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Depois daquela cena eu me encolhi, apenas donbrei as pernas e coloquei minha cabeça sobre os meus joelhos. Em posição fetal, deixei que todas as lágrimas que eu segurei saísse.

E daí?

E daí que eu sou assim? Eu apenas não sei, tudo parece me atingir com tanta facilidade, não queria der assim "sensível"... digo nessa forma para não dizer a mim mesma que sou uma fraca.

Ouço a porta ser aberta, e sem sair daquela posição tento cessar os soluços, tentando se recompor. Sinto mãos em meus ombros, e por incrível que pareça eu reconheço esse aroma.

-- Jungkook? -- minha voz estava meio embaçada mesmo com eu tentando não tomar isso presente.

-- Aish Ivy, não seja tão fraca -- ouvi sua voz que transmitia uma ordem e não um pedido, soou meio grosso talvez?

-- eu queria -- o encarei -- Você é tão bom comigo! Porque apenas não me liberta logo? Me deixa ir para casa? --

-- Eu não posso --

Voltei a não encara-lo, senti um peso sobre a cama, suas mãos foram até as minhas bochechas e eu novamente o encarava agora de frente a mim.

-- eu vou te ajudar Ok? Não posso te tirar daqui, mas eu não deixarei que seja um inferno. --

Eu ainda me perguntava como Jungkook ainda aceitava as condições do Pai.

-- porque? Porque vai fazer isso? --

Ele pareceu pensar, tirou as mãos de mim.
Bagunçou seu cabelo cabisbaixo e novamente me encarou.

-- eu não sei -- eu ri por conta da bagunça que estava seu cabelo -- realmente não sei -- riu -- quando eu descobrir, eu falo. --

-- está bem. Obrigado Jungkook por me livrar de sei lá oque que seu pai iria fazer -- afirmou com uma aceno de cabeça.

-- Ivy, vamos manter essa aproximação em segredo --

Agora foi minha vez de confirmar com a cabeça. Jungkook era atencioso, perguntou se eu estava com fome, ou queria tomar outro banho no quarto dele. Mas apenas disse que estava bem.

Acabamos que ficamos lá conversando, e eu nem lembrava mais o porque estava chorando. Jungkook me fazia bem, sua presença me fazia esquecer de onde estou.

-- Lá tem uma TV, podemos assistir também. -- disse.

-- eu não quero ir a seu quarto -- ele já estava citando pela décima vez algum canto divertido do quarto dele que podia nos entreter.

-- Você é tão chata -- revirei os olhos e lembrei de um lugar que queria conhecer.

-- Jungkook! -- ele me olhou -- me leva naquela sala onde você treina? --

O garoto pareceu pensar mas apenas assentiu. Foi até a porta e eu estava logo atrás dele. Olhou aos lados do corredor, segurou minha mão sem ao menos me encarar e me guiou até o lugar onde eu já conhecia o caminho.

Descemos as escadas, e tudo estava completamente escuro. Logo ele ligou a luz e pude ver tudo que tinha ali, não era muita coisa pois o lugar era pequeno, mas diria que é o suficiente.

-- ainda prefiro jogar vídeo game no meu quarto -- ouvi o garoto protestar.

-- Você é um garoto tão normal.

Disse sentando em uma mesa que havia no canto do lugar.

-- porque não seria? --

dizendo aquilo Jungkook se aproximou e ele estava quase entre minha pernas, aquilo de alguma forma de deixava nervosa. Isso é normal para Ele? Essa aproximação? Esse garoto se faz de inocente.

-- Ah... seu pai -- argumentei.

-- Não influenciou muito no meu caráter -- sorriu -- e Você?

-- Hum? -- acho que me perdi concertada em seus dentes que em minha conclusão pareciam com os de uma criança de tão fofos.

-- seu pai te obrigada a algo? --

-- Jungkook olha para mim... --

Ele pareceu confuso, o empurrei de leve, o tirando da minha frente e fui até o saco de pancadas que tinha li. Com toda a minha força eu o soquei.

Nem se mexeu.
Não pesava que era tão duro.
Olhando minhas mãos vermelhas eu ouvia de fundo as risadas de Jungkook.



~

A: sério, essa agr é a capa oficial.

Queria postar mais porém esqueci meu caderno ;-;

My Mistake - JK (Duologia) Onde histórias criam vida. Descubra agora