Leila~
Eu tinha acabado de entrar na minha casa no Rio,tive que vom mais cedo que o previsto por conta de alguns problemas,Guto coloca as malas na sala e logo vejo minha filha descer as escadas e correr ate mim me abraçando.
Thamires- Mamãe eu senti tanto sua falta.
Eu- Tambem senti querida.
Thamires- Como foi a viagem?- Ela se afasta.
Eu- Otima conheci vários lugares,está me fazendo super bem morar lá,quando ira ir pra la querida?
Thamires- Não sei mamãe,tenho que fazer o Nick concordar com a ideia.
Eu- Espero que seja logo,em falar nisso cade o Gustavo?
Thamires- Voltou com a ruiva.
Eu- Voce não estragou tudo não é Thamires?
Thamires- É claro que não mamãe.
Eu- Assim espero,eu nao irei te perdoar se voce tiver feito alguma coisa com Gustavo,voce sabe que aquele menino é uma boma relogio prestes a disparar,um erro e tudo ira pelos ares.
Thamires- Por que mesmo isso?
Eu- Estou cansada de repetir essa historia pra voce Thamires,eu volto daqui a alguns dias pra França,tenho que resolver a papelada logo.
Thamires- Mas voce disse que...- A interrompo.
Eu- Esqueça aquilo Thamires,se algo der errado tudo ja estara mas fácil de ser resolvido.- A olhei seria.
Thamires as vezes fazia burrice por ser ciumenta demais,sei que o que fiz foi errado mas pretendo contar logo,e se precisar e eu não estiver aqui espero que Gustavo encontre os documentos e facilite um pouco.
Thamires- Eu preciso ir no Nick,seu quarto esta da maneira em que voce deixou.
Eu- Ok,cuidado.
Ela sai de casa eu suspiro alisando minha barriga.
Thamires~
Droga,droga,droga,droga.
Eu to ferrada muito ferrada.Eu saio de casa e pego o primeiro taxi que vejo e dou o endereço do morro do Tocha,assim que cheguei paguei a corrida e subi direto pra boca,bati na porta e entrei vendo Tocha mechendo em alguns papeis.
Tocha- Fala.
Thamires- Lembra de quando eu pedi aquele favor? Entao semana retrasada eu pedi para que fosse um pouco depois da virada do ano,eu mudei de ideia voce nao pode mais fazer aquilo.
Tocha- Por que?
Thamires- Minha mãe voltou pro rio,eu nao posso botar ela em risco e agora eu quero mais que o Gustavo se foda.
Tocha- Entao... Nao vai dar.
Eu- O QUE? COMO ASSIM NAO VAI DAR?
Tocha- Para de gritar porra,voce não me pagou Thamires eu nao recebi a porra do dinheiro,entao não vou fazer o que voce quer.
Eu- Voce nao pode fazer isso.
Tocha- Paga pra ver,agora rala.
Bira~
Eu tava na praça do morro de boa fumando minha erva quando escuto uma voz.
Let- Oi.
Bira- Eae.
Let- Tudo bem? Sumiu.
Bira- Tava resolvendo umas coisas no asfalto,e voce ta bem?
Let- To sim.
Ofereço o cigarro pra ela que pega e da 2 trago,ela me devolve e logo suspira.
Eu- Fala logo.
Let- Eu preciso de ajuda.
Eu- Ue por que?
Let- Sera que voce consegue um emprego pra mim la no asfalto? Qualquer coisa serve.
Eu- Acho que sim,por que?
Let- Deixa pra lá.
Eu- Conta logo.
Let- Eu não to conseguindo manter as coisas lá em casa,eu não trabalho e assim fica meio dificil.
Eu- Se quiser eu posso te emprestar um dinheiro.
Let- Nao precisa.
Eu- É serio Let,eu posso te ajudar.
Let- Eu te trago meus currículos depois.- Ela levanta e sai voltando a subir o morro.
Pego meu celular e mando uma mensagem para um amigo meu.
"Ei sera que consegue me mandar 2 cestas basicas?"
Ele manda a mensagem falando que deixaria no meu ape,aproveito e saio do morro chamo um dos carros do meu pai quando ja estava longe o suficiente do morro,vou pra o apartamento e ja vou falar com Lisa a empregada.
Eu- Lisa preciso que compre mistura para 1 mes mais ou menos,temperos,frutas,legumes e todas aquelas coisas que não vem nas cestas.
Lisa- Sim senhor Bruno,pra quem seria?
Eu- Uma amiga minha,meu pai ta no escritório?
Lisa- Sim esta lá em cima.
Eu- Ótimo vou la.
Subi as escadas e tirei um Halls do bolso da calça,coloquei na boca pra disfarçar o halito que eu estava,entrei no escritório vendo meu pai tirar a concentração do computador e olhar pra mim.
Eu- Precisamos conversar.- Ele assente e eu sento na cadeira a sua frente.- Estou pensando em ter minha própria digamos que "babá".
Estêvão- Ja nao acha que esta grande para isso?
Eu- Na verdade vai ser como a Lisa só que vai trabalhar somente pra mim.
Estêvão- Nao esta satisfeito com Elisa?
Eu- Estou claro,mas ela ja tem uns 50 anos,sempre precisa de ajuda pra limpar minhas prateleiras altas,entao pensei em contratar uma para aliviar um pouco pra Lisa.
Estêvão- Nao gostei da ideia.
Eu- Qual é pai,eu pago ela juro voce nao vai gastar nada,eu pago pra ela.
Estêvão- Sendo assim sim,quando vai começar a entrevista?
Eu- Na verdade ja tenho uma pessoa em mente,trabalhava para um amigo meu entao ja tem experiência.
Estêvão- Traga ela o mais breve possível para conhecer a casa.
Eu- Ok.- Sai de seu escritório e fui pro meu quarto.
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A Marrenta No Colegio Interno
Ficção AdolescenteUma marrenta rebelde passa dos limites com o pai e vai estudar num colegio interno,mas nada muda e ela chega com a confusão do seu lado e bagunça a vida de quem fala com ela. Brava,irritada,agreciva,boca suja são coisas que ela se tornou para se def...