Capítulo 9 - É apenas um sonho

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Acordei com um barulho estranho que vinha da janela do quarto. Estava completamente escuro, a exceto pela a pouca iluminação que a televisão proporcionava. Tinha pego no sono sem ao menos perceber.

Olho na direção da janela, vejo que o barulho vinha de um galho da árvore batendo conforme o vento soprava.

Ligo o abajur e me levanto um pouco bamba, aquele momento em que eu não sabia se voltava a dormir e ignorava o barulho ou me arrastava sonolenta até lá. O vento forte bateu contra meu corpo, causando um arrepio na espinha. Juntei meus braços em uma tentativa falha de me abraçar contra o frio, me aproximei a janela rápido e a fechei.

Minha garganta estava seca e precisava de um copo de agua urgentemente. Abri a porta do quarto e a casa estava completamente escura apenas uma luz na sala estava ligada. Harry já estava lá? Solto um riso baixo voltando para o quarto, na tentativa de parecer um pouco mais atraente.

Coloco uma camisola transparente na cor branca, a parte do busto ficava sobressaltada pelo decote, a ponta de renda chegava um pouco mais que abaixo da bunda, qualquer movimento mínimo mostraria de uma forma sútil o que eu queria.

Passo uma água no rosto tirando aquela expressão sonolenta, escovo os dentes mais uma vez. Vejo meu reflexo no espelho e fico contente com o que vejo, nada mal! Estava natural e ele gostava disso, apreciava cada detalhe meu como se fosse uma obra.

Harry conseguia me fazer sentir que era amada.

Desço as escadas um degrau por vez segurando no corrimão, outro barulho estranho veio da sala assim que cheguei na sala. Fui perto da poltrona e Jade pulou da poltrona para a mesa de centro, me dando um susto.

— Gata idiota! –praguejei, giro os calcanhares na direção da cozinha. Ele não tinha chegado, porquê a luminária acessa? Assim que chego a cozinha, tateei pela parede até achar o interruptor ligando aquela luz forte bem na minha cara, pisco algumas vezes tentando acostumar com a claridão.

Fui diretamente pegar uma garrafa de água, estava com sede. Apago a luz da cozinha novamente, se fosse pra esperar Harry, seria na sala. Agora bem mais decidida de que assim que ele passasse pela porta a primeira coisa que faria era me jogar em seus braços.

Me sento no sofá abrindo a garrafa, viro na boca com precisão, aliviando a minha sede.

Coloco ela no chão e estico as pernas até a mesa de centro, onde a gata esfrega a cabeça nos meus pés.

— Seu dono é um babaca. -a gata mia e isso me faz rir — Oh, não! Você vai defende-lo?

Deixo a garrafa no canto, deito a cabeça no estofado suspirando cansada.

O barulho da porta me faz sentir aquela ansiedade, meu coração palpita mais forte. Harry não era tão silencioso ao entrar, se ele soubesse que estaria em casa iria gritar o meu nome.

A gata não move um músculo de cima da mesa, geralmente ela ficava agitada apenas ouvindo o barulho dos passos dele lá fora.

— Finalmente, amor! -murmurei sem abrir meus olhos, a presença dele fica mais forte, ouço os passos logo atrás de mim, parando propositalmente nas costas do sofá — Eu estou atrasada, baby. -falo manhosa

Seus dedos tocam em meus ombros, descendo devagar pelo busto exposto ao decote, traçando um caminho perigoso indo e voltando. Aquela carícia me deixa acessa, meus mamilos ficam rijos ao serem trocados devagar, por cima do tecido da camisola.

Solto um gemido sem som, abrindo minha boca devagar sentindo a tensão sexual que começava entre nós. Sorri sem mostrar os dentes e abri meus olhos devagar deitando a cabeça para trás e acabo me deparando com aquele sorriso traiçoeiro em seus lábios.

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