Capitulo 14

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Aqui está mais um capitulo e peço desculpa por ter demorado mas tive exame de Português hoje (até foi bastante fácil) e precisei de estudar. Provavelmte volto a colocar mais um depois de dia 26 pois nesse dia tenho Exame de Matemática e preciso mesmo de estudar pois conta como prova de ingresso para a universidade. Espero que estejam a gostar da história, alguma duvida, já sabem não hesitem em perguntar. 

Espero que gostem

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Ficámos a olhar um para o outro durante o que pareceu uma eternidade, enquanto a minha mente se esforçava por encontrar uma explicação para o que estava à minha frente. O rapaz da praia. Ele era uma visão, um pavão belo e imponente versus a minha imitação de um corvo eriçado. Compus o meu cabelo preto com ar inseguro, tentando não pensar em como devia estar horrível. A irmã Catherine deve ter notado uma certa tensão no ar.

- Está tudo bem, Senhor Liam?

Uma mão firme apertou-me o braço, e eu estava demasiado atónita para me libertar dela com um safanão.

- Vamos só dar um passeio pelo jardim, irmã, para esclarecer umas coisas.

Ele era tão atraente que se tornava criminoso, e tudo, desde o ar levemente insolente à inclinação arrogante de queixo me dava a entender que o sabia. Vestia umas calças de ganga vulgares e uma T-shirt com o decote em V, e uns sapatos de lona de atacadores. Prático, mas elegante, ainda que eu fosse sempre preferi-lo como o rapaz da praia. Interpolou-me bruscamente, com um brilho nos olhos.

- Andas a seguir-me?

- Eu? Deves estar a gozar. Tenho feito tudo para me afastar de ti o mais possível, mas aí estás tu… a aparecer outra vez de repente.

Ele afastou-se para me observar à distância.

- Ontem à noite, eras tu que estava ao pé do restaurante?

Merda. Ele tinha-me apanhado.

- Sim, por acaso passei por ali, quando ia a caminho de casa preparar o jantar para o meu namorado.

Ele apertou a língua no canto da boca.

- Ah, sim, estou a lembrar-me. Luigi?

Estremeci de um jeito dramático.

- Chama-se Louis, e não é nada convencido como tu. Os tipos presunçosos são uma seca.

Ele teve o descaramento de fazer um sorriso afetado.

- O que é que fazes aqui? – Inquiri friamente. – A irmã Catherine fez-me pensar que tu tinhas um título de alta.

Ele pareceu ficar surpreendido.

- A Casa Benedict é a minha casa de família. Eu fui criado aqui – voltou a fazer o mesmo sorriso afetado. Não te preocupes com o título… chama-me só Liam.

Fiquei boquiaberta. Ele estava mesmo a agradado com no facto de ser dono daquela relíquia antiga. Perguntas acerca de Harry fervilhavam dentro de mim, mas fui obrigada a desviar o olhar, irritada comigo própria por deixar que ele me afetasse.

Pelo canto do olho vi-o abanar a cabeça.

- Como é possível uma pessoa viver com tanta raiva e ódio dentro de si?

- É espantosamente fácil – retorqui-lhe com uma calma corrosiva.

- Na verdade, eu gostava de te compreender – continuou ele. – Parece que o destino fez com que nos encontrássemos e eu não disponho de muito tempo… por isso… faz-me a vontade.

Não olhes para trásOnde histórias criam vida. Descubra agora