Desgraçado, veio me cobrar de algo que não existe, não posso viver minha vida mais? Não existe isso, não existe!
Ah, mais quando você aceitou ser mulher de bandido, você aceitou as condições. Não aceitei nada, apenas queria tentar fazer dar certo, agora me pergunto como eu faço isso sozinha!?Fico parada assimilando tudo isso, era o que me faltava. Bacana, ele vir me cobrar as coisas, na hora de agir no certo comigo não pensou.
- Quem será? - lego meu celular e vejo a dona do salão me chamar para ir lá.
Confirmo que vou e corro laranja me arrumar, peço um uber e me arrumo como um tiro. Fico ali, fecho a minha casa, e logo o uber chega.
Passo o endereço e vou conversando com o senhor até o meu destino, compro algumas trufas dele, muito humilde.
Trabalho bastante, faço presença, tiro fotos e tudo mais. Volto extremamente arrumada pra casa, vejo os meninos na barreira e subo para comprar alguns salgados. Passo por eles que me encaram, finjo não ver nada, apenas ignoro. Fábio desce com a moto e me encara, apenas faço o mesmo que fiz com os meninos e continuo o meu caminho.
- Dona Marlene - chamo a mesma no balcão, que vem correndo me abraçar.
- minha filha, que saudades de você - me agarra bem forte.
- Estou com muita também, esse final de semana eu venho ajudar vocês aqui. - ela me olha e sorri.
- o meu amor, eu sei que está corrido no outro trabalho. - ela carinha o meu rosto. - fica em paz, estamos dando conta e muito orgulhosos de você.
- estou ganhando uma grana boa fazendo presença, fora os seguidores que estão crescendo pra caramba. - ela sorri.
- O prato do dia é Lasanha, vai querer!? - ela sorri - você ama lasanha. - meu sorriso cresce na hora
- Vou siiiiim - falo - Mas, vou levar pra viajem, estou morta. Coloca algumas coxinhas e pastei de carne também. - ela sorri.
- Tudo bem, vou fazer suas coisas. - ela fica conversando comigo enquanto faz o meu pedido e logo vejo Fábio entrando no bar também e se sentando ao meu lado.
- O seu Zé, pega um breja pra mim - ele diz. Meu vô de coração vem, e trás o pedido dele, e me da um beijo na cabeça, me abraçando.
- Aqui minha menina. - Dona Marlene diz - por conta da casa - ela me olha sorrindo, aquele sorrido lindo
- Nada disso, faço questão de pegar. Vai ser a primeira coisa que vou pagar com meu dinheiro que estou ganha do no salão. - Dou o meu melhor sorriso. - quanto deu?- pergunto
- Faz assim, a lasanha é sua e o suco, tu só paga os salgados meu amor. Meio a meio - faço cara de brava e ela também faz
- Af, tudo bem. - ela me diz o valor e eu passo meu cartão no débito. - Obrigada vó, entro na parte do balcão, dou um beijo nela e no seu Zé. Os dois se abraçam e ficam me vendo sair, vou descendo devagar comendo uma coxinha. E sinto alguém vindo atrás de mim, olho para trás e Fábio me encara.
- o que você quer!? - parei um pouco para olhar ele
- Você - diz vindo bem devagar
- Eu hein, sai do meu pé chulé. - falo - desinfecta - ele me encara
Desço mais rápido e ele continua me seguindo, quando chego em casa, abro o porta e vou entrando. Quando vou fechar ele me impede, empurro o portão, mas ele trava com as mãos.
- Deixa eu ficar com você hoje, por favor! . - nego - por favor cara, não vou arrumar briga.
- Não, vai embora - encaro ele
- Aly - ele diz - Bê, por favor - suspiro
- Não, não, não - olho em seus olhos - Vai embora, eu estou cansada, não quero ser perturbada.
- Vamos conversar, eu faço uma massage. Você gosta da minha massagem, lembra!? - Se aproxima.
- Não Fábio, não quero! - encaro ele - Vai ficar com a tua mulher, vê se me erra. - empurro o portão e tranco o mesmo, deixando ele lá.
Entro, deixo as coisas na mesa e volto para trancar a porta. Ninguém merece, chato demais!.
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A DAMA DO TRAFICANTE
Teen FictionEm meio de tantos problemas, eu conseguiria me manter de pé e feliz, mesmo sem a minha mãe, meu pai conseguiu suprir todo afeto e carinho que me faltava, sempre fomos nós dois, isso já me basta. Só que eu não imagina, que o verdadeiro problema est...