Capitulo 27

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Fábio Henrique 🍁

Baile está um fervo, do jeitinho que eu gosto, fiquei com duas doidas ali, mas tô suave, quero so beber meu whisky e fumar meu negocinho e ficar suave.

Vou na grade olhar o movimento, gosto de ver as pessoas assim. Distrair a mente sempre faz bem, baile é queimado lá fora, mas porque o povo só sabe as coisas ruins que acontecem. Mas quem curte o bagulho da responsa, sempre volta.

- Bora pegar as gatinhas, uma orgia fodida ali - Leandro me chama

- Vai lá, tô suave. - digo me sentando

- Que suave seu cuzão, bora aproveitar que as bebês estão no pique - Diz esfregando as mãos.

- Tô tranquilo irmão, vai lá - ele me olha com cara de tédio e sai.

Lorena vem até mim e se senta, fico parado olhando ela que sorri. Quer alguma coisa, só pode!

- Negando mulher? - pergunta rindo

- Quero mais esse caô não - digo e ela ri

- Não quer porque não arrumou uma que fecha na responsa - ela diz - você  - aponta pra mim - tem dedo podre - pega um espetinho do prato e come.

- Dedo podre uma porra - falo olhando ela que debocha - Cadê tua amiguinha? - pergunto curioso

- Foi pra casa - ela diz comendo um pedaço de frango

- E tu? Vai não? - ela assente

- Já já, tô filando a boia - acabo rindo

- Queria comer pastel com vinagrete   - ela fala

- se é louco, bom demais cara - ela concorda.

- Chamar a Alicia pra fazer - ela fala

- Ela manja? - pergunto

- Faz coxinha, empadinha, quibi  - ela diz comendo e bebendo coca.

- Treinada - falo

- Quando ela fazer, eu te levo pra tu comer - ela sorri pra mim, eu amo essa filha da puta, minha irmã

- Quero ver em - ela sorri

- Confia, essa semana ela vai fazer - diz

- Eu levo os barulhos pra gente comer - falo normal

- Boa, doce de preferência  - aponta pra mim.

- Pra mim deu de baile, vou pra casa. Quer carona? - pergunto e ela assentiu.

A gente se levanta, Lorena pega os espetinho e trás embora. Dou tchau Lara os aliados e desço a escadinha.

- Larica da porra em - falo vendo ela comer o quarto espetinho

- Eu tô pra caralho - Lorena não estava loucona como de costume. Estava suave

- tem que comer mesmo, melhor coisa que tem. - ela sorri e faz toquinho com a mão.

A DAMA DO TRAFICANTE Onde histórias criam vida. Descubra agora