Capitulo 18

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Peço imensas desculpas pela demora, mas como sabem não estive em casa durante o últimos dias e não tinha nem net nem pc, o que tornou as cenas um pouco mais dificies. O Optimus Alive foi tão fixe, um dos meus concertos favoritos foram os Bastille e o Sam Smith arrasou... já para não falar na quantidade de meninos bonitos que havia (montes deles britânicos, alemães...) nossa acho que nunca vi tanto rapaz giro por metro quadrado, ahaha ;)  Bem falando de outros concertos que houveram, como o dos nossos meninos, eu não fui pk ficava tudo em cima uns ds outros e ir ao dois ficaria muito caro, mas pelo que vi e ouvi o concerto foi excelente (tadinho do Liam, espero que ele esteja bem e a recuperar), as directioners que foram representarm muito bem o nosso país e todas as fãs portuguesas. Estou tão feliz por ter conseguido convencer a minha mãe a comprar o bilhete para os 5SOS no próximo ano. Consegui um excelente lugar, logo na 5º fila da frente!!! A minha vida é uma desgraça pk vou ter de ir à 2º fase do exame de Matemática A e é já 2º feira!!! Já chega de parlapie, vamos mas é ao capitulo, espero que estejam a gostar.

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Seguimos juntos pelo bosque, caminhando lado a lado, com as raízes das árvores a fazerem-nos tropeçar e os ramos a fustigarem-nos, porque o trilho só tinha espaço para uma pessoa. Mas não me queixei, pois não queria que Liam me soltasse a mão.

- Pensava que tinha sido demolido – disse ele, acelerando o passo. – Antes, havia aqui uma clareira sem nada que obstruísse a vista, e avistava-se o templo a partir da casa. É a única coisa de que me lembro.

Olhei em volta, admirada. Aquelas árvores pareciam-me antigas e tive vontade de perguntar a Liam como é que elas tinham crescido de repente durante os oito anos em que ele estivera fora. Mas Liam devia estar a fazer confusão. Era um miúdo quando partira e já um homem feito ao regressar, pelo que tudo aparecia distorcido aos seus olhos. Ele estacou de repente e eu fiz o mesmo, com o meu olhar contemplativo a seguir o seu. Apenas conseguia distinguir as impressionantes pedras cinzentas de um edifico retangular, com as coroas de louros no topo das colunas clássicas. No enanto, ele estava invadido pela vegetação, como se o bosque o tivesse reclamado para si. A hera enrolava-se e serpenteava pelas suas colunas como uma cobra gigantesca, atingindo o telhado de vidro. As minhas experiências recentes levaram-me a encarar com ansiedade algo excessivamente crescido, e uma árvore tombada ali ao lado não fazia diminuir esse sentimento. A mesma hera tinha-se apoderado dela, brotando do interior do tronco e dando-lhe um aspeto fortificado.

- Ena! A maior parte das pessoas tem uma cas de férias ou, talvez, um jardim interior… tu tens um templo.

- Sim, mas repara no que está lá escrito.

Ergui os olhos para a estrutura monolítica. Havia umas letras gravadas no cimo e uma palavra chamou a minha atenção: “Gloria”. O resto estava escondido por uma camada espessa de folhas cerosas e pontiagudas, mas eu adivinhei imediatamente o que estva ali escrito.

- “ Sic transit gloria mundi”, assim passa a glória mundana – proferi, e soprei o ar levemente. Harry! Conseguia sentir a sua presença a tentar arrastar-me para junto dele. Harry devia ter estado naquele mesmo sítio, a engendrar o seu próximo passo ou desafio dirigidos a mim. De repente, o bosque parecia-me extremamente hostil. Nesse momento, acreditava verdadeiramente que isto não se tratava de um jogo e que o meu irmão queria fazer-me mal.

- Achas que o Harry esteve aqui, Jessy?

Acenei com a cabeça.

Liam falou num tom calmamente pragmático.

- Nesse caso, devíamos ir investigar.

O interior era tão escuro que tive de franzir os olhos para distinguir alguma coisa. Avancei cautelosamente, porque o chão tinha uma cama de vários anos de folhas, erva e bagas em decomposição, e eu não queria pensar na quantidade de animais que se tinha abrigado aqui nos invernos rigorosos. O espaço estava pontilhado de bases de pedra de diversos tamanhos.

Não olhes para trásOnde histórias criam vida. Descubra agora