As três amigas Maria Yasmin, Maria Isabel e Maria Victoria se conheceram na escola quando tinham 15 anos e se tornaram inseparáveis a tal ponto de serem conhecidas como as três Marias.
Elas conhecem o amor ainda na infância, mas os caminhos que a...
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E, como no fundo sempre soube que seria, o fatídico dia se tornara presente e não poderia ser evitado. Yasmin observava sua imagem refletida no espelho.
Cerca de três pessoas a ajudavam nos retoques de última hora. O vestido de noiva era simples e pertencera à avó de Yasmin. A princípio ela protestara em ter que usar aquele vestido, alegando que sua avó estava apaixonada quando o usara. E é claro que a mãe não lhe dera ouvidos e providenciara alguns ajustes apenas para modernizá-lo. O vestido agora possuía minúsculas pedras de diamante, que tinham sido aplicadas no tecido a fim de produzir um efeito luminoso a cada vez que ela se movia. Ela não usou véu e seu buquê foi de jasmins.
Enquanto Yasmin se olhava pela última vez no espelho grande posto na parede de seu antigo quarto, prometia a si mesma que encontraria um jeito de conseguir o divórcio o mais cedo possível.
Estacada diante do imenso jardim da propriedade dos Nahan, Yasmin aguardava que marcha nupcial começasse. Ela mantinha firme a ideia do divórcio. Talvez por isso se sentisse tão calma.
A marcha nupcial começou e soava fúnebre aos seus ouvidos.
Yasmin foi conduzida pelo pai através do corredor ornamentado com flores em ambos os lados.
Os convidados se ergueram e a olharam com curiosidade. Ela podia reconhecer alguns deles, porém sua atenção estava inteiramente voltada para a figura elegante de Caleb que a aguardava no final do corredor. O casamento ocorrera ao ar livre, como ele desejara. Yasmin não optou em nada.
Com o coração acelerado, ela segurou com mais força o braço do pai. E, no instante em que se aproximaram do altar erguido ali, ela podia vislumbrar os olhos escuros de Caleb exibindo um brilho de triunfo.
Quando seu pai a entregou para ele, Caleb depositou um beijo respeitoso no dorso de sua mão direita e em seguida a conduziu até o altar.
Yasmin nem percebeu o tempo passar enquanto o representante mulçumano fazia o sermão tradicional. De alguma maneira, ela sabia que deveria ter pronunciado todas as palavras devidas, mas não se lembrava de dizê-las.
- E agora o noivo pode beijar a noiva.
Yasmin ergueu o olhar com espanto. Será que já estavam nessa parte?
Caleb inclinou-se para beijá-la.
Quando ela sentiu o toque dos lábios dele, seu coração disparou. Ele posicionou as mãos na cintura dela e a puxou para mais perto.
E o beijo que deveria ser apenas simbólico acabou se aprofundando e saindo do controle.
Ele abocanhava os lábios dela com voracidade e, para seu próprio embaraço, Yasmin correspondia na mesma proporção.
