Capitulo 52 A GRANDE FESTA

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-Eu quero uma grande fachada preta, na parede principal do espaço, com o nome dela em letras prateadas. Nada muito chamativo, mas que fique claro que o foco da festa é ela.-Giorgia assentiu e continuou anotando

Era tarde. O tempo estava menos frio que o de costume. Laís estava sentada no colo de Christopher, num banco que ficava embaixo de uma arvore, no jardim. Christopher abraçava ela com os dois braços pela cintura, e ela dava instruções a Giorgia, que anotava tudo atentamente. Isadora estava em seu carrinho, brincando com sua bonequinha de pano. Era uma menina saudável pros seus 9 meses de vida.

-No bufê, eu quero de tudo. Tudo que houver pra festas de crianças, é claro. Isso eu resolvo depois. As mesas, as toalhas serão duas pra cada mesa, uma rosa por baixo, e uma dourada clara por cima. O enfeite...-Ela pensou um instante.-Os enfeites. Seria perfeito um I e um S prateados, enlaçados um no outro, prendendo uma rosa em botão, cor de rosa clarinho. Você sabe onde eu posso encontrar isso?

-Não faço ideia, senhora. Os aniversários de um ano, em geral, não são tão sofisticados quanto o da menina Isadora será. Mas posso mandar alguém procurar, talvez encontremos.-Giorgia observou, pensativa.

-Será difícil de encontrar. É uma pena, ficaria perfeito.-Laís lamentou.

-Desenhe como você quer que fique, e eu mandarei fazer pra você.-Christopher murmurou, divertido com a pele do pescoço dela.

-Sério?-Perguntou, virando o rosto pro marido.

-Se me der um beijo.-Impôs, erguendo o rosto pra ela.

-Depois.-Brincou, empurrando o rosto dele, que riu, beijou a mão dela, e voltou-se ao seu pescoço.-Então, eu farei o desenho e mandarei a medida pra fazerem. Encomende as toalhas com um tecido flexível, pra que não fiquem tensas nas mesas, e as toalhas douradas devem ser um pouco menores, pra que seja visível as rosas debaix... Christopher!-Repreendeu, se arrepiando com um beijo chupado que recebera no pescoço. Ele riu.

-O que?-Perguntou maroto, beijando a marquinha que ficou.

-Pare com isso.-Repreendeu dando um tapinha nas mãos dele que estavam em sua barriga.

-Porque?-Questionou, como se isso não fosse obvio.

-Porque si...-Ela fechou os olhos, estremecendo com outro beijo que recebeu.-Giorgia, pode ir agora. Depois eu lhe dou mais detalhes.-Giorgia sorriu e saiu de perto, sumindo em direção a mansão.-Qual é o seu problema?

-Você.-Murmurou no ouvido dela, que sorriu, fechando os olhos, sentindo o hálito quente do marido no seu ouvido.-É convidativa demais pra mim. Chega a ser apelativo.- Laís sorriu, apaixonada, pro marido, e o beijou

-Escute, você precisa parar com isso.-Reclamou, dando impulso pra se levantar.

-Não! Fique.-Pediu com uma carinha irresistível.-Eu paro, se é isso que quer.

-Não é isso que eu quero, você sabe que não.-Ela acariciou o rosto dele, que sorriu.-Mas é que não dá pra você me agarrar, me jogar no chão e me ter aqui, na luz do dia.-Explicou obviamente.

-Porque não?-Perguntou, animado com a ideia.-Posso te possui aqui, veja, a grama é fofa.-Ele apontou pra a grama verdinha, e Laís riu gostosamente.

-Christopher!- Gritou, alarmada, quando ele deitou com ela no chão. Ele deixou o peso cair por cima da esposa rindo divertido.-Eu também te amo.-Respondeu, beijando-a docemente.

Christopher segurou o rosto da esposa levemente, e se aprofundou no beijo. Laís via o céu cada vez que sentia a língua do marido invadir seus lábios, apossando-se de sua boca sedentamente, como se ela fosse o ar que ele respirasse. Ela não sabia, mas era como se fosse. Ela, inconscientemente pôs a mão em cima do pulso da mão que ele segurava o rosto dela, e se entregou a ele. O beijo durou até que Isadora gritou, avisando que cansara de segurar vela.

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