Fábio Henrique
Resolvo as coisas da boca, hoje vou ir cobrar os filhos de uma puta que estão me devendo! Bando de noia do caralho, acham que eu estou de brincadeira, quero ver dar risada quando ver a bala do meu fuzil atravessando a cabeça de nego por aí.
Minha cabeça está a mil, não consigo pensar em mais nada além dessas porras, fora o armamento que eu vou comprar e o medo dos ratos pegar a carga
Eles vivem embansando na nossa, e isso é o que mais me irrita, bando de atrasa lado.
- Irmão, o armamento está vindo, já liguei pro traíra lá e ele disse que cai estar suave hoje. - entra falando
- pelo menos isso né, pago ele bem pra caralho pra fazer os bagulhos chegar aqui suave - digo
- E tem as mulheres dos irmãos que estão presos, mandei separar o dinheiro pra levar - assinto, Caike me ajudava pra caralho, ele era foda demais!
- Valeu irmão, tô com a cabeça na lua - falo - muita coisa pra resolver - ele me olha
- Quer que eu cobre eles? - perguntou
- Não, eu vou dar uma lição neles - falo.
- São quantos? - pergunta
- Dois, da mesma família, vou arregaçar eles. - ele ri
- Vai matar? - mexe no celular - ou dá uma surra mesmo?
- Da uma surra bem dada, pra aprender a pagar os outros - ele ri
- filma e me manda - eu assinto
- Vou buscar um rango, quer? - assinto
- Vou trazer uns lanches então - vou pra pegar o dinheiro, mas ele sai antes sem dar tempo de eu dar dinheiro.
- O filha da puta, pega o dinheiro aqui - grito ele
Ele não me responde, sai como se eu não fosse nada. Fico igual um otario ligando pra ele, mas cadê que o filho de uma puta me atende!?
Desisto de tentar fazer o Caike me atender e fico sentado fumando meu cigarro na maior tranquilidade. Saio lá fora e fico perto dos moleques vendo o movimento passar, logo Caike chega com nossos lanches e entramos de novo pra dentro.
Mando mensagem pra minha mulher e aviso que vou chegar tarde. Comemos nossos lanches vendo o que tinha que comprar para as drogas e ver os carregamentos que estão pra chegar.
Caike deixa se celular em cima da mesa e vai ao banheiro, olho sua foto de papel de parede que são Lorena e Alicia, as duas agarradas deitadas junto com ele.
Impossível não ver a beleza que as duas tem, Lorena sempre se destacou por ter esse jeito dela toda cheia de marra, Alicia já é o oposto da Lorena, a mesma tem um jeitinho meio bem tímido.
Posso estar casado, mas que eu gosto de olhar essa mina eu gosto, e algo me diz que eu estou entrando em um caminho e volta, isso me deixa louco as vezes.
É errado com a minha loira, mas é algo que vai além do que eu quero e eu gosto de sentir isso, uma confusão na minha mente.
Jogo minha cabeça pra trás e fecho os olhos, é tantos b.os que eu fico como? Louco.
[...]
- Vem cá vem - Alicia me chama e eu fico parado vendo aquela mulher toda despida me esperando deitada na cama.
- Que isso gatinha, assim você me deixa louco assim - ela dá um sorriso cafajeste e me olha safada.
- A intenção é essa - diz sorrindo
- Fábio - a voz de Carolina ecoa de longe e cada vez mais perto. Me assunto e abro os olhos vejo Carol na minha frente tentando me acordar.
- Vamos para o quarto, última vez que eu chamo - ela fala e sai da minha frente.
Me levanto do sofá, passo as mãos no meu rosto e vejo que tudo foi um sonho. Isso que dá ficar pensando demais, tiro os pensamentos do sonho da minha mente e subo pra dormir com a minha loira.
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A DAMA DO TRAFICANTE
Подростковая литератураEm meio de tantos problemas, eu conseguiria me manter de pé e feliz, mesmo sem a minha mãe, meu pai conseguiu suprir todo afeto e carinho que me faltava, sempre fomos nós dois, isso já me basta. Só que eu não imagina, que o verdadeiro problema est...