Capítulo 41

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Cheguei, estou merecendo umas tijoladas pela demora mas estou de volta. Infelizmente a historia esta chegando ao fim gente, então não vou mais demorar a postar. Fiquei esses dias parada por culpa de um resfriado daqueles mas hoje tem capitulo novo e amanhã também,  não vou dar spoiler do que pode acontecer amanhã....
Boa leitura fofis 😙😙😙😙

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Aaron

- O que ainda estão fazendo aqui ? Precisam entrar lá minha mulher esta la dentro façam alguma coisa - falei alto o suficiente para deixar o delegado de olhos arregalados.

- Não podemos entrar agora como você mesmo disse sua esposa está lá dentro não posso fazer nada pelo menos não agora. - ele desviou sua atenção para o outro policial que falou algo em seu ouvido. Começaram uma rapida conversa da qual consegui ouvir poucas palavras.

Enrico parou ao meu lado com as mesmas feições preocupadas que as minhas. Mais pelo menos três viaturas pararam em frente a casa e a pequena praça do outro lado da rua já estava acumulando pessoas, poucos olhares curiosos e alguns preocupados. Nenhum sinal venho de dentro da casa, ate parece não ter ninguem. Alguns policiais deram a volta na rua a mando do delegado que a essa altura já soava mais que panela de pressão, enquanto tentava se livrar dos adornos pesados em sua cintura. Foi questão de milésimos de segundo quando Lola parou em frente ao delegado, nem mesmo a vi passando pela multidão.

- Isso é culpa sua delegado, se tivesse feito o seu trabalho esse homem já estava presso a muito tempo, façam alguma coisa rápido. - Enrico tentou acalma-la como sempre fez, mas esse estava muito nervoso e sua tentativa pareceu nao funcionar.

- Nós estamos fazendo o possivel, não posso invadir a casa poderia acontecer algo muito pior. - ela não se conformou com essa resposta.

- Eu posso entrar delegado, posso entrar pelos fundos em silêncio se o senhor me deixar usar uma arma eu posso ....

- Você não está no seu país rapaz é melhor deixar isso com a gente. - ele saiu sério, poderia soca-lo agora.

- Lola onde você estava ? Por quê saiu de casa e deixou a Lily sozinha ? - Perguntei um pouco alto tentando repreende-la, ate eu mesmo me assutei com o tom de voz que usei.

- Eu precisei sair com sua mãe a Lily não esta sozinha e ela disse que não teria problema como eu saberia que isso iria acontecer - respondeu praticamente gritando, estava tão nervosa quanto todos aqui.

- Tudo bem, a última coisa que temos que fazer agora é termos ataques de raiva, melhor esperarmos. - falou olhando para nós dois.

A multidão já juntava aos montes em frente a casa, os policiais eram poucos pra conter todas essas pessoas curiosas, já se passaram pelo menos dez minutos nos meus cálculos, nem sequer um ruido foi ouvido de dentro de casa, meu medo é que possa ter aconteceido alguma coisa. Lola já precisou de atendimento médico, a ambulância parada um pouco ao lado não estava ali exclusivamente para atende-la, foi mais uma precaução para o que pode acontecer lá dentro. Isso me deixou mais preocupado ainda. Mais viaturas chegaram, me pergunto se é realmente necessário todos esses policiais já que não estão fazendo nada aqui, queria gritar que são todos incompetentes. Alessandra chegou cansada e ofegante, parecia ter corrido por minutos, mais uma pessoa aflita pra me deixar ainda mais nervoso.

A rua estava quase silenciando completamente mas levou pouco tempo ate o murmúrio voltar dessa vez mais alto e os policiais ajeitarem suas posturas. O barulho de um tiro saido de dentro da casa foi o motivo para isso, sem querer meu coração apertou, poucos segundos depois foi ouvido mais um tiro, dessa vez as conversas se tornaram mais altas e os policiais jê se preparavam para alguma coisa. Mas não aconteceu nada, outra vez voltou a ficar tudo em silêncio.

Meu irresistível chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora