Capitulo 35

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Fábio Henrique 🍁

Encaro os papéis na minha mesa e começo a contabilidade, um dos vapores me avisou que a Carolina está de volta. E uma parada louca rolou dentro de mim, me nego a continuar com isso na cabeça e começo a fazer as contas do mês.

- Patrão, tem uma moça querendo falar com você. - ele me fala no rádio.

- Não estou pra ninguém - digo

Escuto uma movimentação, mas não me importo, quero que se foda. Vou focar nas minhas coisas.

- Nem mesmo pra mim Fábio? - levanto a cabeça e vejo a loira terrorista dos meus sonhos.

- O que você quer? - pergunto

- Vim te ver ué - se senta na minha frente.

- não tem medo de morrer porra? - largo minhas coisas na mesa.

- Você não teria coragem de me matar - ela diz sorrindo, eu sei que você ainda me ama.

- Garota - me levanto e pego ela pelo pescoço. Ela da um sorriso e geme

- Está mais forte - diz passando a mão no meu braço.

Encaro essa vagabunda e por um momento, vem a vontade louca de foder ela aqui. Ela ainda me causa coisas, que nenhuma outra causou.

- Saudades de quando você me pegava assim, na nossa cama. - ela diz - lembra?

- O que você veio fazer aqui no meu Morro de novo? - pergunto.

- Preciso de um lugar pra ficar - diz - Eu fui obrigada a roubar você amor. - ela diz

- Obrigada? - pergunto - conta outra - aperto seu maxilar

- É sério, eu nunca trairia você Fábio, sou apaixonada por você. - fala

- E porque não me contou? Eu resolveria isso. - falo e ela chega mais perto. 

- Não queria te por em risco - chega com o rosto mais próximo ao meu.

- Você é uma vadia mentirosa, traidora. - falo com raiva.

- traidora? Eu? - ela me encara - Você que é, mal esperou eu ir e colocou outra no meu lugar. - ela diz - você acha que eu não sei?

- Você foi embora, queria o que? - perguntei

- Achei que você me amasse. - ela diz chorosa.

- porra, eu amo você ainda. - digo sem pensar, ela sorri. - mas não te quero mais

- Não vou desistir de você, quero ficar com você amor. - ela chega perto de mim e me empurra na cadeira, se senta por cima de mim.

Sinto um beijo feroz e quente, no começo eu me recuso, mas a saudade vem e eu retribuo o beijo na mesma intensidade. Que saudades dessa boca 

- Fábio seu puto, vamos lá no bar com a Alicia e os... - Lorena chega entrando, ela me encara e vejo a raiva em seus olhos.

- O que essa patifaria é essa? - pergunta

Empurro Carolina do meu colo e fico sem reação.

- Não acredito nisso cara. - ela me encara desapontada

- Carolina, vai embora - falo e ela me encara.

- não, eu cheguei primeiro - ela olha feio para Lorena

- anda, vai logo - falo e olho ela

- Ok amor, depois conversamos  - assinto e Lorena me olha indignada.

A loira sai e fica só eu e a minha amiga.

- É sério isso? - pergunta - acha certo? - ela me encara

- Não te devo satisfação - digo

- Realmente, mas pra Alicia sim - ela me olha. - Uma igual a ela você não acha, isso eu garanto.

- Acho, buceta é o que mais tem por aí - falo

- Então deixa ela livre caralho. - Lorena fala. - vai ficar gaiando a mina?

- Ela vai ficar comigo até eu me cansar! - ela me olha feio.

- Vou contar pra ela. - Lorena fala.

- ela não vai acreditar em você, quais provas você vai fazer isso? - debocho dela

- Ela vai acreditar em mim - ela fala convicta

- Pode até dizer, só que quem vai sofrer as consequências dos seus atos, vau ser sua amiga. - ela me olha incrédula.

- Você nunca gostou dela - Ela me olha feio.

- só que não deixa ela viver, que decepção

- Gosto de comer ela, amor é para os fracos. Eu não sou fraco. Aliás, ela já sabia como eu era. - falo - Não tem que exigir nada.

- Então, vocês tem o que? - Lorena pergunta.

- Nada - falo

- Ótimo, posso arrumar uns contatos pra ela então - meu sangue ferve

- Você não é louca - vou até ela.

- Pode pensar então. - diz

- Lorena, Alicia é minha até quando eu querer, não se meter - falo nervoso - se não, sinto muito. Você vai pagar por abrir a boca. - digo

- Você é um nojento. - ela sai com lágrimas nos olhos.


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