Fabio Henrique 🍁
Acordo e olho para o lado, Carolina está deitada do outro lado da cama, passo a mão no rosto e me levanto. Coloco minhas roupas bem rápido, pego celular, carteira e meus cordões.
Saio vazado de lá, olho meu celular e vejo que tem mensagens, mas deixo pra ver tudo depois. Vou pra casa, tomo um banho e tomo meu café.
Acabo rindo sozinho, aquela loira não tem pra ninguém. Filha da puta, me tem nas mãos, eu sou um otario mesmo.
Pego meu celular que estava carregando e vejo as mensagens, por último a da Alicia. E só então, lembro que estou a 3 dias sem ver ela. Porra!
Acabou tudo, me esquece!
Releio aquelas mensagens umas quatro vezes e tento ligar pra ela, e nada. Pego as chaves da minha moto e vou direto pra casa da minha mina, chamo ela três vezes e buzino.
- Aliciaaaaaaaaaa - grito - Alicia caralho, abre essa porra. -
Ela abre a porta e me olha, seus olhos estão inchados e seu olhar sem brilho.
- O que você quer? - ela me olha seria.
- Abre aqui, eu quero entrar. - falo
- Não - ela diz
- Alicia caralho, não me irrita, abre essa porra - bato no portão.
- Pra que cara? Terminamos, entendeu? - ela fala convicta
- Se é porque não te dei atenção nesses dias, eu estava resolvendo uma parada vida. - digo e vejo que ela não acredita.
- Na casa da Carolina? - engulo seco - eu vi vocês saindo do beco juntos, eu vi vocês se beijando, vi você dizendo que amava ela. Eu vi tudo - ela diz - já que você disse que não me amava, estou me retirando, pra vocês serem feliz juntos. - ela fala e eu vejo mágoa nos seus olhos.
- tá ficando louca caralho, eu estava na boca. - digo nervoso - porque não foi lá? - ela ri
- Tá rindo de que? - ela me olha chorando
- eu fui lá Fábio, não me deixaram entrar - ela diz - não vem me chamar de louca, eu vi tudo. - Ela diz - achei que você sentisse a mesma coisa por mim - ela limpa os olhos.
- Eu sinto caralho, abre aqui. Vamos conversar aí dentro.
- não, não e não - ela me olha - não te quero mais, cada um segue sua vida - ela me olha
- Que mané segue o que, você é minha Alicia. Não terminamos porra nenhuma. - ela me olha e nega com a cabeça. - abre aqui, agora. - bato no portão.
Ela não diz nada, e entra, fico ali igual um palhaço. Filha da puta, bato no portão com força e grito para que ela abra, e ela não volta.
- Alicia caralho - chamo ela.
Fico ali uns 15 minutos e decido voltar, pego ela na saída do trampo. Meu dia já começou errado, tomar no cu.
- Tá achando que é brincadeira, se não ficar comigo, não vai ficar com ninguém. - digo pra mim mesmo - o jogo só acaba quando querer.
•••
20:00h
O
lho o meu relógio e espero ela passar por aqui, começo a ouvir passos e vejo ela de longe. Cabisbaixa e quieta, dou um trago no meu cigarro e encaro ela, que quando me ver para
Ela me olha e volta a andar, vai passando por mim como se eu não estivesse aí. Pego ela pelo braço e jogo na parede, já estou sem paciência.
- Que palhaçada foi aquela de manhã. - ela me encara
- Palhaçada? Achou que eu estava brincando? - ela me olha - não quero mais nada com você, me deixa em PAZ. - Seguro seu rosto com força e aperto.
- Grita comigo de novo, quero você todinha. - solto a cabeça dela com força, a mesma acaba batendo no muro.
- Me deixa em paz, estou cansada, e quero ir dormir. - ela diz me empurrando.
- Alicia mano, vamos resolver isso preta. - ela me olha seria - eu não te trai vei, deixa de caô cara - ela pega o celular e me mostra um vídeo.
- Tua amada me mandou isso, hoje cedo. - ela me mostra, ela uma foto minha deitada na cama dela.
- Essa foto é montagem amor, eu não te trairia - seguro sua cintura com força.
- Não adianta, eu vi tudo ontem cara. - ela diz e me fala até a roupa que eu estava, caralho, ela estava lá.
- não adianta mentir, eu mesma vi - ela diz - acabou, fica com ela. Você sempre gostou dela, eu não signifiquei nada - vejo a lágrimas descendo por seu rosto delicado.
- Me perdoa - falo na esperança de ter o perdão.
- Não - ela diz fria - não quero mais. Ok? - diz me empurrando - segue sua vida e seja feliz.
Tenta sair do meu aperto, porém eu agarro ela com força e seguro ela contra parede.
- não, eu não aceito. Você é minha! Minha - ela me encara com medo.
- NAO VOU DEIXAR VOCE IR, É MINHA PROPRIEDADE - Pego ela pelos braços e arrasto ela até o meu carro, ela de debate pra sair do meu aperto.
- me solta, Fábio, me deixa em paz cara - ela chora e vejo que não tem forças pra lutar - me deixa em paz, por favor. - ela me olha e eu acabo soltando ela, que sai correndo.
Observo ela indo e fico puto, vou dar o tempo dela. Mas, não vou desistir!
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A DAMA DO TRAFICANTE
Roman pour AdolescentsEm meio de tantos problemas, eu conseguiria me manter de pé e feliz, mesmo sem a minha mãe, meu pai conseguiu suprir todo afeto e carinho que me faltava, sempre fomos nós dois, isso já me basta. Só que eu não imagina, que o verdadeiro problema est...