Após uma longa semana estudando tudo quanto pode, Octávia estava certa de que precisava acabar o quanto antes, queria ver Alexia e falar com ela. Resolveu dar uma pausa no planejamento e acompanhar de perto o ponto mais específico de sua operação, tráfico internacional de drogas e armamentos do exército e forças armadas que eram extraviados e negociados em uma falha na fronteira pelos próprios militares.
— Avise ao pessoal que estejam prontos, saímos em 1h.
— Octávia, eu não concordo, esse não é o protocolo. — Bruno argumentou tentando fazê-la mudar de ideia.
Octávia se virou e encarou Bruno que sempre discutia sobre suas ordens, sejam elas quais fossem.
— Você não está aqui para concordar com nada, se não aceita meus métodos pode voltar para casa. — Disse ela firme e concentrada.
Bruno engoliu seco, odiava receber ordens da tenente, sempre se fez de amigo para ter informações privilegiadas e informar algumas pessoas de dentro da corporação sobre os passos e atitudes de Octávia. Nunca aceitou que ela fosse tenente e não ele, já que entraram juntos, não aceitava que uma mulher tivesse mais prestígio e estivesse em um cargo acima dele, era machista, e não engolia o respeito que alguns tinham por ela. Bruno saiu informando as ordens da Octávia aos demais, voltou para o quarto que dividia com Octávia e começou a se arrumar, seria um dia de muito trabalho.
Octávia nunca foi muito regrada, sempre fugia dos protocolos iniciais, e sempre tinha êxito em suas operações. Ela agia com rapidez e cautela, mas não tinha paciência para ser metódica como a maioria deles eram.
— Se eu estiver certa, chegará uma nova carga de armamento das forças armadas hoje por volta de 22h, se tivermos sorte, finalizamos ainda hoje essa operação.
Bruce, um dos militares mais dedicados, se ofereceu para acompanhar Octávia e Bruno, que não se opuseram. Ele tinha um respeito inigualável, era exemplo de responsabilidade e paixão pelo que fazia.
Entraram na mata fechada separados em dois grupos, Bruno sempre ficava na cola da tenente, esperava por uma única falha, um pequeno deslize, qualquer coisa possível para assumir o lugar que achava que lhe pertencia, já Bruce procurava observar melhor o perímetro como um todo, sabia que um pequeno descuido poderia colocar todos ali em perigo.
Beatrice estava esperando Manu e Eduardo na cama, eles já tinham jantado antes de chegarem em casa e ela também, acabou indo jantar com uma amiga.
— A gente não demora. — Disse Manu beijando os lábios da Trice antes de desaparecer no banheiro com Edu.
Trice fechou os olhos ouvindo a própria respiração e relaxando, adorava estar ali, a espera deles. Eduardo apareceu e a beijou, Trice olhou-o nos olhos e sorriu, puxou a toalha deixando-o nu, sentiu as mãos fortes daquele homem tirar sua roupa com agilidade e soltou um gemido ao ver Manu nua se aproximar da cama.
Manu beijou com paixão, Trice enquanto Eduardo acariciava e deslisava a língua por seus seios, ele se afastou e ficou observando Trice e Manu, o beijo, o toque, os gemidos delas era algo enlouquecedor.
Trice olhou para Edu e o chamou, ele se aproximou e a beijou, Manu deslisou a língua pra dentro dela que gemeu enlouquecida soltando Edu e puxando Manu para um beijo apaixonado.
Eduardo penetrou Trice enquanto ela chupava Manu, envolvidos em um clima de total entrega. Eles estavam a cada dia mais apaixonados.
— Querem água? — Perguntou Edu se levantando.
— Quero amor. — Respondeu Manu.
— Estou com fome, pegue algo pra gente beliscar. — Disse Trice.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu anjo da guarda
SpiritualA vida da Alexia, uma mulher forte de 29 anos tornou-se um verdadeiro inferno desde que decidiu se separar do seu marido abusivo Rafael. Mas o que ela não podia imaginar, era que a mulher que a salvou, no dia em que ela pensou que morreria nas mãos...