Capítulo 13 - Anything you need

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Passo as mãos por trás da sua bunda, apalpando, uso a ponta dos dedos para marcar sua pele arranhando levemente um caminho até suas coxas. Kristen ergue seus quadris para cima, mantendo a boca aberta em um "o" sem ao menos conseguir respirar.

Encosto meus lábios em seu abdômen dando pequenos beijos na região, olho para cima vendo sua reação inquieta.

Aquela mulher jamais teria sido tocada por um outro homem. Deveria ser o único a ter aquele corpo, aquela pele, aqueles lábios. Só em pensar que um outro a tinha todas as vezes em que desejava me deixava furioso.  Eu tenho os atributos certo para fazê-la realizada.

— Por favor. -choraminga — Acaba logo com isso e me deixa ficar livre de você. –pediu manhosa. A durona Kristen Silver tinha sido rendida e agora dava espaço para uma submissa completamente entregue aos seus desejos.

— Shhh!!! Não seja impaciente, docinho. Eu posso fazer isso durar por mais tempo, acho que não será tão assim tão ruim. -ela rola os olhos para trás da cabeça, apertando os dedos das mãos. Não paro nenhum momento de beijar seu corpo, estava apreciando cada centímetro de pele exposta.

Kristen tenta ser agressiva, me empurrar com seu peso e isso me faz segura-lá pelos ombros e deitar seu corpo com mais força contra a cama. Esse não era o lugar ideal para possui-lá, mas eu o faria aqui mesmo.

O barulho da porta sendo aberta fez com que ela tentasse levantar o tronco enquanto estou por cima de seu corpo. Era nítido o desespero eu seus olhos, o medo transbordando em meio ao prazer. Isso me excitava.

Kenny estava estático parado na porta, assistindo a cena onde a diretora durona estava algemada em cima da cama, implorando ao detento que continuasse com aquilo. Pela expressão catatônica sem saber como agir faz com que Kristen vire o rosto e fechou os olhos, a vergonha tomou conta do seu espírito derrotado.

— Feche essa maldita porta. -falo entredentes, pausadamente. Kenny piscou os olhos varias vezes e fechou a boca.

— A chefe pediu, ela disse que se passasse dez minutos eu deveria intervir.

— Planejou tudo isso, docinho? Pediu alguém pra te policiar com medo do que poderia acontecer. -solto um riso frouxo e ela ainda permanece com os olhos fechados — Docinho! Eu posso fazer o que quiser com você, um verme desses não vai impedir absolutamente nada. -afirmo, ela arfa derrotada. Virando o rosto em minha direção, ao abrir os olhos a fúria é eminente.

— Me solta. -pede. Isso mesmo, Kirsten Silver, não exige, não grita e não xinga. Ela pede.

— Eu preciso de um pouquinho mais de você, docinho. -entorto o lábio inferior como se estivesse triste com suas palavras.

— Eu vou começar a gritar. -falou calma — E quando aparecerem mais de dez guardas eu irei dizer quer você está... -prendo o riso no fundo da garganta com suas palavras finais. Agora bancária a vítima. Eu não vou elevar mais uma atenuante nas minhas costas e ela não seria o motivo.

— Você não seria maluca. -advirto, Kirsten dá o primeiro grito pedindo socorro com um sorriso convincente no rosto. Olho  para Kenny que deu dois passos incertos para trás, segurando a arma de eletrochoque. Kristen grita novamente balançando as algemas. Eu faço o que deveria ter feito há muito tempo, ergo a mão acertando um tapa estalado no rosto.

— Você queria saber o que era verdade e mentira. Agora, garanto a você que vai morrer com essa dúvida entalada na sua garganta. -aperto seus cabelos com mais força e ela geme de dor  — Não terá uma próxima vez, Silver.

— Eu espero que não. -murmurou com escárnio. A mulher me faz sentir ódio que acabo saindo de cima antes que cometesse o que queria. Eu não posso machuca-lá. Não agora.

smooth criminalOnde histórias criam vida. Descubra agora