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Alexia acordou no meio da noite e percebeu que Octávia não estava na cama, nunca entendeu o porquê da tenente nunca aceitar que dormissem juntas. Após ir ao banheiro, Alex se sentou ao lado da Octávia no sofá e a olhou dormindo profundamente. A tenente tinha um sono muito leve, e ao perceber que Alex se aproximou, abriu os olhos e a fitou.

— Tudo bem?

— Não... por que nunca dorme na cama? Levante-se. Vamos.

Octávia sonolenta sorriu com o jeito mandão da Alexia e se levantou, foi ao banheiro e lavou o rosto, e logo se deitou ao lado dela. Alexia estava com o pensamento longe, elas se abraçaram em silêncio e ficaram ali, ouvindo a respiração uma da outra tranquilamente.

— Como se sente? Octávia perguntou olhando-a.

— Muito bem. E você? Já se acostumou com toda essa história?

— Acostumar não é bem a palavra... mas estou feliz, sou privilegiada por ter pais que sempre me amaram, e por ter conhecido a Beatrice. Ora, sempre senti falta de ter irmãos para brincar quando criança, ter a Beatrice é algo como um presente surpresa do destino.

— Ela parece ser uma pessoa legal.

— É estranho, confesso que fico olhando para ela ainda impressionada com nossas semelhanças. Pena que infelizmente não conheci Brenna.

— A gente jamais vai entender os mistérios da vida. Eu fico muito emocionada sempre que me lembro que ela nos salvou varias vezes.

Octávia sorriu um pouco emocionada e a abraçou mais forte, sentia uma estranha paz ao lado de Alexia. Alex que estava com a blusa levantada, sentiu sua barriga nua tocar a pele quente da tenente, sentiu-se molhada e ao mesmo tempo constrangida. Octávia beijou o pescoço da Alex que se arrepiou imediatamente, elas sentiam uma conexão diferente do que já experimentaram até agora, era como se não precisassem de sexo para sentirem conectadas, como se o abraço, o afago, e os beijos fossem o suficiente para transborda-las, porém seu lado carnal desejava a dias ter Alex em seus braços.

Octávia olhou para Alex e a beijou, as suas mãos percorriam a cintura fina da pequena enquanto sua língua buscava incessantemente a dela, sentiu que não iria conseguir se segurar mais do que aguentou até o momento, mordeu o lábio da Alex embriagada de prazer. Alex estava nervosa, mas não conseguia mais esconder sua excitação, puxou a blusa para cima deixando a mostra seus seios para a tenente. Octávia encarou seus mamilos e não demorou a colocá-lo inteiro na boca, a pequena sentiu aquela língua quente e molhada sugar levemente a fazendo suspirar. Octávia puxou o short da Alex de uma só vez encarando aquele corpo que desejava a tanto tempo, encostou a língua no umbigo da Alex e apertou suas coxas.

Alex estava entregue naquele momento, sua excitação era maior do que qualquer timidez que tinha em relação a tenente, Octávia analisou-a um pouco e se levantou, Alex podia sentir sua excitação molhar o lençol, Octávia algemou Alex sem tirar os olhos dela. Aquele era o universo preferido da tenente, ter o total controle do corpo de uma mulher, mas sentia-se diferente com Alexia, queria muito mais do que uma transa casual, sentia que aquela mulher era diferente de todas as outras que ela já havia estado.

Octávia deslisou os dedos até os mamilos apertando-os, acariciou os braços finos e as curvas da Alexia, desceu os dedos e percorreu sem pressa a virilha da pequena naquele momento, observou o quanto Alex estava molhada, olhou para a vulva dela com os pelos curtos, sentiu tesão ao ver Alex sem jeito, quanto mais tímida, mais a tenente ficava enlouquecida.

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