Voltando às aulas

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Terça- Feira, 20 de Fevereiro de 2018

Querida Kitty,

Quero lhe contar uma coisa que aconteceu na minha vida alguns dias atrás, dois amigos meus- Rafaela e Gustavo- descobriram minha verdadeira orientação sexual. Kitty fiquei feliz, pois eles me aceitaram, e nem por isso deixaram de ser meus amigos só por ser homossexual, sei que você está louca pra saber como foi, pois bem, foi no meus primeiros dias de aulas...

Na primeira semana de aula eu ia pra casa de minha amiga, passar uma semana lá. Mas um dia antes de ir, eu tinha que me aliviar. Aliviar? Eu precisava era de sexo!!! E eu já sabia com quem era que tinha que fazer isso. Eu era feito de esquemas. E para a minha sorte nesse dia, a caça caiu com uma isca para mim. Estava na casa da minha amiga, mais precisamente na porta sentado numas madeiras que tinha por lá empilhadas. De frente era uma igreja adventista do sétimo dia. Eu tava sozinho no momento, mas ele chega. A gente troca ideia e tals. A gente já sabia o que queria, mas tinha sempre aquele enrolamento. Minha amiga, que eu gostava de chamar de puta, chega. A dona da casa também, ambas tinham 16 e 19 anos, respectivamente. A gente só falava putaria ali. Coisas loucas. Coisas típicas de adolescentes. Mas o que eu realmente queria estava ali, e eu sabia que cedo ou mais tarde me lambusaria. Ficamos ali por mais de 2 horas de relógio conversando. O culto da igreja terminou. As pessoas fechavam as portas indo dormir, pelo menos era o que eu pensava. Tudo ia ficando mais deserto, coisa que eu adorava.

Depois de muito tempo de espera, era a hora. Minha amiga disse que ia dormir e a putiane foi pra casa. Eu também diz que ia com o meu amigo. Subimos a rua. E pela enésima vez, íamos transar de novo. Perdi as contas de quantas transas a gente já teve. Lugares muitos inusitados foram palcos de nossas putarias. Como a foda que a gente teve dentro da escola... depois conto isso.

Minha casa ficava mais à frente, e a dele mais para trás da minha, morávamos na mesma rua. Invadimos o quintal dele. Fomos para outro quintal, para que ninguém nos achassem. Como era interior pequeno, era muito fácil alguém desconfiar e ir atrás da gente. Mas éramos muitos espertos. Como de costume, tiro logo toda a minha roupa. Ele também. Não tinha aquela cerimônia de um tira a roupa do outro e nem de beijos e amassos. Era eu que não queria isso, queria apenas sexo e pronto. Nada a mais. Nesse dia havia chovido, portanto o chão estava úmido, mas não nos importávamos, o tesão falava mais alto. Quando o vejo pelado, com o pau dele duraço na minha frente, lembro-me da nossa primeira vez...

... Foi em 2016. Lembro muito bem desse dia. Tem coisas que nunca esqueço. Foi antes de começar o ensino médio. Ele morava na minha rua. Comecei a sentir desejos por ele. Já éramos amigos, e portanto eu sabia que ele curtia. O nome dele é Júnior, de 1.68 de altura, moreno, cabelos ondulados, olhos castanhos e dono de um pau de dar água na boca, tínhamos também quase a mesma idade. Eu tinha 14 e ele lá seus 15 ou 16. E ele já era bem dotado.

Minha vida sexual tinha se iniciado há poucos dias antes de falar isso pra ele:

- Ei, vamos fazer aquilo?- estávamos indo no circo. Ele cantarolava uma música de Zé Neto e Cristiano que estava fazendo sucesso naquela época.

Ele continuava a cantarolar quando perguntei isso pra ele.

- Me afogando no álcool, o som do carro no talo, manda a multa que eu vou pagar, mas enquanto ela não voltar...- eu o interrompo quando ele tava cantando, respondendo à minha pergunta anterior- Vamos, quando quiser.

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