não te parece estranho – perguntei lentamente – que a ala oeste se encontre tão degradada? Parece que esteve ao abandono ao longo de um século, pelo menos.

- Talvez – condescendeu Liam -, mas a avó diz que são fungos xilófagos e que, quando eles atacam, espalham-se como uma rastilho de pólvora… cai tudo aos pedaços, literalmente, desfazendo-se em pó. Tu não devias ter ido lá – ele virou-se e enfrentou-me com um sorriso conhecedor. – Então? Vais contar-me a verdadeira razão que te trouxe aqui? Isso, para o caso de não andares a seguir-me.

- Eu disse-te que precisava do trabalho.

- Estás a mentir – afirmou Liam, perfeitamente convicto. – Nem perguntaste qual era o salário que ias receber e não me pareces o tipo de pessoa que goste de receber ordens da irmã Catherine.

Ele tinha acertado e o meu ar culpado denunciava-me. Respirei com tanta força que senti uma dor nos pulmões.

- Ok, vou abrir o jogo. É por causa do meu irmão Harry. Não aparece há várias semanas e toda a gente anda preocupada. Ele falou sobre um trabalho aos novos vizinhos e tinha uma edição do jornal da zona onde estava assinalado um anuncia da Casa Benedict.

- Por isso… vieste aqui à espera de o encontrar?

Acenei com a cabeça.

- A irmã Catherine deu-me a entender que sabia qualquer coisa sobre ele, mas só me conta se eu concordar em…

- Não acredito que ele esteja  afazer isso – interrompeu Liam. – Não, quando ela sabe como isso te deixa transtornada.

Tive de conter a minha raiva.

- É verdade. Ela passa a vida a dizer coisas esquisitas sobre respostas que irão ser reveladas e de como vou encontrar aquilo que procuro, se trabalhar aqui.

Ele abanou a cabeça com ar incrédulo.

- Porque razão diria ela uma coisa dessas e porque é que tu pactuaste com isso? Não tens nenhuma prove de que o Harry chegasse a estar aqui.

- Tenho. Ele deixou uma espécie de… rasto para eu seguir. E também encontrei a medalha dele aqui no chão.

Liam continuava com ar cético.

Não olhes para trásOnde histórias criam vida. Descubra agora