Capitulo 37

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Fabio Henrique 🍁

Acordo e olho para o lado, Carolina está deitada do outro lado da cama, passo a mão no rosto e me levanto. Coloco minhas roupas bem rápido, pego celular, carteira e meus cordões.

Saio vazado de lá, olho meu celular e vejo que tem mensagens, mas deixo pra ver tudo depois. Vou pra casa, tomo um banho e tomo meu café.

Acabo rindo sozinho, aquela loira não tem pra ninguém. Filha da puta, me tem nas mãos, eu sou um otario mesmo.

Pego meu celular que estava carregando e vejo as mensagens, por último a da Alicia. E só então, lembro que estou a 3 dias sem ver ela. Porra!

Acabou tudo, me esquece!

Releio aquelas mensagens umas quatro vezes e tento ligar pra ela, e nada. Pego as chaves da minha moto e vou direto pra casa da minha mina, chamo ela três vezes e buzino.

- Aliciaaaaaaaaaa - grito - Alicia caralho, abre essa porra. -

Ela abre a porta e me olha, seus olhos estão inchados e seu olhar sem brilho.

- O que você quer? - ela me olha seria.

- Abre aqui, eu quero entrar. - falo

- Não - ela diz

- Alicia caralho, não me irrita, abre essa porra - bato no portão.

- Pra que cara? Terminamos, entendeu? - ela fala convicta

- Se é porque não te dei atenção nesses dias, eu estava resolvendo uma parada vida. - digo e vejo que ela não acredita.

- Na casa da Carolina? - engulo seco - eu vi vocês saindo do beco juntos, eu vi vocês se beijando, vi você dizendo que amava ela. Eu vi tudo - ela diz - já que você disse que não me amava, estou me retirando, pra vocês serem feliz juntos. - ela fala e eu vejo mágoa nos seus olhos.

- tá ficando louca caralho, eu estava na boca. - digo nervoso - porque não foi lá? - ela ri

- Tá rindo de que? - ela me olha chorando

- eu fui lá Fábio, não me deixaram entrar - ela diz - não vem me chamar de louca, eu vi tudo. - Ela diz - achei que você sentisse a mesma coisa por mim - ela limpa os olhos.

- Eu sinto caralho, abre aqui. Vamos conversar aí dentro.

- não, não e não  - ela me olha - não te quero mais, cada um  segue sua vida - ela me olha

- Que mané segue o que, você é minha Alicia. Não terminamos porra nenhuma. - ela me olha e nega com a cabeça. - abre aqui, agora. - bato no portão.

Ela não diz nada, e entra, fico ali igual um palhaço. Filha da puta, bato no portão com força e grito para que ela abra, e ela não  volta.

- Alicia caralho - chamo ela.

Fico ali uns 15 minutos e decido voltar, pego ela na saída do trampo. Meu dia já começou errado, tomar no cu.

- Tá achando que é brincadeira, se não ficar comigo, não vai ficar com ninguém. - digo pra mim mesmo - o jogo só acaba quando querer.

•••

20:00h

O

lho o meu relógio e espero ela passar por aqui, começo a ouvir passos e vejo ela de longe. Cabisbaixa e quieta, dou um trago no meu cigarro e encaro ela, que quando me ver para

Ela me olha e volta a andar, vai passando por mim como se eu não estivesse aí. Pego ela pelo braço e jogo na parede, já estou sem paciência.

- Que palhaçada foi aquela de manhã. - ela me encara

- Palhaçada? Achou que eu estava brincando? - ela me olha - não quero mais nada com você, me deixa em PAZ. - Seguro seu rosto com força e aperto.

- Grita comigo de novo, quero você todinha. - solto a cabeça dela com força, a mesma acaba batendo no muro.

- Me deixa em paz, estou cansada, e quero ir dormir. - ela diz me empurrando.

- Alicia mano, vamos resolver isso preta. - ela me olha seria - eu não te trai vei, deixa de caô cara  - ela pega o celular e me mostra um vídeo.

- Tua amada me mandou isso, hoje cedo. - ela me mostra, ela uma foto minha deitada na cama dela.

- Essa foto é montagem amor, eu não te trairia - seguro sua cintura com força.

- Não adianta, eu vi tudo ontem cara. - ela diz e me fala até a roupa que eu estava, caralho, ela estava lá.

- não adianta mentir, eu mesma vi - ela diz - acabou, fica com ela. Você sempre gostou dela, eu não signifiquei nada - vejo a lágrimas descendo por seu rosto delicado.

- Me perdoa - falo na esperança de ter o perdão.

- Não - ela diz fria - não quero mais. Ok? - diz me empurrando - segue sua vida e seja feliz.

Tenta sair do meu aperto, porém eu agarro ela com força e seguro ela contra parede.

- não, eu não aceito. Você é minha! Minha - ela me encara com medo.

- NAO VOU DEIXAR VOCE IR, É MINHA PROPRIEDADE - Pego ela pelos braços e arrasto ela até o meu carro, ela de debate pra sair do meu aperto.

- me solta, Fábio, me deixa em paz cara - ela chora e vejo que não tem forças pra lutar - me deixa em paz, por favor. - ela me olha e eu acabo soltando ela, que sai correndo.

Observo ela indo e fico puto, vou dar o tempo dela. Mas, não vou desistir!



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