Fã número 1 + [Fillie]- Concluída

Saudades de nós

Se quiser, dê play na música agora! Boa leitura!

Let her go-Passenger

[...]Only know you love her when you let her go
And you let her go

Millie's pov

O caminho foi conturbado. Me sentia estranha e mal, por ter flashbacks na minha cabeça e não saber porque ou o que significavam. Talvez até...impotente?

Se aquilo estava na minha cabeça, e sendo repetido varias vezes tinha algum significado e eu tenho que dar uma certa importância, certo?

Não entendia o porquê do Finn, dos beijos, e de Íris. Sim, claro, ela era uma pessoa horrível, mas sumiu há 5 anos.

Na verdade, nem sabia como tinha chegado no hospital e, sempre que perguntava, me ignoravam ou mudavam de assunto. Porque isso? Não posso nem saber de mim pelo menos?

Cheguei em casa, e, pelo que aparentava, ela estava vazia. Minha mãe no trabalho e Ava tinha comentado algo sobre ir na casa da sua amiga. Não tenho prestado muita atenção nisso, já que tenho me concentrado em tentar lembrar de alguma coisa sobre o dia que eu cheguei no hospital.

Largo a bolsa sobre a ilha da cozinha, e vou para o meu quarto.

Quando chego lá, me jogo na cama, tentando pensar numa solução, já que perguntar pra minha mãe e pra Ava não tinha adiantado nada.

Narradora's pov

Promessas... Já pensaram no significado que essa palavra tem? E amar...? E, gostar...?

Gostar é apenas um crush, uma paixão platônica, rápida.

E amar é... ah é simplesmente incrível. Verdadeiro, sincero e recíproco.

Finn sentia isso por Millie, por mais que ele ainda não tinha percebido totalmente. Quis seguir o caminho da frieza, e dizer pra si mesmo que não tinha sentimentos, enquanto uma parte dele estava presa a Millie, que nem se lembrava dele. Mas ah, ela tentava e sofria muito por não conseguir. O médico tinha proibido que contassem a ela sobre sua vida, com medo de que ela sofresse algum trauma.

Ela não tinha sofrido nenhum trauma, mas isso não significava que ela não estava sofrendo. Queria entender mais sobre sua vida, mais sobre ela mesma.

Finn esteve jogado na cama, na mesma posição que ficou na uma semana e meia e que só chorava. Repensava se valia mesmo aquela sua nova personalidade, fria e como ele se intitulava, sem sentimentos. Tinha deixado Millie ir, e só queria voltar correndo atrás dela. Ele a amava mais que tudo, mas estava cego por seu sofrimento. Queria apenas poder ir na casa dela e a contar tudo que tinha acontecido, desde do dia que se conheceram até o dia da briga. Queria a tomar de volta nos braços, a beijar e ficar atoa com ela, porque mesmo assim seria divertido. Não se tratava do que fazer, porque só a companhia dela contava. Ele a ama. Isso se trata de amor e não de simplesmente gostar.

Millie's pov

Depois de tanto rodar na cama, e de tanto ter relutado sobre essa ideia, resolvi tentar, já que não custaria nada. Pego meu celular, e disco o número da Maddie, que estava uns dias em Atlanta.

-Oi amiga!— Maddie diz, assim que me atende.
-Oi, preciso que venha pra cá, para conversarmos.
-Sério?
-Sério. Pode vir agora?
-Já estou a caminho. Daqui a cinco minutos chego aí.
-Ok!

Desligo e vou pra porta.

Como dito, em 5 minutos, Maddie chega em seu carro.

-O que houve?— ela diz, logo que saiu do carro.
-Lá em cima.

Entramos e fomos direto pro meu quarto.

-Fala logo, to ficando preocupada.

A gente se senta na cama.

-Então, eu fui para o hospital certo? Quero saber porque estava lá e...
-E...?
-Minha história com o Finn.

Ela abriu a boca, mas pareceu desistir logo depois, porque fechou a mesma.

-São ordens médicas Mills...
-Madds, por favor. Não sabe o quanto que eu estou sofrendo com isso.
-Eu não vou te contar nada.
-Porquê?
-Porque é ele que vai fazer isso.

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Maria💕