Capítulo 16

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Aaron

Chegei na empresa mais cedo antes de ir para o aeroporto, não quero admitir mas eu preciso disso mandei meu subconsciente pra merda e dei o braço a torcer, pra mim isso não é mas novidade e é por isso que quero ajuda-la. Subi até o último andar, por sorte ninguém me interrompeu pra falar alguma coisa, sai do elevador mas parei ao ver o Erick e a Lily se abraçando, já falei pra essa idiota não fazer isso mas ela não me escuta.

- Lily posso falar com você ? - eles separaram, ela pareceu ficar incomodada.

- Aaron você não disse que iria viajar ? Por que veio a empresa ?

- Erick da licença quero falar com a Lily urgente - peguei em seu braço e arrastei até dentro da minha sala - sua teimosa falei pra não deixar o Erick ficar te abraçando.

- Depois fala que não tem ciúmes - sosurrou mas eu ouvi.

- O que você disse ? - cruzei os braços a encarando sério.

- Eu ? Eu não abri a boca um segundo, você que tá ouvindo vozes do além - fez uma cara engraçada, quer dizer idiota.

- Esquece não vim aqui pra brigar com você, estou indo viajar e vim buscar meu beijo de boa sorte - ela me olhou assustada, suas caras e bocas são únicas. - e não reclama faz muito tempo que não nos beijamos.

- Aaron me explica o que tá acontecendo entre a gente ? Esses beijos e as outras coisas que fizemos me deixam confusa, se você acha que eu vou ser seu caso de secretária e ... - a beijei, ela fala demais e ao mesmo tempo não fala nada.

Queria isso a muito tempo, é novo pra mim admitir isso mas estou viciado nessa boca e nessa mulher, sinto que ela é minha quando retribui aos beijos ou toma a iniciativa. Por mim não largaria nunca, separei devagar e a vi com os olhos fechados e com boca levemente aberta, essa cena foi suficiente pra beija-la novamente, foi mais forte que eu.

- Você fala muito, poderia gastar esse tempo beijando essa boca linda - beijei mais uma vez antes de separar totalmente - Você não precisa se preocupar com isso agora, e não fica pensando do jeito que você é vai criar teorias malucas agora eu preciso ir.

Peguei a bolsa na mesa e passei por ela, mas senti sua mão no meu braço e me virei. Fui surpreendido por um beijo da mesma não pensei duas vezes e retribui, amo quando ela toma iniciativa.

- Não pergunte por que fiz isso, nem mesmo eu sei - agora ela estava com vergonha.

- Vamos antes que eu perca a sanidade e me atrase - sai na frente e ela depois.

Em poucos minutos já estava no aeroporto, fiz o check-in e entrei no avião. Para o meu azar uma mulher com uma criança pequena sentou ao meu lado, não que não goste de crianças mas elas são barulhentas, inquietas isso me estressa. Não demorou uma hora e a pestinha já estava chorando e se debatendo, deveria ser proibido crianças andarem de avião. Depois de um sufoco, já estava no limite, finalmente o avião pousou. Andei pelo aeroporto procurando pelo detetive e logo o avistei encostado em um carro.

- Sr Watson não esperava que chegaria tão cedo. - me ajudou a colocar a pequena mala no carro e entramos juntos.

- Peguei o primeiro voo, depois da sua ligação fiquei preocupado.

- Posso estar sendo precipitado mas boa parte da história agora faz sentido, o julgamento é amanhã e não se preocupe já tenho olhos e ouvidos dentro do júri. - disse prestando atenção na estrada.

- Quero saber de tudo que descobriu detetive. - falei impaciente.

- Na verdade esse caso não é muito detalhado, e o que descobri não foi muito difícil. - odeio essa enrolação. Parou o carro em frente um pequeno restaurante bem típico da Itália, sorri. - O que aconteceu ? Você já veio aqui ?

Meu irresistível chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora