Fabio Henrique 🍁
Sinto uma cabeça do meu braço e sinto o cheiro do perfume que eu tanto gosto.
Carolina se mexe e vira para o outro lado, encaro ela dormindo, a beleza dessa mulher é surreal.Eu não posso negar, sou louco por ela, mas não vou ser tão otario ao ponto de voltar igual um cachorro pra ela. Por enquanto não, vou continuar com a Alicia, até eu me enjoar e puder ficar com a minha loira.
Não vou abrir mão de nenhuma, quero as duas, seria um desperdício deixar a outra ir. Alicia vai virar minha fiel, e lá em casa vou poder controlar ela.
Vou para o banheiro e tomo um banho rápido, vou descer lá na outra. Coloco minha roupa, vejo o roxo que a filha da puta deixo no meu rosto. Mas, uma coisa eu garanto, ela ficou pior. É uma lição, pra aprender a respeitar homem.
Carolina dorme tranquila, saio da casa dela e pego meu carro, e desço o morro devagar olhando a movimentação dos moradores. Assim que chego, chamo ela e nada, buzino e nada.
- Essa porra está de tiração. - fecho meu carro e ligo o alarme, pulo o portão portão bato na porta com força.
Logo ela abre e me encara, seu rosto delicado, ganhou um olho roxo e um a boca inchada. Não diz nada e sai andando, entrando no banheiro.
Seu olhar está triste, mas isso não me comove até porque se ela fizesse como eu mandei, estaria ótima agora. Escuto o barulho do chuveiro, e vou pra abrir a porta, mas está trancado.
- Alicia, abre essa porta. - falo pra ela.
- me deixa tomar meu banho em paz. - ela pede
- Eu quero mijar mano, abre essa merda. - escuto ela suspirar fundo e abrindo a porta.
Ela entra no box e fecha a porta, continua seu banho, olho seu corpo através do vidro. Posso dizer tudo, menos que é feia, Alicia é a mistura de uma mulher delicada com o corpo de uma gostosa.
- Vai, não queria mijar. Usa logo esse banheiro e sai daqui. - ela diz grossa
- Não fala desse jeito comigo, se não, deixo o outro olho roxo. - ela me olha, e seu olhar de mágoa é tão grande, que por um momento me incomoda.
Ela virá as costas e fica quieta, resolvo deixar ela tomar o banho e peço para os meninos trazerem café do barzinho e avisar que ela não está bem.
Ela sai do banho e vai pra cozinha preparar o café. Ela tira um bolo da geladeira e se senta na cadeira, segura suas mãos e fica quieta. Passa uns minutos e escuto os moleques buzinar, vou até o portão e pego as coisas.
- valeu, avisa o Heitor e o Caike que é pra eles ficarem na boca. Hoje eu não vou - digo e eles concordam.
Entro e vou deixar as coisas na cozinha, ela estava coando o café e fica rígida quando me sentem perto dela.
- Mandei os meninos pegar umas coisas pra tomar o café - chego perto dela - em neguinha - pego na cintura dela
- namoral, tira a mão de mim. - ela diz
- para com isso cara, vamos ficar em paz - ela termina de passar o café, fecha a garrafa e sai de perto de mim.
- Vou ficar em paz, quando você me deixar em paz! - ela diz e se senta
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A DAMA DO TRAFICANTE
Genç KurguEm meio de tantos problemas, eu conseguiria me manter de pé e feliz, mesmo sem a minha mãe, meu pai conseguiu suprir todo afeto e carinho que me faltava, sempre fomos nós dois, isso já me basta. Só que eu não imagina, que o verdadeiro problema est...