Depois de se despir foi direto tomar um banho, havia adorado a banheira do quarto, Tinha que admitir.
Quando Laís voltou, ele já tinha se deitado. Ela não tinha pensado nisso. Deitou-se em seu lugar, tensa. Já ele se divertia com o desespero dela. Christopher estava quase dormindo quando sentiu uma mão delicadamente lhe abraçar pela cintura. Laís dormira, e no frio que estava fazendo se aconchegou na fonte de calor mais próxima Ele !!! . Ela tinha um perfume floral. Ele a envolveu nos braço, e sentindo seu cheiro, dormiu também.
No dia seguinte Laís acordou antes do esposo. Assustou-se ao perceber que estava enlaçada com o marido. Recuperou-se do susto ao olhá-lo. Christopher dormindo era diferente. Não tinha aquela imagem sóbria e aterrorizante no rosto. Ele respirava superficialmente, o rosto e o peito nu, corados. Era tão... Era tão... humano. Ela se levantou devagar e o cobriu, o dia estava frio como o anterior. Ela encheu a banheira com água borbulhante, e após prender os cabelos entrou no banho. Amparou a cabeça na borda da banheira e fechou os olhos, sentindo cada pedacinho do corpo despertar na água quente. Estava assim há alguns minutos quando duas mãos quentinhas tocaram seu ombro, fazendo-a se assustar.
—Shiii—Era Christopher. —Sou eu.
—Como se isso me acalmasse. —Laís respondeu em alto e bom som.
E então ele começou a alisar o ombro e o colo dela sutilmente, fazendo-a se assombrar e relaxar ao mesmo tempo.
—Bom dia, mon coeur. —A voz rouca fez a menina estremecer. Era incrível o domínio que ele tinha sobre ela.
—Bom d... —A frase se perdeu quando ele lhe beijou a orelha.
Devagar ele começou a massagear o ombro de Laís, que como da outra vez esqueceu de tudo. De vez em quando ele lhe beijava a orelha, o pescoço, o ombro, como se estivesse pesquisando suas reações. E ele estava mesmo. Se deliciava ao ver a pele dela estremecer, arrepiar. Os suspiros dela eram como melodia pra ele. A moça estava completamente distraída, tanto que não viu quando ele se levantou, tirou a roupa, afastou ela um pouco e se sentou atrás dela na banheira. Só veio despertar quando sentiu suas costas tocarem no peito quente dele. Ela se retraiu, mas ele a segurou.—Calma, eu não vou te machucar. —Ele a puxou de volta, deixando-a se deitar em seu peito.
—Tenho minhas dúvidas. —Contestou, mas se deixou acariciar.
Christopher acarinhava a barriga dela por debaixo d'água e lhe beijava a orelha, vez ou outra. Ela sentia o peito dele confortando suas costas, e após algum tempinho começou a acariciar a coxa dele. Logo ele já estava sorrindo com isso. Após algum tempo ele lhe beijou a bochecha. Laís virou o rosto instintivamente com isso. Nem houve tempo de se condenar, quando sentiu a respiração dele em seu rosto, logo fechou os olhos. Christopher observou o rosto dela por um momento. Seus traços finos, a pele delicada. Ele levantou a mão de dentro d'agua, deixando a outra na barriga dela. Pousou a mão no maxilar dela e a beijou levemente. Até o gosto era doce, suave. Após um tempo os dois já se beijavam com concupiscência. Chris havia virado a esposa pra si, agora ela estava deitada na barriga dele. Ele segurava a nuca dela, puxando-a pra si, e ela o segurava pela cintura, abraçando-o. As vezes ele descia os beijos pelo pescoço e pelo colo dela, sedento por sua pele, e Laís mesmo tímida com a situação jogava a cabeça pra trás, aos suspiros. Sentir os seios dela em contato com seu peito aos poucos estava pondo-o a loucura. A sensação boa da noite retrasada voltou a Laís quando sentiu a mão dele lhe acariciando constantemente. Às vezes ela deixava escapar pequenos gemidos, e corava violentamente com isso, mas ele não parecia perceber. Logo já tomava sua boca de novo, e tudo estava perdido. Christopher despertou quando se sentiu rígido, rígido o suficiente pra entrar nela, o que já estava acontecendo aos poucos, involuntariamente. Mas não podia continuar assim, apesar de ser irritante ao extremo, Laís não merecia ser usada.
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A Nobreza
RomansA Nobreza Antoni por inconsequência havia cometido um erro. No nascimento de Laís sem que a mulher soubesse havia prometido a filha em casamento. Cinco anos se passaram e foi então que ele contou a esposa que a pequena filha do casal seria entregue...