smooth criminal

Capitulo 30 - Dead somers

POV Justin Bieber

Eu estou sendo precipitado, inconsequente e completamente desleal com minhas convicções. O círculo se fecha lentamente, o pavio estava queimando até chegar na pólvora e estourar tudo de uma só vez.

Esperei por tanto tempo pra executar tudo minuciosamente sem despertar suspeitas. Sem que as pessoas ligassem o crime contra mim, de fato, não estavam ligando, pois estava dado como um homem morto, um corpo desaparecido assim como de Silver, enquanto isso passavam a associar tudo a alguma espécie de facção criminosa.

Uma timeline do que tinha acontecido nomes envolvidos e até mesmo uma testemunha. E eu sabia exatamente quem era essa testemunha, em busca de um auxílio e até mesmo uma absolvição se entregasse aquilo que a polícia não conseguiu, essa pessoa achava que andar na corda bamba entre os dois lados não o faria ser descoberto.

Talvez, minha precipitação com o cuidado que estava tendo por Kristen. Me fizesse enxergar com clareza a escuridão em que vivia, sem ela, eu não estaria tendo que tomar essa decisão tão difícil é muito menos ser cobrado pelos os outros sobre lealdade.

No exato momento, estava completamente perdido. Em uma armadilha que não conseguia escapar de maneira alguma, todas as vezes que tentei fugir, alguma coisa me puxava de volta, me dominando por completo como se eu não tivesse escolhas.

Me vi completamente perdido. Sem saída. Em busca de algo que provasse o contrário, de que ela não ocupasse um espaço além da minha cama. E aquela mulher acabara de me mostrar de que não estávamos mais no mesmo patamar, não estávamos no mesmo nível.

Kristen Silver, despertou algo em mim que eu não sabia que existia, uma invencibilidade, como se eu fosse impenetrável e ao mesmo tempo aquela mulher me desarmava como nenhuma outra fez.

Ao seu lado me sentia seguro, aquela sensação de que o mundo era tão pequeno para nós dois, precisávamos sair dali juntos e conquistar o que ninguém havia conquistado ainda.

Foi além do desejo, além da luxúria e do sabor dos seus lábios. Existia uma coisa que talvez admitir fosse a morte de um homem: a paixão.

Estaria eu; apaixonado pela minha prisioneira.

Isso era impossível! Uma piada de grande mal gosto.

— Aconteceu alguma coisa? -a voz feminina me faz acordar dos meus pensamentos mais ínfimos. Olho para o lado procurando a sua imagem e me deparo com Elisha.

— Não. -respondo fraco — Só estou um pouco pensativo.

As mãos da mulher percorrem pelo o meu peitoral, acariciando de uma forma que me incomoda. A ponta das unhas sob minha pele e aquele pequeno círculo que fazia com o dedo indicador, passou a me irritar.

Levanto da cama sentindo um marasma, um pequeno enjoo do afago feminino ao meu lado. Era errado, me sentia cometendo um delito que pudesse ferir uma outra pessoa.

— Preciso trabalhar. -aviso, pego a minha blusa jogada na cama e a visto rapidamente enquanto a mulher me encara aflita.

— Quando voltar -faz uma pausa incerta — Você pode dormir comigo, também.

— Eu gosto de dormir só.

— Ou com ela. -balbuciou — Está acontecendo alguma coisa que deveria saber?

— Não. Vá dormir, foi um dia cansativo e eu tenho coisas pra resolver.

— Precisa de ajuda? -indaga apreensiva. Elisha era do tipo de que nunca moveu um dedo se quer pra fazer alguma coisa, ela odiava! E agora, se oferecia pra fazer algo, era engraçado como elas se portavam quando tinha uma ameaça no mesmo território.